6 coisas feias que os pais dizem um ao outro na frente dos filhos

São coisas que afetam toda a família, principalmente aqueles que ainda não sabem lidar com sentimentos divergentes, como crianças e adolescentes.

Erika Strassburger

Muitos pais não medem as consequências do que dizem na frente dos filhos e os prejuízos acabam sendo enormes. Vejam 6 coisas que JAMAIS devem ser ditas, principalmente quando seus filhos estiverem por perto:

1. Qualquer coisa dita aos berros

Não falo sobre gritar para que o cônjuge, que está longe, consiga escutar. Falo sobre gritar um com o outro. Será uma missão dificílima criar filhos emocionalmente saudáveis em uma casa onde a comunicação dos pais é à base da gritaria.

2. Ofensas

Os filhos sofrem ao verem seus pais ofendendo, depreciando um ao outro. Essa atitude contribuirá para que eles formem uma visão totalmente distorcida do casamento. Experimentem substituir as ofensas por elogios, e vocês terão filhos mais seguros e felizes agora, e excelentes cônjuges no futuro.

Leia: 8 dicas para lidar com um cônjuge rude e mal-educado

3. Palavrões

É incrível como as crianças são rápidas para aprender palavrões. Sempre que nos deparamos com uma criança falando palavrões, supomos que ela tenha trazido esse mau hábito de casa. E geralmente é isso mesmo.

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Vejam bem, falei “palavrões” (no plural). As crianças podem, de vez em quando, aparecer com um novo palavrão que aprenderam na escola ou na vizinhança. Mas se forem corrigidas pelos pais imediatamente, eles dificilmente farão parte de seu vocabulário. Entretanto, se pai e mãe têm o hábito de dizer palavrões, elas certamente terão o mesmo hábito.

4. Fofocas e críticas

Fofocar sobre outras pessoas ou criticá-las em casa, na frente dos filhos, é trazer para dentro de casa um mal que dificilmente será exterminado. Pais fofoqueiros terão filhos fofoqueiros.

Leia: Como ensinar seus filhos sobre os efeitos da fofoca

5. “Ele pode sim, eu deixo!”

Se um dos progenitores disse “não” ao pedido dos filhos, o outro não pode simplesmente desautorizá-lo, permitindo que eles façam o que desejam. Isso fará com que os filhos percam o respeito pelo progenitor desautorizado, não valorizem suas instruções e duvidem de seus julgamentos.

Discordar sobre um assunto é normal, mas o ideal é que o pai e a mãe conversem sozinhos primeiramente, e depois informem aos filhos a decisão que tomaram juntos.

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6. “Eu quero a separação!”

Não diga isso na frente dos seus filhos, em hipótese alguma. Na verdade, as palavras “divórcio” ou “separação” deveriam ser impronunciáveis dentro do casamento. É só tocar no assunto que as coisas parecem começar a desmoronar. Parece que atraem o mal para o lar. Eliminem essa palavra de seu diálogo. E para seus filhos essa frase traz muito sofrimento, insegurança e ansiedade. Não faça seus filhos sofrerem à toa.

E se vocês estão realmente pensando em se separar, por favor, pensem melhor! Pensem em como isso afetará seus filhos. Se eles já sofrem somente por ouvir essa frase, imaginem como se sentirão com a separação de vocês.

Leiam: O que o mundo todo deveria saber sobre o divórcio

Dizer coisas como essas afetam negativamente toda a família, principalmente aqueles que ainda não sabem lidar com sentimentos antagônicos, como crianças e adolescentes.

Que cada pai e mãe a quem este artigo chegar possa se comprometer, de agora em diante, a eliminar essas coisas feias de seu vocabulário e se esforçar para dizer mais coisas que fortalecem, alegram e elevam a autoestima de seus filhos.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.