Entenda mais sobre o vírus Influenza A – H1N1

É possível evitar contrair o vírus através da vacina e de cuidados simples no cotidiano.

Michele Coronetti

Conhecida por gripe suína, o vírus Influenza A, ou H1N1, causa doença respiratória ou gripe em seres humanos, infecção que pode ser de leve a grave, dependendo da pessoa.

Apesar do nome, sua transmissão não ocorre pela ingestão de carne suína. Ela é passada de pessoa a pessoa, transmitida através de superfícies contaminadas que foram tocadas por mãos e posteriormente levando o vírus para seu próprio organismo ao tocar o próprio nariz, boca ou olhos. Vírus e bactérias são capazes de sobreviver em superfícies como maçanetas de portas por até 8 horas.

No Brasil, em apenas uma semana, foram registradas 77 mortes por H1N1, e mais de 200 mortes já foram contabilizadas neste ano de 2016 .

A vacinação gratuita atinge grupos prioritários: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, parturientes de até 45 dias, idosos (a partir dos 60 anos), profissionais da saúde, povos indígenas e pessoas portadoras de doenças crônicas ou outras doenças que comprometam a imunidade. Ela protege contra H1N1, H3N2 (ambos vírus da Influenza A) e um ramo da Influenza B. Em alguns Estados a campanha iniciou antes do prazo determinado.

Para os que não se enquadram na campanha gratuita, clínicas particulares oferecem a vacina que fica em torno de R$ 200,00. Mesmo que a pessoa esteja gripada ela pode ser imunizada. A introdução no organismo do vírus inativo ou enfraquecido faz com que ele reaja positivamente e produza anticorpos que combatam o vírus recebido pela vacina e tornam o organismo capaz de vencer um vírus ativo contraído.

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Os efeitos colaterais da vacina normalmente não são sentidos, mas se ocorrerem serão aproximadamente dois dias de dor no local da vacina, mal-estar e febre baixa.

Para amenizar a larga transmissão, alguns cuidados podem ser tomados.

  1. Lavar as mãos constantemente, especialmente após utilizar transporte público, tocar em superfícies comuns como maçanetas de locais públicos e antes de se alimentar. Uma melhor assepsia com álcool em gel também é indicada, porém ela não substitui a lavagem das mãos com água corrente e sabão.

  2. Evitar tocar olhos, nariz e boca.

  3. Evitar locais com pessoas que já estejam doentes. Caso necessite permanecer em locais assim, utilizar uma máscara para cobrir a boca e o nariz é aconselhado.

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  4. Ao tossir ou espirrar o melhor é cobrir a boca e nariz com lenço descartável. Evitar usar as mãos e se não for possível utilizar lenço ou se não der tempo, cobrir nariz e boca com o braço ou ombro para evitar levar o vírus às mãos e posteriormente tocar superfícies. Assim, evita-se a transmissão através das mãos para outras pessoas. Utilizar máscara para evitar transmitir o vírus adquirido para outras pessoas também pode ser feito.

  5. Cuidar da alimentação a fim de evitar a baixa da imunidade.

  6. Praticar exercícios físicos periódicos pelo mesmo motivo.

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Uma famosa pandemia conhecida por gripe espanhola, que matou mais do que a Primeira Guerra Mundial no período de 1918 a 1920 e levou a óbito aproximadamente 35 mil pessoas apenas no Brasil e um quinto da população mundial, deixou ensinamentos para nossos dias. Hoje há tratamentos e maneiras de evitar o contágio com passos muito simples que podem se tornar em bons hábitos.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.