Evitando o adultério: Como identificar uma situação de risco na internet

Este artigo aponta os perigos mais comuns encontrados na internet que podem levar ao adultério.

Erika Strassburger

Todos sabem que a internet é uma ferramenta maravilhosa. É só entrar na rede, que nos deparamos com inúmeras possibilidades: “viajar”, trabalhar, estudar, aprender um novo idioma, comprar, vender, prestar serviços, assistir vídeos, compartilhar imagens, encontrar velhos amigos, fazer novos amigos e muitas outras coisas.

Por outro lado, há um lado sombrio da WEB que realmente não deveria existir. A mesma ferramenta que traz tantas oportunidades de crescimento e aprendizado pode, quando usada indevidamente, levar um indivíduo ao fundo do poço. Através da internet, muitas pessoas ficam viciadas em pornografia, em imagens chocantes, em assuntos que denegrecem o ser humano; se envolvem com a criminalidade, maculam a imagem de um desafeto ou a própria imagem, se envolvem em casos extraconjugais e fazem as coisas mais perversas e chocantes imagináveis.

De todos esses perigos, como o título deste artigo anuncia, falarei sobre como a internet pode levar ao adultério.

Sabemos que não há casamento perfeito. Todos têm diferenças e questões não tão agradáveis para resolver a dois. O que deveria ser resolvido de forma civilizada, muitas vezes se transforma em uma batalha interminável, pois o orgulho toma conta e um dos cônjuges (ou os dois) se fecha e não deixa espaço para o diálogo.

O cônjuge se sente incompreendido e vai buscar consolo com “alguém que lhe compreenda”. E ele não precisa sair de casa para isso. É só se conectar.

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Há também aqueles cônjuges que, apesar de ter um casamento sólido e feliz, adoram se aventurar no mundo virtual, flertando com outras pessoas, pensando não haver problema nisso, afinal, não é uma relação real. Muitos criam perfis falsos, se passando por uma pessoa descomprometida e acabam envolvendo pessoas de boa fé.

Como evitar situações de risco e não contribuir para que uma traição virtual aconteça? Veja alguns conselhos:

1. Evite conversar em off com uma pessoa do sexo oposto se você é casado ou se a outra pessoa é casada

Eu tenho essa regra, não fico de conversa com homens casados em off, principalmente pessoas que não conheço ou que acabei de conhecer. Tenho amigos casados de longa data com quem, de vez em quando, troco informações importantes. Nada de intimidade, nada de confidências. Se um homem casado, que não conheço, começa a puxar assunto comigo, peço que poste na minha linha do tempo onde todos podem ler. Se todos podem ler é mais fácil evitar que alguém caia em tentação.

2. Desconfie de perfis incompletos

Se você adicionar uma pessoa e ela começar a puxar assunto com você, dê uma de detetive e vá atrás de informações. Se você perceber que ela tem poucos amigos, ou não tem pessoas marcadas como familiar, ou não tem fotos, ou há poucas informações, desconfie. Dependendo do tipo de conversa que a pessoa queira ter, exclua-a. Ou, então, limite o acesso dela a suas informações.

3. Selecione os locais por onde você navega

Se for uma pessoa casada, você não tem nada a fazer em um site de encontros. Você não deve ficar vasculhando perfis de pessoas que você considera atraentes. Saiba que ficar olhando fotos dessas pessoas pode despertar em você sentimentos perigosos. Não leia matérias com teor sexual, não assista vídeos desse tipo e não visite sites pornográficos. Tudo isso ficará impregnado na sua mente e acabará, se você não cortar de vez, levando-o à ruína moral.

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4. Você não é terapeuta

Se um marido vier lhe confidenciar que sua mulher é fria, uma megera, não se cuida, não lhe dá carinho ou amor, seja direta: “resolva isso com ela”. Ou, então, “vá procurar um terapeuta de casais ou o seu líder eclesiástico!”. Uma resposta parecida deve ser dada por um homem a uma esposa que vier se queixar que o marido é insensível, só pensa no trabalho, não tem mais atração por ela, que a está traindo ou que não é mais viril como quando era jovem.

5. Corte o mal pela raiz

Muitas vezes precisamos parecer arrogantes para nos proteger das ciladas do adultério na internet. Seja franco e diga: “Eu não converso esse tipo de coisas, principalmente com uma pessoa do sexo oposto e casada!”. Ou então, “Eu não converso em off com um homem ou mulher casada!”. Ou ainda, “Não tenho costume de ter qualquer tipo de conversa com uma pessoa do sexo oposto se minha esposa não estiver presente!” Se a pessoa pensar que você está sendo grosseiro, o problema é dela. A consciência tranquila é o que deve importar para você.

6. Evite ficar ocioso na net

Muitas vezes, sem o desejo de fazer mal a qualquer pessoa, alguns se envolvem em situações de risco. Perdem o sono no meio da noite e vão à internet procurar uma distração. Não estão indo para trabalhar, nem pesquisar ou fazer qualquer coisa produtiva. Então, acabam encontrando outra pessoa, por acaso, que também perdeu o sono, e começam com diálogos inofensivos. O tempo passa e eles começam a se sentir mais íntimos. Marcam encontros (virtuais) frequentes e trocam confidências sobre seu casamento. Expressam suas idealizações sobre o relacionamento perfeito e começam a pensar que se completam. Chegam à falsa conclusão que cônjuge não é mais a pessoa ideal, portanto não merece mais seu amor. Sempre que você for navegar, vá com um objetivo. Quando perceber que está fugindo do programado, desconecte-se.

As situações relacionadas acima, infelizmente, são mais comuns do que se imagina. Se qualquer delas estiver acontecendo com você, pare já! Elas vão destruir sentimentos nobres que você nutre pelo seu cônjuge. Se é solteiro, saiba que você está não só contribuindo para a destruição de uma família, mas rebaixando seus padrões de conduta.

A internet pode ser muito perigosa se você não souber quais são os limites. Então, estabeleça-os desde já e navegue em segurança.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.