Síndrome do pânico: o que fazer quando viver em sociedade tornou-se um pesadelo

O que é preciso saber sobre a síndrome do pânico, principais causas, tratamentos e que atitudes desenvolver para vencer os medos que a síndrome causa.

Fernanda Ferraz

Síndrome do pânico é uma ansiedade patológica caracterizada por ansiedade desproporcional, que causa aflições, desespero, angústia e sofrimento aos indivíduos. Pode ser diagnosticada tanto em homens como em mulheres, sendo mais frequente nas mulheres. Não existe uma idade determinada, pode ocorrer tanto em crianças (nesse caso, geralmente só consegue ser constatado, numa fase de maior maturidade, já que não é fácil de ser diagnosticada em crianças, podendo ser confundida com outras patologias) também em adolescentes, e adultos.

Sensações físicas

  • Tremores.

  • Suor excessivo.

  • Ansiedade constante.

  • Nervosismo exagerado.

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  • Fobias.

  • Medos, como ficar na multidão ou lugares pequenos.

  • Falta de ar.

  • Boca seca.

  • Sensação de ataque cardíaco.

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  • Dores abdominais.

  • Sensação de perigo ou de morte iminente.

  • Sensação de perseguição.

O que a síndrome pode provocar

  • Isolamento.

  • Depressão.

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  • Comportamentos autodestrutivos.

  • Uso e dependência de álcool ou drogas.

Tratamentos

  • Áreas da psicoterapia como a terapia cognitivo-comportamental (TCC).

  • Uso de medicamentos antidepressivos.

  • Adoção de um estilo de vida saudável.

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  • Convivência e hábito com interação social.

  • Ioga.

  • Terapias alternativas, ex: acupuntura.

  • Meditação.

Durabilidade de tratamento e recuperação

Cada caso é diferente, vai depender unicamente do paciente, pode haver progresso em semanas como em anos.

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Possíveis causas

  • Stress.

  • Uso de drogas.

  • Doenças físicas.

  • Predisposição genética.

  • Dificuldade de lidar com perdas.

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  • Distúrbios psicológicos ou mentais.

Alterações comportamentais

A pessoa com a síndrome pode rapidamente mudar suas atitudes em qualquer ambiente, casa, escola, trabalho, e estar bem agora e daqui a dois minutos ter reações exageradas.

Que atitudes o indivíduo com a síndrome deve adotar

  • Alimentos saudáveis.

  • Exercícios físicos.

  • Não fazer uso de cigarro ou químicas que causem dependência.

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  • Evitar tomar café, pois é um estimulante artificial, que causa ansiedade e unido aos sintomas da síndrome pode acelerar os batimentos cardíacos.

  • Manter a convivência social.

  • Alimentar-se nos horários adequados, sem pular refeições ou passar muitas horas sem alimentar-se.

  • Dormir em um ambiente tranquilo e regularmente.

Nos momentos de crise

Manter a calma, não existe saída mais adequada, é respirar fundo se sentir tontura, fechar os olhos, sentar um pouco ou apoiar-se em algo. Evite alimentar a mente com pensamentos que causem aflição, caso não consiga controlar-se busque ajuda imediata, ligue para seu terapeuta, um familiar ou um amigo de confiança.

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O que fazer quando alguém da família desenvolve esta síndrome

Ajudar, dando apoio emocional, tem que ser paciente e amoroso, pois esta doença não é fácil e muitas vezes deixa o portador sentir-se incapacitado.

Quais aspectos atinge

Atinge todos os aspectos, social, emocional, tanto o meio profissional de convivência interpessoal, como desenvolver as tarefas mais simples. Geralmente a pessoa sente que está sendo perseguida, o que dificulta nas relações sociais. Os casos mais graves desenvolvem transtornos como TOC que é o transtorno obsessivo-compulsivo.

O mais importante é buscar ajuda dos familiares e médica, evitar o isolamento, controlar os ataques e desenvolver suas atividades o mais normal possível. É possível recuperar-se, mas primeiro tem que querer ir em busca e lutar.

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Fernanda Ferraz

Graduada em RH, acredito que nossa vida têm verdadeiro propósito, sou SUD, sei que toda dor e aflição é uma fonte de virtude e força espiritual, que nos molda e purifica.