5 lições para deixar de ser uma pessoa controladora
É fundamental reconhecer as próprias imperfeições para superá-las, a partir disso é possível refletir sobre atitudes que positivamente facilitarão esse caminho.
Suely Buriasco
De forma geral é muito fácil detectar as imperfeições dos outros, entretanto a mesma facilidade não é real quando se trata em reconhecer os próprios defeitos. A psicóloga e psicoterapeuta Renata Soifer Kraiser no site afirma que: “A atitude de controlar o outro pode aparecer maquiada por um interesse genuíno e sincero de gerar bem-estar, evolução, ou aquilo que o controlador enxerga como o melhor caminho a ser seguido pela pessoa a ser controlada“.
Comumente as pessoas controladoras não percebem que agem de forma manipuladora e sufocante, até que, de alguma forma, são levadas a refletir o quanto suas atitudes prejudicam a si mesmo e aos outros. Assim, antes de negar uma crítica, vale refletir sinceramente e, caso você se identifique como uma pessoa controladora, é importante mudar seu comportamento.
Algumas atitudes facilitam esse caminho:
1- Adquira autoconfiança
Por incrível que pareça pessoas controladoras são inseguras e, por isso, têm pavor de perder o controle sobre as pessoas e situações. Por medo de não saber como agir diante do imprevisto é que você tenta manter controle sobre tudo. Mas a vida não nos dá garantia de nada, então, trabalhe sua mente e confie mais em você; tenha mais calma e deixe os acontecimentos fluírem.
2- Equilibre a sua ansiedade
Bom lembrar Eclesiastes 3:1: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu“. A paciência é uma virtude cuja aquisição merece toda a nossa dedicação. Seja mais paciente diante da vida; trabalhe e espere a recompensa; aja e aguarde os resultados. Afinal, existe o tempo de plantar e o tempo de colher. Calma!
3- Aprenda a improvisar
Conscientize-se de que nem tudo sairá como você planejou, na verdade, quase nada será assim e sempre é preciso dar espaço para o improviso. É preciso aprender a seguir os acontecimentos como são e não como gostaríamos que fossem. O mesmo serve para as expectativas em relação às outras pessoas. Lembre-se que você pode conseguir o que deseja, mas terá que ser flexível e, muitas vezes, traçar planos alternativos.
4- Cuidado com as manipulações
Não tente forçar as situações forjando fatos, ideias ou palavras; isso pode dar certo por algum tempo, mas as consequências não serão nada promissoras. É importante ter consciência da necessidade de procurar ajuda terapêutica sempre que sentir dificuldades em mudar uma posição mental.
5- Coloque-se no lugar do outro
Isso sempre funciona; pense em como você se sentiria se alguém não respeitasse suas concepções e ditasse o seu comportamento. Imaginar o que você sentiria por essa pessoa, especialmente se tivesse que aceitar essa situação, também é importante para entender qual a impressão que você passa aos outros e desejar mudar.
O fato é que tentar controlar tudo é muito estressante; além de não conseguir, você acaba se comprometendo com mentiras e influências indevidas. Não vale a pena! O desenvolvimento da sensibilidade emocional, através da empatia e respeito ao sentimento alheio é uma maneira de se tornar mais dócil e humilde diante da vida.