5 atitudes egoístas que precisam ser abolidas do casamento

O egoísmo está entre as atitudes que mais ferem no casamento. Se seu marido ou mulher estiver apresentando atitudes como essas, é hora e dar um basta!

Erika Strassburger

Quando se é solteira, a pessoa está livre para fazer o que bem entende da sua vida – desde que dentro da lei, é claro, mas a partir do momento em que assume o compromisso do casamento, ela precisa estar ciente de que não está mais sozinha nas decisões, principalmente se ela tem forte tendência ao egoísmo.

O egoísmo está entre as atitudes que mais ferem no casamento. Ele denota apatia e desamor pelo cônjuge. E é manifestado, entre outras maneiras, nas seguintes atitudes (ou maneiras de pensar):

1. “Minhas coisas”

É comum haver coisas valiosas, perigosas e frágeis que não gostamos que as pessoas manipulem com frequência por questão de segurança, ou para evitar que quebrem ou estraguem. No entanto, quando um cônjuge coloca barreiras ou delimita espaço dentro da casa para proteger aquilo de que tem ciúme ou que não quer compartilhar – coisas que, normalmente, são compartilháveis dentro de uma família normal – algo está muito errado.

2. “Meu dinheiro”

Na minha visão, um casal saudável junta seus ganhos mensais e decide em conjunto como gastá-lo ou onde investi-lo. Mas isso se torna impossível quando um deles não abre mão da liberdade para gastar “seu dinheiro” da maneira que quer, sem ter que dar satisfação ao cônjuge.

Há muitos casais que decidiram de comum acordo que seria assim. Até aí tudo bem. O problema é quando um deles começa a fazer isso sem aviso prévio, e deixa o outro perdido nas finanças da família. Ou pior, pagando as contas sozinho.

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3. “Meu tempo livre”

Esse é o grande mal da atualidade! Muitas pessoas casadas desperdiçam seu tempo livre nas redes sociais, jogando no computador, assistindo filmes e novelas, ou fazendo qualquer coisa que “beneficia” somente a si mesmas, deixando de dar atenção ao cônjuge e aos filhos. E quando questionadas, ficam na defensiva e geralmente argumentam: “Eu trabalho o dia inteiro, será que posso relaxar um pouco?”. E assim seus dias, meses e anos vão sendo desperdiçados, e o casamento e os filhos vão sendo deixados para trás.

4. “Minha vida”

Não querer compartilhar momentos importantes juntos, ou não querer dar satisfação da sua vida para o cônjuge é uma atitude que mata o amor gradualmente.

5. “Minhas vontades”

Aí está algo extremamente frustrante: ter um marido ou mulher que quer que suas vontades prevaleçam sempre. Ninguém suporta por muito tempo ter suas vontades anuladas.

Qualquer atitude egoísta faz muito mal para a própria pessoa, assim como para o casamento e a família. É importante que o cônjuge prejudicado não se anule para agradar o parceiro ou para evitar bater de frente com ele, mas que coloquem os pingos nos “is” através de conversas francas e frequentes. E se não houver progresso, ele deve procurar ajuda profissional para o cônjuge, pois quando o egoísmo é exacerbado, geralmente há algum transtorno de personalidade associado. É bom averiguar.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.