Aprender com o passado, viver o presente e ter esperança no futuro

Algumas pessoas se prendem aos erros do passado, esquecendo-se de viver o presente e perdendo a esperança de um futuro brilhante. Aprenda 7 passos para aprender a perdoar, seguir em frente e conquistar a real felicidade.

Sandro A Correa

A batalha pessoal que travamos aqui nesta terra é árdua e muitas vezes sofremos frustrações devido a escolhas erradas que fazemos por meio da nossa ignorância, às vezes pelas fraquezas que temos e até mesmo pela desobediência consciente. As pessoas podem nos causar frustrações também, é verdade, mas da mesma forma podemos causar muita dor e sofrimento a outros.

Porém, ao observarmos as escolhas erradas que cometemos no passado podemos tirar proveito da experiência e conhecimento e assim corrigi-los. Contudo algumas pessoas desistem de tentar mudar suas vidas porque se apegam aos erros do passado e vivem se lamentando ao invés de encontrarem uma solução. Insistem em continuar fazendo aquilo que faziam antes, por acreditar que talvez não exista uma solução, o que não é verdade.

Quando uma pessoa se prende ao passado, principalmente quando se agarra as suas falhas, frustrações e vícios não consegue viver o presente e muito menos ter esperança no futuro. Em Mateus 11:28-30 Jesus Cristo faz um convite: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

Que maior esperança podemos ter senão aceitar esse convite feito por Jesus Cristo? Se seguirmos o Seu exemplo poderemos receber essa promessa. O alívio e descanso para nossas almas vêm através de um princípio: o arrependimento. Quando acreditamos em Jesus Cristo e nos seus ensinamentos exercemos fé, isto fará com que sejamos conduzidos ao arrependimento sincero. De que forma aplicamos esse princípio em nossa vida? Precisamos seguir alguns passos:

1. Reconhecer que fizemos algo errado

Esse é o primeiro passo. Em geral as pessoas têm dificuldade para reconhecerem seus erros, causando prejuízo a outras pessoas; a convivência se torna difícil, casais, famílias, pais e filhos são afetados quando o responsável não admite sua culpa.

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2. Sentir tristeza por nossos erros

Quando fazemos algo errado e reconhecemos, sentimo-nos tristes por isso. Palavras que magoam, atos praticados que podem destruir-nos ou afetar a vida de outras pessoas produzirão tristezas. O pesar do reconhecimento deve ser sincero, existe uma diferença daquele que é pego em seus erros, reconhece e sente remorso e aquele que de livre e espontânea vontade os confessa. O primeiro se arrependeu porque foi pego, ao passo que o segundo se arrependeu sinceramente.

3. Não voltar a fazer aquilo que fazia antes

O reconhecimento e a tristeza devem levar ao abandono dos hábitos errados. Um pai deve reconhecer quando é rude com os filhos e a esposa, sentir o pesar e nunca mais voltar a praticar o ato. Homens, mulheres e jovens que por ventura se enveredaram pelo caminho dos vícios, deverão reconhecer o caminho errado e sentir tristeza por seu atual estado e abandonar o vício.

4. Pedir ajuda por meio da confissão

Somente os três passos acima não são o suficiente para um arrependimento sincero. Nossos atos errados ofendem a Deus e a outras pessoas, é necessária uma confissão que pode ser feita por meio de uma oração. Precisamos pedir perdão a Deus e ir além, é necessário também confessarmos para aqueles que foram ofendidos e prejudicados e pedir o seu perdão.

5. Corrigir os problemas que causamos aos outros

Além de reconhecer, sentir pesar, abandonar, pedir perdão a Deus e a outras pessoas que ofendemos, torna-se essencial a restituição. O mentiroso deve estabelecer a verdade, quem rouba deve devolver de volta o que tomou, o que ofende deve humilhar-se e pedir desculpas, e assim por diante. Podemos observar uma escritura que nos ensina: “Restituindo esse ímpio o penhor, indenizando o que furtou, andando nos estatutos da vida, e não praticando iniquidade, certamente viverá, não morrerá. De todos os seus pecados que cometeu não se terá memória contra ele; juízo e justiça fez, certamente viverá”. Ezequiel 33:15-16

6. Perdoar

Caso você seja a vítima e observou verdadeiramente que o culpado se humilhou e seguiu todos esses passos, será importante conceder-lhe o perdão. Desta forma poderá livrar-se de um peso e caso algum dia venha a necessitar do perdão, Deus o concederá.

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7. Obedecer aos mandamentos

A vivência dos mandamentos de Deus traz felicidade duradoura em nossas vidas. Jesus Cristo nos ensinou através do grande mandamento: “Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas”. Mateus 22:36-40

Ao aplicarmos o princípio do arrependimento em nossas vidas, teremos paz e a tranquilidade de vivermos o presente com felicidade no coração e a esperança de um futuro brilhante. Edward Dube nos ensinou que: “‘Ninguém, que lança mão do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus’ (Lucas 9:62). À vista do Senhor, não é tão importante o que fizemos ou onde estivemos, porém, muito mais aonde estamos dispostos a ir.”

Algumas pessoas morrem antes do tempo para deixar o exemplo para que outras aprendam a viver e não façam o mesmo. Podemos aprender com o passado de outras pessoas, tanto as coisas boas quanto as que não se devem fazer.

Vamos olhar para frente e quando relembrarmos o passado, será para ver as coisas boas que fizemos, porque, se aplicarmos o arrependimento sincero em nossas vidas, Deus não se lembrará de nossos erros. Acredite que você pode mudar o presente e ter esperança no futuro. O mais importante é “aonde estamos dispostos a ir.”(Edward Dube)

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Sandro A Correa

Sandro A Correa é graduado em Farmácia, pós-graduado em Fisiologia - UEL e Empresário do ramo de seguros. Natural de SCS - São Paulo; Casado, pai de dois filhos, tem como hobby a prática do tênis.