10 coisas que toda grávida odeia ouvir

Opiniões negativas ou sugestões do que a gestante deve ou não fazer não precisam ser ditas. Elas odeiam ouvir estas coisas.

Michele Coronetti

Optar pela maternidade é algo divino e muitas mulheres anseiam por este momento. Elas se programam desde muito cedo para quando tiverem filhos aceitarem as dificuldades e vencerem esta etapa aguardada. Gerar um filho é um privilégio inigualável!

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Infelizmente, a sociedade acredita que pode ajudar e orientar melhor a gestante e muitas pessoas acabam dizendo coisas não muito agradáveis. Algumas até oferecem sua sabedoria querendo ajudar, mas acabam dizendo frases que irão para a lista das coisas que toda grávida odeia ouvir.

1. Sobre a barriga

Dizer que ela está enorme não ajuda. Muito menos que ela está pequena demais. Ou que é diferente que a barriga de outra pessoa. Perguntar se apareceram estrias é complicado ao extremo.

2. Sobre a aparência

Afirmar que ela está mais gorda, que o nariz está maior, que tem manchas no rosto, que as pernas são muito finas ou grossas, que ela é muito baixa para gerar uma criança ou muito alta e que fica esquisito. Tudo isso é totalmente dispensável.

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3. Sobre o sexo do bebê

Fazer perguntas se ela já sabe o sexo, informar que deve procurar saber o quanto antes para preparar o enxoval, compartilhar que fulana comprou tudo rosa e quando nasceu era um menino, nada disso é necessário. Pior ainda quando há perguntas sobre irmãos, que o sexo do próximo bebê deve ser diferente para formar um casal, ou aquela frase impensada: “Mas você já tem duas meninas e agora mais uma? O pai vai lhe abandonar…”.

4. Sobre o parto

Toda mãe, seja de primeira viagem ou não, tem receios quanto ao parto. Afinal não é algo que se decide previamente e que será como foi decidido. Dúvidas e receios fazem parte dos pensamentos de toda gestante. E quando as pessoas dão suas opiniões sobre parto normal, cesárea, abordam a violência obstétrica ou assustam as gestantes com histórias de insucessos nos partos, elas não estarão ajudando, pelo contrário, estarão deixando-as mais inseguras ainda.

5. Sobre a decisão de quantos filhos ela terá

Depois de perguntado se é a primeira gestação ou não a pergunta seguinte é: “Aí chega, né?” A decisão sobre o número de filhos em um lar é exclusiva do casal em questão, e ninguém precisa se preocupar que um dia eles irão bater na porta a fim de pedir para adotar um de seus filhos por não possuírem condições financeiras. Aquelas perguntinhas sobre planejamento familiar também entram neste item. Tudo muito pessoal.

6. Sobre as preferências gastronômicas

O obstetra saberá se a gestante necessita de dieta especial ou a encaminhará para um nutricionista, caso haja necessidade. Então as opiniões sobre o que ela pode ou não comer, pois causam inchaço, aborto, ou ela não conseguirá mais voltar ao peso de antes, ou aqueles “alimentos” exóticos como comer tijolo porque a madrinha da mãe da amiga comeu e o filho nasceu supersaudável estão fora do contexto.

7. Sobre as roupas

Comentários sobre o que lhe cai melhor ou o que faz a gestante parecer que vestiu a capa do botijão de gás são totalmente dispensáveis.

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8. Sobre a saúde

Perguntas sobre a pressão arterial, doenças ou informações infundadas sobre o que vai acontecer durante a gestação ou depois do parto não são nada agradáveis. Cada um cuida da sua saúde e o pré-natal existe justamente para dar o melhor suporte possível à gestante.

9. Sobre seu tempo

Aqueles comentários do tipo “aproveita e dorme agora porque depois…” só assustam mais ainda. Nem todas as gestações são iguais, muito menos os bebês. A gestante saberá o que fazer com seu tempo e aproveitará seus momentos da forma que escolher e considerar melhor. Abordar licença-maternidade, licença amamentação, tudo isso é muito individual.

10. Sobre as obrigações como mãe

Ela saberá julgar o que deve ou não fazer, se interromperá sua carreira profissional ou não, se buscará ajuda em como criar filhos, sem necessitar de opiniões divergentes das outras pessoas. O respeito será a melhor atitude em todas as situações.

Quando encontrar uma gestante o melhor é dar um sorriso, elogiar, parabenizar e apoiar, afinal é um período diferente e surpreendente e pode ser doloroso e cheio de dúvidas, especialmente quando for a primeira gestação. Caso a gestante lhe peça a opinião, a situação muda e uma conversa amigável e cheia de boas informações poderá acontecer. E se a sua opinião for negativa a respeito da gravidez alheia, o melhor é guardar para si.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.