Amor ao próximo: Agindo com confiança e amor em relação aos familiares que precisam de ajuda

"Precisamos desenvolver a capacidade de ver os homens não como eles são no momento, mas como podem vir a ser".

Taís Bonilha da Silva

Todos nós, seres humanos, possuímos qualidades e defeitos. Alguns se esforçam mais que outros para desenvolver as qualidades e eliminar os defeitos, ou minimizá-los.

O fato é que na busca por sermos pessoas melhores haverá momentos de altos e baixos. O Senhor, nosso Salvador, sabia disso; por isso veio à Terra como homem mortal submeter-se às mazelas desse mundo, deixou-nos o exemplo de todas as coisas e venceu o mundo.

Cristo fez tudo isso para que saibamos que, apesar de nossas fraquezas, por causa da Expiação podemos vencer o mundo também.

O que importa é o coração! O Senhor olhará para o real intento de nossos corações, Ele verá nossos esforços em sobrepujarmos nossos pecados e fraquezas, e sabe que falharemos às vezes. Mas não podemos perder de vista que a misericórdia são para os que O buscam verdadeiramente e não agem de má-fé.

O líder religioso, Craig A. Cardon, explica“Sua compaixão e graça não nos desculpam quando [nosso] coração não está satisfeito (…) e não [obedecemos] à verdade, mas [temos] prazer na iniquidade”.

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Mas, quando nos arrependemos e pedimos o perdão, Ele verdadeiramente nos perdoa, quantas vezes forem necessárias; isso porque Ele reconhece nossos esforços em vencer nossas fraquezas e vencer o mundo, e também, porque Ele nos ama.

Se esse é o tipo de relação que Cristo nos oferece, uma relação de amor tão forte e tão misericordiosa, quem somos nós para não oferecermos o mesmo ao nosso próximo?

Demonstramos nosso amor quando apoiamos e confiamos naqueles que estão tentando vencer suas fraquezas e vencer o mundo. Não ajudamos em nada se tomarmos uma posição de acusação, de juízes e de implacáveis atormentadores.

Ao invés disso, podemos estender a mão, não tolerar o erro, mas amar muito mais aquele que erra e que busca perdão. Esse processo purificará não somente aquele que busca o perdão, mas também aquele que perdoa.

Craig A. Cardon, em discurso, diz“[Nosso Pai Celestial] enviou seu Filho, que conhece as fraquezas dos homens e sabe como socorrer os que são tentados. Ele nos ensina a [orar] sempre para não [entrarmos] em tentação (…). O Salvador ordena que nos arrependamos e perdoemos (…) e nos faz uma promessa: Em verdade eu [vos] digo: apesar de seus pecados, minhas entranhas estão cheias de compaixão por [vós]. Não [vos] expulsarei totalmente; e no dia da ira, lembrar-me-ei da misericórdia. O Salvador quer perdoar”.

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Sigamos, portanto, o exemplo do Salvador e ofereçamos nossa misericórdia, pois, nós também um dia, precisaremos de tão maravilhosa graça.

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Taís Bonilha da Silva

Taís Bonilha da Silva, estudante de Psicologia, atua na área da Saúde Mental. Participa do Programa de Monitoria na Universidade na disciplina de Análise do Comportamento. Esposa e mãe de 2 filhos.