Perdi tudo: Como a fé me ajudou a reencontrar o rumo da vida

Izabel Torquato

Quero nesse artigo tocar o coração de quem está passando por um momento onde as coisas materiais morrem. Quando estamos falidos é o momento em que podemos nos enxergar, pois tudo o que nos restou somos nós mesmos.

Após passar por essa terrível experiência aprendi que, na verdade, foi uma verdadeira salvação. Muitas pessoas passam por esse momento difícil de não terem mais as coisas materiais, mas ainda possuem algo importante, o corpo físico, que é uma riqueza.

E se nesse ponto de sua vida até sua saúde lhe fosse tirada? O que faria?

Citarei o que fiz:

Orar

Foi a primeira coisa que fiz! Orei e orei muito como talvez nunca havia feito antes.

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Jejum

Realmente minha força veio através de muitos jejuns.

Escrituras

Penso que nunca havia lido tanto sobre o evangelho de Jesus Cristo, e mais do que isso, experimentado uma mudança suave e forte ao mesmo tempo, tanto que muitas pessoas nem sabiam quão pesado era o meu fardo.

Ter Fé

Realmente acreditar mais no Pai Celestial e ter plena confiança de que Ele dirige minha vida. Nesse ponto comecei a sanar o meu espírito e o meu corpo acompanhou o meu progresso espiritual.

Medicina

Usei e uso de todos os recursos que a medicina me propõe, porque quem passa por uma crise financeira pode ficar com depressão além de muitos outros problemas físicos e psicológicos. Alguns até desenvolvem síndrome do pânico.

Organizar

Necessitamos organizar nossas vidas.

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Nós seres humanos temos a capacidade de regenerar e curar nossa alma, porém é imprescindível que saibamos buscar ajuda divina. Hoje vejo o mundo com outros olhos, dou muito mais valor para as pessoas do que para as coisas, porque sei com toda energia da minha alma que as coisas acabam mas as pessoas não. Então, partindo desse ponto, sei realmente do mais profundo do meu ser que, quando acreditamos e oramos pedindo orientação, os céus se abrem sobre nós e somos envolvidos por um poder celestial que nos leva rumo ao caminho da felicidade e progresso.

Em nenhum momento culpei alguém, nem fui rebelde com o nosso Pai Eterno. Pelo contrário, aprendi que nesse momento nosso amado Senhor nos carrega nos braços realmente.

Pude sentir Seu amor e entender como alguém com poucos recursos consegue viver num mundo tão consumista.

Algumas coisas me ajudaram muito, nesse processo imaterial, o que pôde me dar certa tranquilidade por um período e pode ajudar aqueles que talvez estejam enfrentando dificuldades:

  • Armazenamento prévio de alimentos e roupas.

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  • Buscar ajuda assistêncial e social no bairro e cidade onde mora.

  • Desenvolver novos talentos e dons e aprender a comercializá-los.

  • Fazer redes sociais de amigos e futuros clientes ou empregadores.

  • Não se lamentar e ser grato por todas as outras bênçãos que ainda temos.

  • Jamais perder a esperança.

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Até num deserto há vida, então, pensava todos os dias que eu estava no deserto mas que não ficaria nele para sempre. Uma hora encontraria o meu oásis e saciaria a minha sede! E humilhando-me nesse pensamento diante do nosso Criador, eu lhe agradecia pelo talento e dom que me deu e perguntava como faria para ter as coisas que necessitava. E Ele sempre abria uma janela, e em minha mente eu tinha todas as respostas para seguir em frente.

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Izabel Torquato

Izabel Torquato é graduada em Comércio Exterior e Processamento de Dados pela UFPR- CEFET e mora em Curitiba, Paraná.