Viver intensamente o exemplo de Jesus Cristo na vida e no lar: Formas de ajudar a quem precisa
Ser um exemplo de Jesus Cristo é um grande privilégio; não é tão difícil como parece. Veja como ajudar o próximo e ser um cristão melhor.
Fernanda Ferraz
Foi dito que Jesus andou fazendo o bem (ver Atos 10:38). Em todo tempo que Cristo esteve na terra, Ele fez o bem. Curou enfermos e doentes de todos os tipos, alimentou multidões numerosas e ensinou a importância de nos achegarmos a Deus.
“O Filho do homem (…) não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos” (Mateus 20:28).
Temos um padrão exemplar a seguir. Cristo deixou Seu exemplo para nos mostrar a beleza em servir e amar ao próximo. Sob a influência do Espírito Santo, podemos agir de acordo com o que o Mestre nos ensinou.
Como ajudar os outros?
Nós podemos ajudar aos outros a resolverem seus problemas. Podemos ajudar os pobres e fracos, encorajar uns aos outros, dispor de recursos para ajudar o próximo, como:
Doar roupas; doar alimentos; doar dinheiro a instituições; prestar serviço braçal; servir como voluntário; prestar atenção a qualquer necessidade; levar conhecimento espiritual (escrituras); fazer as pessoas conhecerem a Cristo.
Ser amigáveis com os pobres e fracos
Vivemos com tanto medo da violência, que muitas vezes temos medo quando um morador de rua passa por nós; ou nem sequer abrimos a porta de casa quando a campainha toca e é uma mãe, com sua filha, pedindo um pouco de alimento; muitas vezes temos tanto medo, que deixamos de ajudar os outros.
Gosto muito de ajudar ao próximo. Certo dia chegou uma mãe e suas duas filhas, a mais velha deveria ter seus 13 anos e a mais nova uns 4 anos. Bateram na porta de minha casa e pediram ao meu esposo ajuda. Faço mantimentos em casa, o que me ajuda a manter-me abastecida do essencial, e fui em minha despensa, carreguei uma sacola com alguns quilos de arroz, macarrão, biscoito e chocolate em pó. Ao entregar os alimentos, a mãe ficou surpresa. A garota mais velha ficou me olhando meio que sem acreditar. Pensei: “Talvez esse seja o único alimento que tenham em casa”. Voltei para dentro de casa e senti gratidão a Deus por poder ajudar, não com a sensação de dever cumprido, mas com a necessidade de fazer mais.
Aliviar sofrimentos
Nós podemos e devemos aliviar fardos. Existe muita gente sofrendo, com fome, com frio, com sede, com medo e com inúmeras aflições. Como cristãos, temos o dever de ajudar, de sermos mãos que ajudam, acolhem, animam e confortam.
Devemos deixar nossa mesquinhez de lado e agir, porque somos abençoados com tanto – ou pelo menos com o essencial – e podemos fazer uma grande diferença em ajudar ao próximo. Que alma não se sensibiliza em ver uma criança na rua, com pés descalços, com semblante triste, pedindo uma ajuda, uma moedinha ou algo para comer? Isso me faz pensar em quanto desperdiçamos em alimentos, água, na quantidade de roupas que guardamos e temos dificuldades para doar. Será que esse apego material nos leva a algum lugar bom?!
Precisamos agir. O mundo carece de mudanças e nossas atitudes irão contribuir ou atrapalhar. Quem pensa que não se envolver ajuda, se engana, fazemos parte de uma só sociedade e nossos atos refletem positiva ou negativamente em tudo.
Corrigir erros
Temos nossos erros, mas precisamos nos conscientizar que o comodismo não ajuda aos aflitos. Somos agraciados pela bênção divina de possuirmos braços, mãos, joelhos, olhos, pés e um coração que bate, pulsa… Seremos tão frios a ponto de não poder prover nenhum tipo de ajuda ao próximo?!
Deixar o comodismo
Temos que acabar com esse comodismo de achar que só o governo tem que fazer, nós podemos ajudar! Seja com um pão, com R$ 3,00 ou com R$ 1.000,00, damos o que podemos; e se não possuirmos muito, devemos aprender uma maneira de ajudar. Servir ao próximo é um bom começo. Existem muitos orfanatos, creches, asilos, instituições de câncer que precisam de voluntários, pessoas que estejam dispostas a cuidar do outro, para conversar, contar uma história, ensinar, limpar, cozinhar… Você ajudará da maneira que pode e com os talentos que possui.
Existem muitas instituições com pessoas doentes, em estado terminal; mães abaladas, órfãos precisando de um beijo e abraço fraternal. E quem é tão sem amor que não possa fazer algo, por mais simples que seja pelo outro?!
Defender a verdade
Precisamos defender essa verdade, isso faz parte do amor ao próximo. Somos capazes de doar nosso tempo para alguém. Não há sentimento mais maravilhoso do que sentir que ajudamos alguém, que fizemos alguém feliz, que conseguimos levar esperança.
Fortalecer a nova geração
Temos o suficiente para cooperar e ensinar a nova geração. Através de nossos atos generosos, nossos filhos perceberão o quanto é bom e importante fazer algo pelo outro, alimentar os famintos, vestir os nus, calçar os descalços, aquecer quem tem frio, ensinar os analfabetos, acolher, animar, edificar… Há tanto para ser feito e temos feito tão pouco para ajudar. Muitas vezes, ficamos presos em nosso próprio mundinho, pensando somente em nossos problemas, enquanto somos tão afortunados e temos os meios de ajudar aos desesperados.
Alcançar segurança e felicidade em casa
A segurança provém de estarmos sobre um alicerce seguro, que não desmorona sob a pressão das tormentas e dificuldades. Esse alicerce deve estar baseado em Jesus Cristo, no evangelho de Salvação, em atitudes acertadas, bondosas e amáveis. Essas atitudes ao próximo têm a virtude de preencher um lar vazio, um lar infeliz ou libertar alguém com depressão. Quando pararmos de olhar somente para nós, veremos quanta beleza existe em ser uma fonte de apoio.
“Como discípulos de Jesus Cristo, devemos fazer tudo a nosso alcance para redimir as pessoas dos sofrimentos e dos fardos. Mesmo assim, nosso maior serviço de redenção será o de levá-las a Cristo. Sem Sua Redenção da morte e do pecado, teríamos apenas um evangelho de justiça social. Isso pode prover algum auxílio e reconciliação no presente, mas não tem o poder de invocar a justiça perfeita e a infinita misericórdia do céu. A redenção final está em Jesus Cristo, e somente Nele. Com humildade e gratidão eu O reconheço como o Redentor”. D. Todd Christofferson