O que a Bíblia nos ensina sobre amar nosso cônjuge
O amor é o sentimento mais sublime que alguém pode sentir. Ele deve ser dedicado especialmente ao nosso cônjuge. Veja o que a Bíblia tem a dizer sobre isso.
Erika Strassburger
Cristo disse certa vez: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. “ João 13:35. Se temos a obrigação de amar nosso próximo, que dirá o nosso cônjuge, que é a pessoa mais próxima de nós.
A Bíblia contém grandes ensinamentos acerca da nossa responsabilidade dentro do casamento. Ensina sobre o sentimento mais nobre, o amor, e como ele pode proteger a relação. Veja:
1. O casamento faz parte do Plano de Deus
Antes de falar diretamente sobre o amor, falarei um pouco sobre a importância do casamento. Muitos homens e mulheres alegram-se em namorar bastante, divertir-se, mas esquivam-se do casamento. Não querem assumir responsabilidades familiares.
Logo que colocou o primeiro homem sobre a terra, o Senhor disse: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele.” Gênesis 2:18. Constituir uma família deve ser a principal meta do ser humano. “Nem o homem é sem a mulher, nem a mulher sem o homem, no Senhor.” 1 Coríntios 11:11. Mas nem sempre as pessoas conseguem cumprir essa meta, por dificuldade de encontrar uma boa pessoa, devido a algumas dificuldades ou limitações. Entretanto, o Senhor responderá cada um segundo os desejos de seu coração, se não nesta esfera, na eternidade.
2. “Uma só carne”
Adão tinha consciência das suas responsabilidades como marido. A Bíblia diz: “Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis 2:24. O mesmo foi reafirmado no Novo Testamento: “E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, e serão dois numa só carne? Assim não são mais dois, mas uma só carne.”
“Ser um”, ou “uma só carne” é uma clara referência à união, ao apego, ao amor que deve predominar num relacionamento conjugal.
3. Amar é ter paciência
“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, e não vos irriteis contra elas.” Colossenses 3:18-19. As mulheres podem ser irritantes algumas vezes. Elas passam por mudanças hormonais, têm tanta coisa para fazer e, é claro, são imperfeitas. Mas o amor e compreensão dos seus maridos vão ajudá-las a lidar melhor com suas fraquezas e dificuldades. As mulheres precisam ter a mesma paciência com seus maridos. “A resposta branda desvia o furor”.
4. Amar como Cristo amou
“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”. Efésios 5:25.
5. Amar o cônjuge como a si mesmo
“Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. “ Efésios 5:28.
6. Bondade, cordialidade e tolerância deve predominar no lar
Esses são os sinônimos de benevolência. “O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido. “ 1 Coríntios 7:3.
7. Reconhecer as qualidades da mulher
“Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.O coração do seu marido está nela confiado. (…)Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva.” Provérbios 31:10-11 e 28.
8. Sobre o divórcio
“Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem“. Mateus 19:6. O puro amor protege um casal contra problemas que podem levar ao divórcio. O divórcio, por sua vez, deve ser a última opção do casal. E só é justificável perante Deus por um motivo grave.
Jesus advertiu: “Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério;
Não basta falar de amor ou desejar ouvir palavras de amor. O amor precisa ser praticado no casamento. “E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.” Tiago 1:22. Praticamos o amor quando nos colocamos no lugar do outro, quando somos cordiais, carinhosos, bondosos, alegres; quando apoiamos, elogiamos, respeitamos, ajudamos, somos compreensivos e perdoamos.
Lemos em 1 Coríntios 13:4-8 a descrição do puro amor: “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha.”