Uma única questão pode estar salvando ou matando seu casamento. Saiba qual é!
Uma equipe de pesquisadores descobriu os fatores que contribuem para uma relação ser boa ou ruim, e um destes fatores aparece como decisivo.
Stael Ferreira Pedrosa
K. Galena Rhoades, pesquisadora das relações da Universidade de Denver, desenvolveu juntamente com sua equipe, uma pesquisa com 1.294 jovens adultos com idades entre 18 e 34 anos, durante 5 anos, observando e registrando seu tipo de vida, seus relacionamentos, experiências românticas, como tomam decisões e qualidade de suas relações.
O resultado mostra que vários fatores afetam as relações e que uma é decisiva.
O estudo concluiu que
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As experiências de casamentos anteriores têm um efeito duradouro e negativo sobre as relações que se seguem. O que contraria o senso comum de que a experiência deve deixar um sujeito melhor equipado para gerir conflitos e manter um casamento.
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Entre os que já foram casados, a perspectiva que prevalece não é que a experiência passada possa ajudar a corrigir os erros na relação atual, o que prevalece é a ideia de que “sempre se pode sair de uma relação.”
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A maioria das pessoas tem relações sexuais antes do casamento – 77%.
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A média de parceiros sexuais nesse grupo era de 5.
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23% tiveram um único parceiro – seus cônjuges.
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Os que tiveram apenas o cônjuge como parceiro sexual relataram ser mais felizes no casamento do que as que tiveram múltiplos parceiros.
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Os indivíduos que moraram juntos antes de se casar relataram uma relação de qualidade inferior. 35% deles relataram ter boa relação contra 65% que disseram não ter boa relação.
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Não ter vivido com outra pessoa antes de se casar favorece, mas não é fator decisivo para a felicidade dos casais, já que entre os que não tinham vivido com outro parceiro romântico antes do casamento, 42% tiveram casamentos de maior qualidade contra 58% que relatam ter um casamento “normal”.
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Casais que iniciaram a relação tendo sexo ocasional eram menos propensos a ter um casamento de alta qualidade. Entre esses casais, 36% tiveram casamentos de alta qualidade, em comparação com 42% dos casais que disseram não ter tido intimidades antes de ter uma relação sólida.
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Os casais que planejam juntos as decisões desde o namoro, quando ficarão noivos, quando se casarão, que tipo de festa será, quantos filhos terão (ou não terão), etc. Costumam ser os mais ajustados e mais felizes segundo a pesquisa.
O fator decisivo para a felicidade (ou infelicidade conjugal)
De acordo com o Dr. Scott Stanley, professor e pesquisador da Universidade de Denver e coautor do novo estudo, pode-se concluir que o grande diferencial entre os casais felizes e os não felizes, além do resultado sobre a conduta pessoal dos envolvidos, é se os casais se deixam levar pelas circunstâncias ou se decidem as coisas juntos.”
“Passar pelas transições que mudam a vida sem conversar leva a um resultado pior”, disse o Dr. Stanley e, segundo ele, o que acontece é que muitos casais acabam se deixando levar pelos acontecimentos ao invés de tomar as grandes decisões – como uma forma de evitar “a conversa” que ajuda a definir um relacionamento e compromisso compartilhado.
Benefícios da pesquisa
Essas conclusões podem ajudar casais que querem investir no relacionamento a criar um novo rumo para suas interações. Buscando o diálogo e as tomadas de decisões conjuntamente.
Para aqueles que ainda não se casaram, a pesquisa mostra que uma conduta regida pelos princípios da moralidade e autocontrole pessoal leva a relações mais promissoras.
Para os que já passaram pela experiência de um casamento que fracassou, os resultados mostram a necessidade de ponderar sobre os erros passados e evitá-los na nova relação, além de abandonar a ideia de que “sempre se pode sair da relação”.
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