Criando filhas confiantes e independentes
As meninas podem ser destruídas por uma série de mensagens negativas de colegas, mídia e até mesmo de si próprias. Aqui estão cinco dicas para ajudá-lo, como pai, a criar uma filha forte e corajosa.
Aaron Anderson
Como pai de duas filhas, muitas vezes eu me pego preocupado com a forma como elas estão crescendo. Será que vão ser tímidas, dependentes, mulheres inseguras? Será que vão crescer e serem dependentes de um marido para sua identidade (por exemplo, elas serão conhecidas apenas como a senhora tal ou esposa de…)? Ou elas serão fortes, independentes e confiantes? Felizmente, vivemos em uma era onde as mensagens positivas sobre as mulheres soam tão alto quanto devem soar. Mas, infelizmente, ainda há muitas mensagens negativas gritando.
Sendo um pai em uma época em que as mensagens positivas e negativas sobre as mulheres são tão fortes como nunca antes, o que você pode fazer para acabar com as mensagens negativas e criar as suas filhas para serem fortes, corajosas e independentes? Aqui estão cinco dicas que eu aprendi com os meus anos como um Conselheiro matrimonial e familiar.
1. O que você acredita?
A primeira coisa a fazer é identificar as suas próprias crenças sobre os papéis e responsabilidades das mulheres, de modo a certificar-se de que você não está perpetuando crenças negativas retratadas na mídia ou em outros lugares. Uma maneira fácil de fazer isso é pensar sobre a sua própria mãe. O que ela fazia? Ela era uma dona de casa, mulher de negócios, o quê? Qual foi o seu papel na criação das crianças? Qual foi o seu papel como provedor para a família? Quais as mensagens que você recebe do seu pai sobre sua mãe? Ao responder essas perguntas, observe seus próprios sentimentos lhe conduzindo. Você sente vergonha de certos papéis que a sua mãe teve? Ou você se sente bem sobre as coisas que ela fez? Ao identificar suas próprias crenças, você pode identificar o que você está ensinando a seus filhos (às vezes de forma não intencional).
Lembre-se, muitas de suas crenças são crenças assimiladas inconscientemente ou aprendidas em algum lugar ao longo do caminho. Isso não significa que sejam boas ou más. Mas, identificando-as e tornando-as explícitas, você pode considerar mais intensamente se são benéficas ou negativas na educação de suas filhas. Mas você não pode decidir se são benéficas ou negativas até que você as analise seriamente.
2. Reconhecer a força de uma mulher
Observe suas filhas em suas brincadeiras e se elas se sentem ou parecem diminuídas em seus papéis como meninas; então dentro da brincadeira, altere esse papel. Por exemplo, da próxima vez que sua filha brincar de ser uma princesa e está à espera de um príncipe encantado para resgatá-la, mude as coisas de modo que o príncipe encantado não chegue, e ela precise repensar seu caminho sem a possibilidade de um príncipe, mas por si mesma. Dizer coisas como: “Você não precisa de príncipe encantado para salvá-la. Você é forte o suficiente para fazê-lo sozinha. E então, como você faria isso?”.
3. Esteja ciente da influência da mídia
Falar abertamente sobre os filmes que você assiste com ela em que aparecem meninas, ou músicas que ela ouve, onde meninas são citadas e perguntar-lhe o que ela pensa a respeito. Seja específico, perguntando o que ela faria diferente do que fez a menina no filme ou na música. Isso vai ajudar as suas filhas a reconhecerem que existem outras opções para as meninas do que apenas as tradicionais vistas na mídia. Isso irá ajudá-las a pensar sobre o que significa ser uma menina e quais as possibilidades que elas têm.
Formar filhas fortes e independentes dá trabalho. Mas não há nada mais gratificante do que ver uma filha confiante com forte autoestima e como ela trabalha para alcançar seus objetivos. E ao alcançar essas metas ela se torna ainda mais forte e autoconfiante, e isso pode se perpetuar a suas filhas e às filhas das filhas. A maior gratificação é saber que você a ajudou a conseguir isso.
Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa Metzger do original Raising confident, independent daughters.