Jogos que ensinam crianças a fazer compras inteligentes

Jogos podem ser mais eficientes na hora de ensinar as crianças, muito melhor do que simplesmente falar. Afinal, brincando se aprende melhor, pois traz alegria e deixa sempre bons sentimentos.

Beth Proenca Bonilha

Jogos que ensinam as crianças a fazer compras inteligentes.

Sair com as crianças para fazer compras pode ser um desafio maior do que conseguir trazer o que se colocou na lista de compras, ou o que está precisando em casa. Algumas ações podem fazer toda a diferença para que as crianças entendam a dinâmica correta do mundo das compras.

Lembro-me que minha filha, quando pequena, sempre que via algo que queria pedia insistentemente. Eu explicava que não tinha dinheiro, então ela dizia: “Faz um cheque, mãe!” Em sua cabecinha achava que na falta do dinheiro o cheque poderia substituir, e pronto.

Hoje as crianças dizem: “Passa o cartão, mãe!”

Enfim, o fato é que precisamos orientá-los, e pode ser de forma lúdica, para que possam assimilar e realmente entender como o sistema funciona.

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Jogos

  • Banco Imobiliário ou Monopoly, com versões por todo o mundo, traz a proposta de que os jogadores comprem, vendam e façam negócios entre si. Alguns ficam ricos outros vão à falência. Ao final de cada rodada é importante fazer uma reflexão dos resultados para que compreendam que escolhas trazem consequências. Tem tembém a versão on-line do Monopoly, que atende várias idades e fases.

  • Dinheiro em miniatura é uma boa proposta para que as crianças menores conheçam o valor de cada nota.

  • Caixas registradoras com imitações de produtos alimentícios podem estimular o raciocínio da criança e o interesse por pesquisar o preço real dos produtos.

Aprendendo com a família

A melhor forma de ensinar as crianças é com atitudes simples que fazem parte da rotina delas, como:

  • Deixá-las participar da elaboração da lista de compras da família e no momento de comprar seguir a lista à risca. Isso irá ajudá-las a tornarem-se disciplinadas e controladas ao comprar.

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  • Manter um cofrinho é outra oportunidade interessante. Mas para que seja uma tarefa agradável e positiva, deve ser significativa para a criança. O cofrinho poderá ser individual ou familiar, com objetivos e metas definidas, como guardar o suficiente para um passeio, viagem ou para comprar algum objeto importante para a família ou para a criança.

  • Será de grande valia as oportunidades de mostrar o lado negativo do consumismo que assola o mundo hoje, até mesmo o mundo infantil. Quando a criança manifestar o desejo de comprar um novo brinquedo só porque viu na televisão, é o momento de fazê-la ver e valorizar o que já tem, e assim incutir lentamente o desafio de sempre se perguntar: “Eu preciso ou eu desejo?”.

Na internet há vários sites com propostas interessantes sobre controle financeiro para adultos e até mesmo crianças, como o site do Banco Central, Cultura Mix e Meu Bolso em Dia, site mantido pela FEBRABAN (Federação Brasileira de Bancos).

Os pais devem lembrar-se de que as crianças muitas vezes não compreendem o que para eles é lógico. Elas precisam de orientação, atenção e paciência. Se quiserem que elas aprendam devem se colocar no lugar delas e usar uma linguagem que elas possam entender, ou seja, quando a criança brinca, aprende melhor.

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Beth Proenca Bonilha

Graduada em Administração de Empresas com MBA em Empreendedorismo. Casada mãe de 6 filhos, avó de 2 netos. Atua profissionalmente como Analista Instrutora da Educação Empreendedora no SEBRAE - SP. Como hobby gosta de artesanato, música e leitu