5 razões urgentes para começar, hoje mesmo, a estocar alimento para a sua família

Não podemos esperar mais! As razões para começarmos a estocar alimento, água e outros itens de primeira necessidade estão bem na nossa frente!

Erika Strassburger

Armazenamento ou estocagem de alimento é uma prática milenar. José tornou-se o segundo homem mais poderoso do Egito na sua época porque não só previu os sete anos de escassez que assolariam toda aquela região, como sugeriu a estocagem de grãos durante os sete anos de fartura que os precederiam. Graças a esse plano inspirado, milhares de pessoas foram livradas da fome e da morte.

Não precisamos esperar por mais revelações, ou que as coisas piorem, para começarmos a fazer nosso armazenamento familiar de alimento, de água e de outros itens de primeiras necessidades. Temos motivos de sobra para nos preocuparmos seriamente com o futuro e o bem-estar de nossa família. Algumas razões estão bem na nossa frente:

1. Desemprego

De acordo com o IBGE, no mês passado o Brasil registrou o maior índice de desemprego dos últimos 13 anos para o mês, 1,9 milhão de pessoas sem ocupação. Isso representa quase 8% da população economicamente ativa.

Em meio à recessão econômica, alguns setores não somente não estão contratando, como estão reduzindo drasticamente seu quadro de funcionários. O cenário está tão instável, que nenhum trabalhador está livre de perder o emprego de uma hora para outra.

2. Desvalorização da moeda

A inflação acumulada do IPCA nos últimos 10 anos ficou em torno de 70%. Só nos últimos três anos o índice acumulado foi de 17,6%.

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Apesar de ser uma inflação altíssima, a situação é ainda pior. Segundo o Dieese, o principal alimento da mesa do brasileiro, o feijão, apresentou um reajuste de preço acumulado de aproximadamente 470% entre 2004 e 2014. Outros alimentos da cesta básica também acumularam reajustes muito acima da inflação.

Leia: Como alimentar sua família com um orçamento apertado

3. Doença ou morte

Como dizem por aí, “para morrer, basta estar vivo”. E para adoecer, idem. De acordo com o Ministério da Previdência Social, o número de pessoas que se afastaram do trabalho no ano retrasado, e entraram com o pedido de auxílio-doença, beirou 1,5 milhão.

Ainda que um pai de família (ou mãe) responsável pelo sustento do lar tenha direito a esse auxílio, ou seus dependentes à pensão por morte, a situação pode apertar, pois às vezes leva algum tempo para o benefício começar a ser pago. Além do mais, geralmente o valor recebido é menor (às vezes, bem menor) que a média dos seus últimos salários.

E, em se tratando de doença e morte, seja do provedor ou de qualquer membro da família, os gastos extras provocam um rombo no orçamento, principalmente se não há um plano de saúde, um seguro de vida ou uma reserva financeira.

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Leia: Adaptando a vida familiar por conta de um paciente de câncer

4. O clima, incluindo desastres naturais e ambientais

Não bastasse chuva em demasia em algumas regiões, seca em outras, temos assistido (ou vivenciado) com tristeza e pavor a vários desastres naturais na região sul e sudeste do Brasil nos últimos meses: ventanias, ciclones, inundações, granizos; e um desastre ambiental sem precedentes causado pelo rompimento de uma barragem no interior de Minas Gerais.

Sabemos muito bem que prejuízos eventos dessa natureza causam, tanto ao meio ambiente quanto a nossa própria vida:

  • Destruição de estradas, cabos e torres telefônicas, o que poderá nos deixar isolados até a chegada do resgate, e temporariamente sem acesso a mercados e outros pontos de venda de alimentos.

  • O abastecimento de água poderá ser cortado, deixando-nos dependentes da bondade alheia ou do socorro vindo de cidades vizinhas.

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  • O fornecimento de energia elétrica poderá ser suspenso, o que acarretará em perda de alimentos congelados ou resfriados, a impossibilidade de trabalhar, além de nos deixar no escuro.

  • O comércio poderá ser afetado, por isso não conseguiremos comprar alimento e outros itens de última hora.

  • Corre-corre em busca de água, alimentos e outros itens, que podem faltar nas prateleiras em pouco tempo.

  • O setor agropecuário pode ser afetado, o que acarretará em escassez e aumento no preço dos alimentos.

Leia: 9 passos para estabelecer um plano de emergência para você e sua família

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5. Outros infortúnios e imprevistos

Há ainda outras situações que podem nos privar de dinheiro e alimento por algum tempo, tais como:

  • Sermos roubados.

  • Um conserto de emergência.

  • Despesas sazonais, como IPTU, IPVA, compra de materiais escolares e uniformes, anuidade do cartão de crédito, e outros.

Ter alimento, água potável, material de higiene, remédios, isqueiro, velas, lanterna, pilhas e outros itens estocados poderá representar a sobrevivência da sua família, seja em época de escassez financeira e de alimentos, ou depois de uma catástrofe natural.

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Comece estocando alimentos para um mês de consumo. Depois aumente para dois, depois três, até o máximo que puder. O bom seria ter uma meta de armazenar para um ou dois anos. Um Kit de emergência de 72 horas para cada membro da família pode ser fundamental em casos severos.

Além do alimento, é importante ter uma reserva financeira para pagar as contas de luz, água, gás e outras despesas necessárias pelo maior tempo possível.

Para aprender um método barato e fácil para acondicionar os alimentos de maneira que fiquem livres de mofo, insetos, umidade e ainda durem por alguns anos, leia o artigo 12 ideias baratas para estocar alimento e outros itens de primeira necessidade.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.