A importância de viver por princípios
A liberdade é algo maravilhoso, mas a verdadeira liberdade vem pela escolha correta de princípios que nos autogovernam.
Susan Swann
Alguma vez você já ouviu alguém dizer algo como: “Eu tenho o direito de fazer o que eu quero”? Ou “Eu não tenho que viver a minha vida com base no que a sociedade acha que eu deveria fazer”. Ou “Contanto que ela nunca descubra, qual é o mal?”. Há consequências em aderir a esse tipo de pensamento, ao invés de agir de acordo com as leis e princípios espirituais corretos.
Para os fins a que se propõe este artigo, vamos definir um princípio como um código de conduta baseado em algum tipo de lei. Assim como existem princípios físicos que regem nossas vidas, tais como a lei da gravidade, há também leis ou princípios espirituais. A violação desses princípios pode ser algo devastador. Assim, devemos apoiar-nos em princípios corretos para nos ajudar a governar o nosso comportamento. (Eu sou alguém que aprendeu essa lição da maneira mais difícil, por isso posso falar com propriedade. Mas essa é uma história para outro dia).
Desafiando leis morais
Desafiar a lei da gravidade traz consequências. Se saltamos de um prédio de 50 andares, pode levar alguns instantes até percebermos as consequências dessa decisão. Mas ainda não muda o resultado: vamos bater no chão. Desafiar as leis espirituais também traz consequências muitas vezes indesejadas, como lares desfeitos, vidas arruinadas ou crianças prejudicadas.
Alexia (os nomes foram mudados) tinha sido casada com Mateus por quatro anos. Mateus era um homem bom, que amava e compartilhava seus valores. Alexia tinha estado sempre acima do peso e não se sentia bem sendo como era. Então ela começou a frequentar uma academia de ginástica, cuidar da alimentação, eventualmente, perdeu mais de 20 kg. Ela gostava de como estava e se sentia bem! Muito bem. Aderir a princípios físicos corretos permitiu a Alexia melhorar sua saúde.
Mas isso não foi suficiente para ela. Agora que se achava mais bonita e atraente, começou a flertar com homens na academia. No começo parecia inofensivo. Eventualmente, porém, ela teve um caso e deixou Mateus, pensando que estava fazendo algo melhor para si. Vinte anos mais tarde, Mateus voltou a casar-se, tem crianças e uma vida boa e decente.
Alexia está com 45 anos, nunca se casou de novo e lamenta não ter tido filhos. Ela confessou à mãe o receio de ter jogado fora um bom marido. Provavelmente ela está certa.
Enquanto crescia, Alexia aprendeu princípios corretos. Mas ela optou por não deixar que os princípios corretos regessem seu próprio comportamento.
Ensinar a nossos filhos princípios corretos
Nosso objetivo como pais é ensinar aos nossos filhos os princípios corretos, e não forçá-los ou controlá-los. E assim como os ensinamos princípios físicos, como a importância de não tocar em um fogão quente, devemos também ensinar princípios espirituais corretos, como o de tratar os nossos vizinhos da maneira como gostaríamos de ser tratados, ou ser leal aos nossos companheiros ou ser responsável por um comportamento honesto no trabalho. Esse tipo de ensino contrasta fortemente com a colocação de que o indivíduo tem o direito de agir da forma que ele quer, acima do bem comum.
Pense na sua casa como um laboratório de aprendizagem
Ensinar os princípios corretos a nossos filhos e, em seguida, deixá-los governarem a si próprios de acordo com esses princípios, produz filhos independentes, fortes e autossuficientes. Pode ser assustador às vezes, porque os nossos filhos nem sempre farão as escolhas certas.
Mas vigiá-los para garantir que façam a coisa certa, pode aleijá-los emocional e espiritualmente e torná-los dependentes. Tente pensar em sua casa como um laboratório de aprendizagem, onde erros podem ser cometidos sob a orientação dos pais. Então, ensine e reensine princípios corretos, conforme necessário, antes deles saírem de casa. Depois, ore para que você os tenha ensinado bem, para que eles possam governar a si mesmos corretamente.
A obediência a princípios espirituais
Enquanto a obediência a princípios espirituais supostamente faz com que algumas pessoas se sintam confinadas, com certeza é melhor se sentir sem liberdade que tocar um fogão quente e ter a sua mão queimada. Em vez disso, devemos aprender princípios corretos e usá-los com sabedoria para governar o nosso próprio comportamento.
Traduzido e adaptado por Stael Metzger do original The importance of living by principles.