Quem vai evitar a obesidade infantil? Por essa resposta você não esperava…

Uma atitude pode mudar os rumos da saúde de nossas crianças. Não espere mais e comece a usar essa dica.

Stael Ferreira Pedrosa

Segundo a Organização Mundial de Saúde, um dos problemas de saúde pública mais graves do século XXI é a obesidade infantil. E o Brasil, que até bem pouco tempo atrás era considerado um país “magro” entra de forma alarmante nessa estatística e com as piores previsões possíveis: O Brasil pode se tornar o país mais obeso do mundo em 15 anos.

A pesquisa divulgada pelo Ministério da saúde gerou, com toda razão, pânico. Afinal a obesidade infantil já é considerada uma epidemia. Em meio ao alarme, médicos culpam o governo, a mídia, as escolas e até os pais. Os pais se sentem vítimas da mídia que estimula a compra e ingestão de “alimentos” açucarados e cheios de química e se sentem desamparados nessa luta inglória.

Os dados abaixo são do Ministério da Saúde:

  • 32,3% das crianças menores de 2 anos tomam refrigerante e suco artificial

  • 60,8% delas comem biscoito, bolachas e bolos

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  • 56,9% da população ou 82 milhões de pessoas com 18 anos ou mais está acima do peso (eram 42% em 2003)

  • Uma em cada três crianças de 5 a 9 anos está acima do peso

Leia: Obesidade Infantil: 3 formas de auxiliar no combate

Os danos físicos e psicológicos à criança são devastadores, alguns são

  • Diabetes

  • Hipertensão

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  • Problemas osteoarticulares

  • Cárie

  • Câncer

  • Isolamento

  • Depressão

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Quem deve agir?

Todos. O governo, médicos, escolas, pais e filhos. Da mídia paga pela indústria do açúcar aos laboratórios de medicamentos que vivem da doença da população não precisamos esperar muita coisa.

São os pais que compram os “porcaritos”, refrigerantes e doces para os filhos ou dão dinheiro para comprarem. Então se os pais se conscientizarem da necessidade urgente de dizer “não!” e as escolas se conscientizarem de não vender tais coisas, as crianças vão comer menos daquilo que é prejudicial.

Uma empresa lançou uma campanha chamada Obesidade infantil Não. É uma iniciativa muito boa, pois mostra o quanto os pais são manipulados pelas crianças (que são incentivadas pela mídia) a darem todo o açúcar que desejam.

Pais, empoderem-se. Tomem as rédeas agora da saúde dos seus filhos. Digam não aos industrializados, gordurosos e açucarados pedaços de veneno que estão matando nossas crianças.

Leia: Se você ama seus filhos diga NÃO a estes 5 pedidos deles

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Ofereçam frutas (e não sucos), água, alimentos integrais, carnes, ovos (se eles desejarem comer tais alimentos), legumes e verduras. Não precisa oferecer leite e nem derivados, afinal o leite da vaca é do bezerro. Humanos só precisam do leite da mãe. Mas não negue se quiserem, apenas prefiram os sem açúcar e menos gordurosos.

Deixe-os brincarem ao sol (sem excesso – envermelhou é hora de sair do sol). A vitamina D evita a obesidade e diabetes e não é produzida pela pele em presença de filtro solar.

Diminua o tempo em frente às telas (TV, computador, celular) e incentive brincadeiras ao ar livre. Não precisa brigar com seus filhos e jamais usem rótulos e apelidos.

Eles vão resistir a princípio, mas insista, persista, prepare e coma esses verdadeiros alimentos em casa e aos poucos eles vão experimentar e podem até gostar. Incentive a atividade física e dê exemplo. Filho vê, filho faz.

Assista: Brincando com a comida

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Stael Ferreira Pedrosa

Stael Ferreira Pedrosa é pedagoga, escritora free-lancer, tradutora, desenhista e artesã, ama literatura clássica brasileira e filmes de ficção científica. É mãe de dois filhos que ela considera serem a sua vida.