Amando o outro com suas diferenças

Quando trabalho as habilidades da empatia e respeito, e as torno realidade em meu viver, passo a ter a condição de amar a diferença do outro.

Beth Proenca Bonilha

As escrituras dizem que é preciso que haja oposição em todas as coisas para que possamos crescer, fazendo nossas próprias escolhas.

Neste artigo, vamos falar sobre diferenças que não são, necessariamente, ruins. Na verdade, como diz a frase acima, será com as oposições ou diferenças que cresceremos, pois teremos a oportunidade de conhecer algo novo.

Ser diferente é natural do ser humano, aja vista que não existe uma única impressão digital igual à outra. Irmãos gêmeos são diferentes, até mesmo quando são gêmeos siameses são diferentes.

O que é difícil para o ser humano é aceitar ou até mesmo lidar com as diferenças, por menores que sejam. Isso incomoda, profundamente, um ao outro. Seja a diferença de cor, raça, religião, time de futebol, paladar, estilo musical, entre outras.

A dica principal para que a questão proposta pelo tema deste artigo seja solucionada resume-se em duas ações: empatia e respeito.

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Empatia

é a capacidade de se colocar no lugar do outro, não necessariamente para passar a gostar do que o outro gosta, mas para perceber como ele se sente bem da forma como escolheu algo ou por ser como é. Ao se colocar na posição do outro, o qual qualificou como diferente, pode-se sentir sua satisfação e felicidade, assim como você com suas próprias escolhas e diferenças na visão do outro.

Respeito

a partir do momento em que consigo usar de empatia e olhar a situação no prisma do outro, consigo desenvolver outro sentimento, o respeito, que nada mais é do que aceitar aquilo que não entendo, não gosto ou mesmo não conheço, mas que por ter empatia sei que é importante para meu próximo.

Quando trabalho essas duas habilidades e as torno realidade em meu viver, passo a ter a condição de amar a diferença do outro.

Mais uma vez, citando as escrituras, ressalto os ensinamentos do Homem que mais demonstrou amor pelos diferentes, Jesus Cristo. Quando ao se ver preso injustamente na cruz disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lucas 23:34) Essa foi a maior demonstração de amor aos diferentes que se tem conhecimento, pois ele usou de empatia ao se colocar no lugar de seus opressores e percebendo que eles faziam o que pensavam ser a verdade, usou de respeito pedindo que o Pai os perdoasse.

Amar requer vários outros atributos, entre eles estão a empatia e o respeito.

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Beth Proenca Bonilha

Graduada em Administração de Empresas com MBA em Empreendedorismo. Casada mãe de 6 filhos, avó de 2 netos. Atua profissionalmente como Analista Instrutora da Educação Empreendedora no SEBRAE - SP. Como hobby gosta de artesanato, música e leitu