4 maneiras infalíveis de dizer não a seu filho de 1 a 3 anos e fazê-lo aceitar isso

Tenho certeza que estes três passos lhe ajudarão a disciplinar seu filho sem traumas. Posso garantir, afinal, eu os utilizo!

Hevelyn Klegues

Digo a idade 1 a 3 anos porque depois disso a criança já tem seu vocabulário mais apurado e já sabe discernir melhor as brincadeiras de maior risco. Mas esses passos valem para qualquer idade.

Nunca gostei de matemática, mas às vezes penso que seria menos complicado se minha filha fosse uma fórmula de Bhaskara. Seria tão simples! Só aplicar a fórmula e o problema estaria resolvido.

Muitas vezes nos encontramos em situações que ninguém nos ensinou como lidar. Principalmente quando se é mãe de primeira viagem.

As pessoas vão chegando, cada uma com seus costumes e ensinamentos e ficam lhe dizendo o que você deve ou não fazer, principalmente quando seu filho começa a andar, mexe em tudo e não obedece.

Precisamos entender que colocamos um ser humano no mundo. E por não ser um objeto inanimado, ele vai chorar, se mexer, quebrar e espalhar coisas, ficar doente, etc.

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Quando nós adultos vemos algo novo que nos chama a atenção, qual a primeira coisa que fazemos? Eu particularmente observo e depois quero mexer. Quero saber não só com meus olhos, mas também com meu tato como funciona.

Assim é uma criança na fase de 1 a 3 anos. É tudo novo! Eles não conhecem todas as coisas que temos em casa, ou enxergam o que tem em cima da estante. Eles querem saber, querem descobrir. Então, sobem no sofá para pular, sobem na estante para colocar todos os seus porta-retratos abaixo.

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O que fazer?

Aqui estão QUATRO dicas, que posso garantir que funcionam:

1. Fique na altura de seu filho e olhe em seus olhos

Crianças sabem muito bem quando estão fazendo algo errado, é claro, elas não têm absolutamente toda a noção do perigo e do risco. Mas minha filha de 1 ano e 10 meses quando pega uma moeda, por exemplo, ela olha em volta para perceber se alguém está olhando, e se ela não se sente ameaçada pelo olhar de alguém, certeza que a moeda irá parar dentro da boca. Então, quando você for chegando e se abaixar, a primeira coisa que eles tentarão fazer é não olhar em seus olhos, isso intimida. Mesmo assim, sem gritar, mas com uma voz firme (isso é muito importante, seja firme), faça-o olhar em seus olhos.

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2. Explique por que ele não pode fazer aquilo

Como citei acima, as crianças não têm muita noção do perigo, só sabem que é errado. Mas por quê? Essa fase virá daqui a algum tempo, por enquanto, sem saber perguntar o “porquê” de tudo, elas simplesmente fazem e refazem.

Você precisa ser enfático e claro!

Não adianta falar de longe com voz de “dó”. Elas precisam entender que aquilo irá machucar e se sentir satisfeitas com a explicação para, quem sabe, se você for bem convincente, elas não repetirem a brincadeira pelas próximas 2 horas.

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3. Fale na linguagem dele

De que adianta falar palavras que são complexas ou que a criança não conhece? Não fale algo do tipo “se você engolir essa moeda você vai morrer!” O bebê não vai entender isso, ele muito provavelmente não sabe o que isso significa. Fale algo do tipo “se você fazer isso, você vai ficar dodói” e aponte para a barriga. Seja rápido e claro. Fale rapidamente na linguagem que ele entende.

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4. Dê outra opção de brincadeira

A criança só quer saber de brincar e descobrir coisas novas. Que tal se direcionássemos ela para outra brincadeira menos perigosa? Indique brinquedos, leve-a para fora ou mostre coisas que você está fazendo no seu dia a dia, e que a criança pode ajudar. Minha filha, por exemplo, guarda seus sapatos. Eu não gosto que use sapatos em casa, então sempre que chegamos, ela senta ao lado da porta, tira o sapato e vai correndo guardar. No início eu precisei insistir, mas agora já é algo automático.

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Posso garantir que, mais difícil que disciplinar nossos filhos, é termos a disciplina que queremos ver neles. No início fazer esses passos que parecem tão simples serão difíceis. Você provavelmente achará que está perdendo tempo ao se abaixar ou de mostrar outras brincadeiras que eles podem não aceitar no momento. Mas depois tudo se torna automático e você verá que essas dicas terão efeito muito positivo na educação de seu filho.

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Hevelyn Klegues

Hevelyn Klegues é casada, mãe de uma boneca linda e formada em massoterapia. Seus principais livros de cabeceira são sobre como lidar com pessoas, como ser e formar líderes. Quando não está viajando, adora assistir a filmes e seriados de ação e suspense. Ama ler, passear ao ar livre e viajar com a família.