10 razões pelas quais o casamento não é uma instituição falida

Se você acha que o casamento é uma instituição falida, precisa repensar seus conceitos, porque o casamento está mais forte do que nunca!

Luiz Higino Polito

Quando ouvimos falar do grande número de separações, apressadamente concluímos que o casamento está fracassando. Isto é um grande engano, porque os jovens e os mais adultos continuam a se casar, e os que se separam ou se divorciam muitas vezes se casam de novo, fazendo com que os “solteiros crônicos” não sejam em tão grande número assim.

Quem quiser ler uma reportagem muito interessante a respeito da História do Casamento, vale a pena ler a matéria desta revista.

Houve um tempo em que o amor, tão importante hoje para que duas pessoas se casem, era considerado algo subversivo. Isso acontecia no tempo em que os casamentos eram feitos por conveniência política, ou para manter a fortuna dentro da própria família. Na matéria citada podemos ler: “Assim, quando o amor se manifestava, ele só podia ser adúltero, ou assumir a forma de um estupro, maneira de tornar o casamento irreversível, ou de um rapto mais ou menos combinado entre o raptor e a “raptada”, a fim de ludibriar a vontade dos pais. Nesses casos o amor era efetivamente subversivo, uma vez que destruía a ordem estabelecida.”

Felizmente, pelo menos em grande parte do mundo de hoje, os homens e as mulheres são livres para escolherem com quem vão se casar. Normalmente (e de forma desejável) eles se casam quando estão apaixonados.

Nem sempre a paixão do namoro persiste no casamento, mas os casamentos felizes (que não são noticiados) são a maioria, enquanto que a minoria (que são notícia, pois são casos diferentes),terminam em separação.

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10 razões pelas quais o casamento não é uma instituição falida

  1. Embora alguém até possa conseguir ser feliz sozinho, a maioria das pessoas no mundo precisa de alguém para dividir seus medos, anseios e alegrias. O casamento ao longo da história humana mostra que a grande maioria das pessoas procura alguém para “juntar os trapos”.

  2. Os filhos (sejam do próprio casal ou adotados) encontram dentro da união dos pais a segurança, os modelos e o conforto que precisam para se desenvolverem de forma a serem adultos centrados e autoconfiantes. O triste exemplo que vemos de tantas crianças abandonadas pelos pais mostra a falta que faz um lar feliz.

  3. Embora os “garanhões” se jactem de suas inúmeras conquistas, o que eles acabam conseguindo, muitas vezes, é ter várias pensões para pagar ao longo de suas vidas, o que faz com que tenham muita dificuldade, quando não vão parar até na prisão, a não ser que sejam ricos e famosos. Mesmo assim, muitos terminam sozinhos e solitários.

  4. É normal que pessoas recém-separadas se tornem amargas quanto ao casamento. Mas o tempo vai passando, vai passando, e muitas delas vão acabar se “enroscando” de novo… É só observar a quantidade de mulheres e de homens que são divorciados e separados, que estão tentando encontrar “alguém”.

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  5. Existe a possibilidade de que um dos cônjuges traia o outro? Sim, existe a possibilidade, e a porcentagem até não é muito pequena – tanto da infidelidade masculina quanto da feminina. Muitas são as situações, porém, em que tais casos são fortuitos e efêmeros, e depois o casal faz as pazes e tudo volta a ser como era antes – às vezes até melhor, porque os dois passam a tomar muito mais cuidado para que tal coisa não aconteça novamente.

  6. No casamento, que é uma espécie de contrato (só que muito melhorado), os dois cônjuges se apoiam um no outro, se completam, podem ter intimidade sem medo, podem ter a alegria e também as tristezas
    juntos. Tem até um doido que disse que “é melhor sofrer acompanhado do que ser feliz sozinho”. Eu não chego a tal exagero, mas que é bom ter alguém para compartilhar as alegrias e tristezas, ah isso é!

  7. Ao contrário do que muita gente diz, os padres e os líderes de outras denominações dificilmente dizem aquela desgastada frase: “Até que a morte os separe”. Eu sei disso porque participei (como músico) de centenas de casamentos, e pouquíssimas vezes ouvi essa frase. Parece que muitos casais têm a esperança de que seus casamentos durem mesmo para sempre. Os casais felizes, claro.

  8. Só no ano de 2013, houve mais de um milhão de casamentos no Brasil. Essa grande quantidade de pessoas se casando (dois milhões, porque para cada casamento precisa-se de duas pessoas) não parece ser o de uma “instituição falida”.

  9. Se não fosse um homem e uma mulher se casarem (ou pelo menos se unirem informalmente), você não teria nascido e não estaria lendo essas palavras que estou escrevendo neste momento – a não ser que você seja um bebê de proveta.

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  10. Conheço muitos casais felizes. Conheço também, infelizmente, muitos casais que se separaram. A maioria dos casamentos que conheço é feliz, ou pelo menos, os cônjuges ainda não se mataram, o que ainda dá a eles alguma esperança.

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E se você quiser a opinião de alguém que se casou aos 29 anos, tem três filhos e quatro netos (por enquanto), e é feliz, apesar dos grandes desafios da vida que todos têm, case-se! Isso quando você estiver apaixonado de verdade, senão, é melhor esperar até encontrar alguém. E não se desespere, porque seu dia chegará, mais cedo ou mais tarde.

Enquanto esse dia não chega, aproveite para se aperfeiçoar e se tornar uma pessoa agradável e otimista.

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Luiz Higino Polito

Casado, pai de três filhos e avô de quatro netos, estudei oratória e didática. Gosto muito de escrever. Profissionalmente, sou músico e tenho um Sebo Virtual, onde vivo com minha esposa e cercado de livros!