Aplicando a Lei da Colheita nas finanças (ANEXO)

Podem as mesmas leis da colheita serem aplicadas em nosso cotidiano financeiro e econômico? Sim, veja como.

Antonio Alexandre Silva Neto

Quando falamos em colheita, lembramos de frutos. E frutos nos lembram sementes. As sementes raramente são associadas ao dinheiro, por essa razão vamos conhecer alguns aspectos da Lei da Colheita.

A primeira Lei da Colheita é: Tudo que semeamos, colhemos. Só se colhe aquilo que é plantado

Por exemplo, quando se planta sementes de laranjas a colheita será de laranjas e não de limões. Simples e óbvio assim.

Para ações iguais, resultados iguais. Não se tem um resultado diferente fazendo sempre as mesmas coisas e rotineiramente. Algumas pessoas desejam resultados diferentes, como, por exemplo, ter mais dinheiro, mais qualidade de vida, mais mantimentos na despensa, mas não mudam os hábitos ou atitudes para que isso aconteça. Ou seja, querem colher morangos, mas continuam plantando sementes de limão.

A segunda Lei da Colheita é: É preciso semear para colher

Em outras palavras, não colhemos o fruto antes de plantá-lo.

Isso nos dá outro ensinamento:

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Primeiro trabalhamos, depois recebemos e depois consumimos. Essa é a ordem, ou deveria ser a ordem natural. Mas comumente, primeiro consumimos para pagar somente depois. Ou seja, queremos comer do fruto antes mesmo de semeá-lo.

A terceira Lei da Colheita é: Para cada fruto há uma

época favorável para plantá-lo

Isso significa que ao plantar em estação não favorável perde-se a semeadura e o esforço por fazê-lo será inútil.

Qual a relação?

Planejamento. Os grandes equívocos em finanças acontecem por falta de planejamento. Entrar em um empreendimento apenas por que deseja ser patrão ou por que é moda sem que se tenha conhecimento ou treinamento será como plantar uma boa semente em época errada. Outro equívoco são compras feitas movidas por impulsos, sedução de marketing e modismos. Contas essenciais ficam para traz e geram inadimplência. Planejar e escolher a época favorável para se obter algo é seguir a ordem natural para se ter uma colheita constante.

A quarta Lei da Colheita é: Para cada fruto há um tempo de maturação para a colheita

Isso é bem claro. Veja na tabela abaixo o tempo de maturação para alguns frutos comuns que consumimos regularmente.

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Aplicando este princípio em finanças teremos:

Para cada planejamento de projeto ou investimentos há um tempo de espera para se obter um resultado. Em tempos de imediatismo, como o que vivemos, isso não ocorre. Armadilhas e promessas de dinheiro fácil são constantes. A busca pela riqueza imediata desponta como única maneira de se obter sucesso. E não há escrúpulos para alcançá-lo. A frustração e a decepção e mesmo a depressão são as possíveis consequências deste imediatismo. Em finanças, aplicando-se esta Lei da Colheita, também há um tempo de maturação do dinheiro, do trabalho e do projeto para que se consiga o êxito esperado. Uma grande árvore como o eucalipto demora até sete anos para estar pronta para corte. Esperamos pelo menos trinta dias antes de receber o salário. As aplicações em poupança ou ações, por exemplo, também precisam de tempo para maturação de rendimentos.

A quinta Lei da Colheita que abordarei aqui é: Quem semeia pouco, colhe pouco. Quem semeia em abundância, colhe em abundância

(Ver Bíblia, Novo Testamento, II Coríntios capítulo 9, verso 6).

A aplicação prática deste princípio em finanças se relaciona diretamente com investimentos. Quanto maior for o capital investido, maior será o montante. Também, quem dedica mais tempo aos estudos e aprimoramento pessoal e profissional, tende a obter uma melhor colocação no mercado de trabalho e com melhor remuneração.

Ao aplicarmos a Lei da Colheita em nossas finanças e mesmo em nossas vidas, obteremos como colheita a abundância da prosperidade no devido tempo de cada estação de nossas vidas.

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Veja a tabela anexa com o tempo de amadurecimento dos alimentos.

Abraços e sucesso sempre!

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Antonio Alexandre Silva Neto

Antônio Alexandre é Tecnólogo em Gestão Empresarial e trabalha como Diretor Administrativo na Weyes Technology Solutions, empresa de inovações em Tecnologia da Informação. Autor do livro "Salário e Prosperidade", é casado, pai de cinco filhos com um neto (ou neta) a caminho. Gosta do mar, nadar e passear de bicicleta na praia, além de ler e escrever.