Como eu voltei a amar meu marido

Apaixonar-se é fácil – voltar a amar é uma outra história.

Amanda Sparks

Este artigo foi publicado originalmente em

Cupcakes e Confessions,_

e foi republicado aqui com permissão. Traduzido e adaptado por Erika Strassburger.

Eu deixei de amar meu marido. Ele deixou de me amar. Faz apenas seis anos que isso aconteceu. E ainda estamos casados.

Treze anos atrás, eu me casei com um homem notável. Ele era fisicamente, mentalmente e espiritualmente forte. Seu senso de humor excepcional me cativou desde o momento em que nos conhecemos. Eu sabia que iria rir todos os dias da minha vida com ele. Ele era leal e respeitoso. Sua mente brilhante almejava por uma carreira jurídica e, possivelmente, política. Ele era gentil e generoso, paciente e sábio. O nosso futuro era brilhante e eu o amava.

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As experiências da vida, dificuldades e oportunidades o moldaram em uma pessoa diferente. Ele aprendeu lições com seus próprios erros e com os erros dos outros, incluindo os meus. Ele possui diferentes hábitos, qualidades e características hoje em dia, mais que ele possuía todos aqueles anos atrás. Nenhuma pessoa pode passar por esta vida e não se tornar uma versão revisada de si mesma.

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Quando nos casamos – e fazemos votos e compromissos com quem amamos, e alguns até mesmo com Deus – será que entendemos quão diferente cada um de nós estará em 5, 10, 30 anos? Será que realmente compreendemos que será necessário que soframos ajustes e remodelação para que nosso casamento permaneça sólido? Eu não compreendia.

Nós brigamos um com o outro por coisas importantes, e tivemos muitas brigas por nada. Tivemos perdas – grandes perdas. A maior delas, para mim, for perder minha mãe – algo que provocou mudanças irrevogáveis em mim. Ele foi muito paciente e gentil. Naquela época, eu não conseguia dar sempre 100 por cento de mim; eu mal conseguia dar qualquer coisa. Esses anos o deixaram esgotado e, inevitavelmente, o mudaram também. Nós lutamos espiritualmente, fisicamente, emocionalmente. Tivemos dores e aflições individuais que se fundiram em um só, um sentindo a angústia do outro. Havia oportunidades de sobra para nos apegarmos aos erros e falhas e usá-los para nos desconectar, desistir e acabar com o que algum dia já foi amor.

Estávamos diante de um dilema: terminar ou não terminar o casamento. Certa noite, durante uma conversa séria, ele disse: “Você ainda me ama? Você ainda quer ficar casada comigo? Você ainda quer a nossa família?” Cada um de nós, aterrorizado com a resposta do outro, fez estas exatas perguntas com o coração calmo e aberto. Eu sussurrei, “Eu te amo como pessoa e pai de nossos dois filhos, mas eu não estou apaixonada por você.” Seus sentimentos eram idênticos. Sem ter certeza de que as coisas poderiam ser corrigidas, nós ainda queríamos tentar.

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Lutamos pelo nosso casamento, pela nossa família. Levou anos para chegarmos aonde estamos hoje – e onde estamos é incrivelmente surpreendente e gratificante. Ele ainda é todas as coisas que era quando nos casamos, apenas com algumas mudanças e qualidades extras. Nós somos a prioridade um do outro, defendemos um ao outro diante de nossa própria família e amigos. Suas antigas aspirações profissionais desapareceram, elas foram substituídas por sonhos que se tornaram realidade e o levaram para lugares que nunca imaginou ser possível. Ele é muito mais agora do que era quando me casei com ele. Ele é muito melhor. E nada disso é o resultado de minhas próprias tentativas de mudá-lo. Ele tornou-se quem ele é hoje por causa de suas próprias escolhas; seu próprio desejo de mudar.

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Nos anos seguintes a essa conversa incerta, fiz uma escolha determinada de voltar atrás e amar meu marido por quem ele é, como ele é, em qualquer momento, todos os dias. Eu simplesmente deixei-o ser. Então, comecei a mudar positivamente quem eu era, quem eu havia me tornado. Foi doloroso por alguns dias e não aconteceu naturalmente. Quanto mais eu me concentrava em minhas próprias falhas e em corrigir meu comportamento em relação a ele, menos eu via seus defeitos, e mais o meu amor por ele crescia. Todos os dias eu tomava a decisão consciente de parar e substituir todos os pensamentos críticos sobre meu marido que penetravam em minha mente. Conforme eu fazia isso, meus pensamentos naturais sobre ele tornaram-se mais positivos e amorosos. Pensamentos sobre seus pontos fortes, lembranças de amor e risos, e desejo de servi-lo logo se tornaram constantes em minha mente. Rancor e raiva foram substituídos por devoção e compaixão. Eu tinha aprendido a amar o meu marido mais uma vez, e, até mesmo, de forma ainda mais pura do que eu o amava antes.

A maior mudança pela qual ambos passamos foi esta: nós aceitamos profundamente, e sem julgamentos, um ao outro como somos. Aceitamos as fraquezas, os defeitos e hábitos irritantes um do outro. Apoiamo-nos mutuamente através de grandes esforços, sejam de quais naturezas forem, sem fazer julgamentos; o casamento foi mudando. É o dom de ser capaz de se sentar em frente ao homem que você ama e dizer: “Estou lutando seriamente. Não posso fazer isso sozinha. Preciso de ajuda!”, e depois ele a segura, enxuga suas lágrimas e a ama ainda mais do que a amava uma hora antes de suas confissões. É por isso que estamos lutando.

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E hoje, temos um novo amor; um amor diferente e genuíno, que foi fortalecido pela alegria e pelas dificuldades. É um amor que somente ele e eu poderíamos entender. Eu sou uma mulher melhor por causa dele, e para ele. Ele é um homem melhor por minha causa, e para mim. Meu desejo é que minhas próprias ações e amor por ele o encorajem e lhe permitam ser quem ele está destinado a ser. Só ele conhece a minha alma tão profundamente, e conquistou meu coração mais uma vez. Só tenho olhos para ele e só a ele eu amarei.

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Amanda Sparks

Amanda Sparks is a native to Mesa Arizona where she lives with her handsome husband and four children. When she is not stuffing her mouth with cupcakes she will respond to your email at .