Zumbido – você tem? 10 causas do zumbido

É sempre assim: Você deita, a casa está em silêncio, mas na sua cabeça, um apito insistente não permite que o sono chegue.

Michele Coronetti

Ao sair de um local com som extremamente alto como uma festa ou show e ingressar em um outro local que não tenha ruídos tão elevados, é possível perceber um zumbido insistente nos ouvidos. Até fica difícil ouvir certos barulhos, pois o zumbido interfere na audição.

Isso caracteriza a perda auditiva temporária. Às vezes demora um pouco para voltar ao normal, dependendo do tempo de exposição ao volume muito alto, mas normalmente a audição é restabelecida.

Porém, muitas pessoas sofrem de zumbidos sem terem permanecido em locais com volume de som acima do normal. Na verdade, pesquisas apresentaram o número de 28 milhões de brasileiros que buscaram ajuda médica para se livrar deste incômodo. Em outros países a estatística chega a atingir por volta de 24% da população total.

Ainda segundo pesquisas, o incômodo zumbido foi classificado o terceiro pior sintoma para se conviver, perdendo apenas por dores e tonturas intensas, que são debilitantes e restringem muitas atividades corriqueiras.

Então, se não é o som excessivamente alto, o que causa o zumbido característico do final do dia, quando a pessoa portadora deita sua cabeça para dormir e a intensidade do ruído interno não permite o descanso? Pode ser que seja um destes fatores:

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1. Estresse

A tensão provoca recolhimento dos ombros bem como um aperto mandibular que comprime os vasos próximos ao ouvido, atrapalhando a vascularização e sendo interpretados pelo cérebro como zumbido. A pessoa normalmente não percebe que está tensa ou lhe parece algo normal, porém o organismo está sendo prejudicado. Relaxamentos, placas de bruxismo miorrelaxantes e evitar situações estressantes podem ajudar a diminuir o incômodo.

2. Depressão e ansiedade

Estas doenças causam alterações nos níveis dos neurotransmissores, causando o zumbido. Estudos indicam que 60% dos pacientes com depressão reclamaram de zumbido, o mesmo ocorrendo em 45% dos que tem ansiedade.

3. Doenças cardiovasculares

Com o comprometimento da vascularização, o zumbido se manifesta. Arteriosclerose e hipertensão são as mais comuns neste caso.

4. Diabetes

Os estímulos elétricos das vias neurais são prejudicados pelo alto nível de insulina, causando o som característico do zumbido no ouvido. Quando o diabetes é controlado, ele não se manifesta.

5. Consumo de cafeína

Por ser estimulante, ela aumenta a atividade das células auditivas, podendo lesionar e causar perda da audição quando o zumbido começa.

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6. Fumo

Bloqueios na oxigenação e bom desempenho vascular influenciam na saúde e o zumbido pode surgir.

7. Consumo de álcool

Estudos revelaram que o consumo excessivo ou frequente de álcool predispõe o indivíduo a desenvolver zumbidos.

8. Cera acumulada

O cuidado com a limpeza permite que o ouvido consiga trabalhar eficazmente, sem zumbido ou perda auditiva.

9. Alimentação inadequada

A falta de nutrientes e de uma hidratação adequada, o excesso de doces e gorduras também desencadeiam o zumbido. Manter o organismo em um estado equilibrado, praticar exercícios e evitar jejuns prolongados é o melhor para manter afastado este sintoma incômodo.

10. Uso do celular

Segundo estudos, pessoas que fazem uso do celular por períodos prolongados têm 70% mais chance de correr risco de desenvolver zumbido.

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Além dessas 10 causas, o uso de alguns medicamentos também pode promover o sintoma. A prática constante de exercícios físicos ajuda a evitar esse incômodo e melhora a saúde em geral.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.