10 maneiras de não se sentir mãe solteira com marido em casa
Cansada de não poder contar com a ajuda do marido ao cuidar dos filhos? Estas 10 maneiras podem ajudar a reverter a situação.
Michele Coronetti
Não são poucas as mulheres que, conversando entre si, descobrem que têm feito papel de mãe solteira mesmo sendo casadas e convivendo com os maridos. Elas são sobrecarregadas com as tarefas do lar e nos cuidados com as crianças e muitas delas ainda trabalham fora para ajudar nas finanças.
Infelizmente, muitos homens ainda acreditam que o dever de cuidar, nutrir e educar os filhos seja tarefa exclusiva das mulheres. Este pensamento pode ter sido plantado pelo estilo de criação que recebeu de seus pais ou pela própria cultura, como descrito neste artigo.
Muitas esposas acabam de certa forma incentivando esta posição masculina, mesmo sem perceber. Já que a atualidade de certa forma exige que ambos participem efetivamente do cuidado com filhos e lar, e que a ciência mostra o quanto os cuidados paternos são benéficos para o desenvolvimento das crianças, seguem alguns conselhos para estas mães à beira da exaustão que podem ajudar a incentivar os pais a se envolverem mais.
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Antes mesmo de optar pela gestação, conversar com o marido sobre os cuidados e divisão das tarefas já mostra que a mulher pretende compartilhar a designação com o marido. Isso será bom para ambos, sem sobrecarregar um ou outro, e juntos aprenderão e desenvolverão amor pelo pequeno.
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Envolver o marido desde a gestação é uma forma de mostrar que vocês estão nisso juntos e que será divertido e desafiador para ambos.
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É natural para as mulheres se envolverem nos cuidados dos filhos, mesmo que ela seja aprendiz. Já para os homens, tanto o desejo de cuidar quanto os cuidados em si precisam ser aprendidos. Quando a mulher incentiva o marido a aprender juntamente com ela, ele se sente menos apreensivo na realização das tarefas, especialmente quanto a bebês.
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Evitar o clichê de quando a mulher precisar sair chamar sua mãe para cuidar do bebê. O pai ficará em casa? Ele pode cuidar.
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Querer controlar e atrair para si todas as tarefas é algo comum para as mulheres e deve ser evitado a fim de equilibrar horários e fugir do estresse. É possível dar votos de confiança para o marido e será bom para seu desenvolvimento e contato com o filho.
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Agradecer toda a ajuda que o marido oferece e o que faz é importante. O reconhecimento sempre é um incentivo para continuar agindo desta forma.
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Ao ver que ele está fazendo algo de um jeito diferente, é bom ter cuidado para não criticar e acabar jogando um balde de água fria nas intenções. Muitas vezes eles tentam, meio desajeitados, e nem sempre o resultado sairá como se fosse feito pela mãe da criança. Normalmente não existe uma maneira correta de pentear os cabelos, por exemplo. Ele até pode inventar uma maneira diferente, e se conseguir alcançar o objetivo, está ótimo. Gritar e dizer que não é assim pode afastar até a pessoa mais bem-intencionada.
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Tirar um dia da semana para organizar as agendas de ambos, especialmente quando as crianças são maiores e envolve horários de escola é ótimo para não sobrecarregar apenas um dos cônjuges nem perder ótimas oportunidades de estar com os filhos.
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Uma outra ideia é designar tipos de tarefas específicas para cada um de acordo com horários e habilidades. Manter uma lista em local visível para ambos ajuda a não esquecer.
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Trabalhar a mente para evitar pensamentos de onipotência também será necessário para a mulher. O filho não deixará de amar a mãe se o pai participar de seus cuidados, tampouco ela será menos mãe porque o pai troca fraldas. É muito fácil perceber que as mães reclamam da falta de assistência dos maridos, mas quando eles querem ajudar, elas vetam ou arrumam desculpas para que eles não participem ou se envolvam. E um ciclo se estabelece, elas se cansam por fazer tudo, e eles se chateiam por não poder ajudar e deixam de se envolver.
Uma família onde existe interesse mútuo no crescimento tem maior probabilidade de ser uma família feliz. Quando ambos participarem e dividirem as tarefas, visando o aprendizado e bem-estar alheio, o relacionamento familiar fica muito mais forte, sobrecargas são evitadas, bem como reclamações e decepções.