10 razões para ter mais de um filho

Deixe para lá tudo o que você já ouviu de negativo sobre ter dois ou mais filhos. Leia aqui 10 razões pelas quais você não vai se arrepender de formar uma família numerosa.

Erika Strassburger

Nos dias de hoje, é cada vez mais comum encontrarmos casais que querem um único filho. A correria do dia a dia e o custo de vida “pela hora da morte” são as maiores justificativas para “fechar a fábrica” depois do primeiro filho. Mas há várias razões pelas quais ter mais de um filho é melhor do que ter filho único. Veja algumas:

1 – Os filhos serão companheiros constantes

Sou filha única e sei a falta que fazia (e ainda faz) ter um ou mais irmãos. Ter primos e amigos era muito bom na infância, mas não era a mesma coisa. Toda criança merece ter pelo menos um irmãozinho se os pais tiverem condições para isso.

2 – Eles se tornarão menos egoístas e mimados

Uma vez que sabem que seus pais não podem se dedicar unicamente a eles e não poderão dar tudo o que eles pedirem. Além disso, terão suas lições sobre compartilhar bem mais cedo do que filhos únicos geralmente têm.

4 – Eles terão mais autonomia e iniciativa

Como dificilmente dá para ficar em função de um único filho por muito tempo, eles acabarão tendo que aprender fazer as coisas por si mesmos. E muitas vezes farão sem que ninguém peça.

5 – Aprendem desde cedo a trabalhar em equipe

Os pais podem dar tarefas aos filhos que exijam que trabalhem juntos. Aqui em casa, uma das tarefas que meus filhos fazem em equipe é dobrar os cobertores. Eles adoram. O trabalho em equipe é essencial para que tenham um futuro promissor.

6 – Acabam amadurecendo mais depressa

Os mais velhos acabam se sentindo responsáveis pelos pequenos, querem ensiná-los, protegê-los e dar bons exemplos. Os menores se dão conta mais cedo de que não são mais “bebês”, pois acabam se espelhando no comportamento dos irmãos mais velhos.

7 – Aprendem a ser mais tolerantes e a lidar melhor com a frustração

Porque precisam exercitar mais a tolerância e nem sempre terão aquilo que desejam.

8 – O lar fica muito mais animado

Não é só a mesa cheia e tagarelices. Quando a família é grande, é possível fazer muitas coisas legais: brincadeiras que necessitam de mais participantes, um coral familiar, jogos ao ar livre e muitas outras atividades.

9 – Dificilmente ficaremos sozinhos quando a velhice chegar

Os filhos crescem e cada um toma seu rumo. Porém, quanto mais filhos tivermos menor vai ser a probabilidade de que fiquemos sozinhos. Um ou outro acabará ficando por perto ou nos visitará com mais frequência.

10 – Há maior chance de ficarmos amparados na hora da doença

Ninguém põe filhos no mundo pensando em coisas assim, mas esse é o futuro de muitos de nós. O tempo passa e nós envelhecemos. E com a velhice vêm as doenças. Se tivermos dois ou mais filhos é mais provável que fiquemos mais bem amparados sem sobrecarregar um filho ou outro.

Sabemos que muito do que foi sugerido acima também pode acontecer quando há um único filho na família. Tudo depende da forma como ele é educado e de outros fatores pessoais ou familiares. Além disso, muitos fatores podem impedir um casal de ter um ou mais filhos. Isso não impedirá que sejam felizes.

O que estou querendo frisar é que ter uma família numerosa é uma grande bênção. Não é um absurdo, como muitos tentam fazer-nos acreditar. É claro que as despesas se multiplicam, assim como o trabalho. E com ele vem o cansaço, o estresse. Mas tudo isso é temporário. Eles não serão crianças para sempre. Quando crescerem, tudo o que nos aborrece agora – marca dos dedinhos nos vidros, brinquedos pelo chão, falatório na hora dos noticiários, desenhos espalhados pelo chão, risadinhas na hora de dormir – tudo isso ficará para trás como uma doce e saudosa lembrança.

Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.