Como começar o processo de divórcio

Quero divorciar-me, como devo fazer? Dez dicas para começar o processo de divórcio. Cuidados durante o processo de divórcio.

Izabel Torquato

Divórcio: “Término de um casamento por meio da lei civil ou eclesiástica. De acordo com o Novo Testamento, Deus permitiu o divórcio sob certas condições, por causa da dureza do coração do povo: entretanto, como ensinou Jesus, “ao princípio não foi assim” (Mt. 19:3–12). De modo geral, as escrituras aconselham a não se recorrer ao divórcio e incentivam os casais a se amarem em retidão (I Cor. 7:10–12; D&C 42:22).”

Se você tem certeza que já tentou tudo o que podia para salvar seu casamento, que colocou o orgulho de lado, exerceu o perdão e pesou todas as circunstâncias, inclusive pensando nos filhos, e a outra parte fez o mesmo, e estão decididos ou já separados, chega a hora de enfrentar o divórcio. Este artigo trata dos trâmites legais e traz dicas para tal.

Felizmente, para muitos casos, a lei brasileira é hoje mais branda na realização de um divórcio.

Depois de realmente estar seguro do que quer e de que não irá retroceder, a primeira coisa a ser feita é a separação de corpos do casal que ainda vive juntos na mesma casa.

Além disso, evite discussões e conflitos para que tudo possa transcorrer de forma amigável.

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Que passos tomar

1. Primeiro, busque um advogado para dar início ao processo de divórcio.

2. Pedir ao advogado que comunique sua decisão ao cônjuge em uma entrevista no seu escritório pode ser uma opção. Isso evita drama, lamentações e parte da angústia afetiva. Os advogados são treinados nesse quesito e saberão abordar melhor a sua decisão.

3. Busque através do advogado um divórcio amigável, que seja esclarecido e melhor para ambos.

4. Se houver filhos, procure a ajuda de assistente social e psicólogo, mas não deixe de dar seu amor e atenção aos filhos bem como proporcionar que a outra parte tenha o mesmo acesso a eles.

5. Em relação aos bens, os direitos devem ser respeitados, pois do contrário uma das partes terá mais dificuldade em retomar a vida sozinha.

6. Em caso de ameaças, comunique todos os fatos ao advogado e lembre-se de que ele defende a sua parte e não com o envolvido nos fatos. Isso garante transparência e segurança no processo.

7. Se houver algum tipo de agressão verbal ou física, procure um órgão competente. Verifique se o mesmo não ocorre com os filhos, e não seja passivo diante de tal fato. Proteger os filhos do agressor é responsabilidade dos pais e da sociedade.

8. Esteja em contato com seus familiares e amigos, isso ajuda nesse processo. Coloque sua vida em ordem, e somente depois de processar seus sentimentos, daí sim procure por um novo relacionamento. Isso evitará mais problemas.

9. Haverá uma tentativa de reconciliação na frente do advogado, antes de serem encaminhados ao juiz, que perguntará se não há como manter o matrimônio. Prepare-se emocionalmente para esse momento.

10. Se não tem condições de pagar um advogado, busque a Vara da Família. Você pode antes buscar encaminhamento na assistência social mais próxima de sua casa.

É bom ter um advogado de confiança, que não queira só receber, e sim que esteja realmente interessado em solucionar o mais breve possível seu caso. Tenha esse cuidado, pois muitas vezes o processo que seria simples torna-se demorado para que se tenha mais gastos. É bom verificar o andamento. Hoje em dia, um processo assim é muito rápido.

Acredito que não há alguém que se case pensando em se divorciar e que, quando essa decisão do divórcio é tomada, deve ser por motivos peculiares de cada um. (Leia mais sobre isso neste artigo)

Nesse momento, toda uma vida passa em sua mente, isso me faz recordar de uma jovem que havia tomado essa decisão do divórcio, já havia tentado todos os meios para ser feliz com o esposo, mas o casamento é feito de dois e não de um. Um pensando na felicidade e alegria do outro.

Ou seja, se estamos nesta Terra, que é tão passageira, é para sermos felizes, estarmos com alguém ao nosso lado (e não à nossa frente ou atrás!) para termos alegria mesmo com as dificuldades e obstáculos do mundo moderno. Que maior alegria há do que chegar a casa e receber um abraço caloroso, um “Eu te amo!”, “Eu quero você!”, todos sabemos bem como é isso. Enfim, ter um refúgio, longe das preocupações diárias.

Infelizmente, se não é assim, ainda temos o direito de que seja assim.

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Izabel Torquato

Izabel Torquato é graduada em Comércio Exterior e Processamento de Dados pela UFPR- CEFET e mora em Curitiba, Paraná.