6 principais sinais de câncer de mama
O corpo dá sinais de que algo não está bem. Quando isso acontecer é preciso procurar ajuda médica.
Caroline Canazart
Falar a palavra câncer, em muitas famílias, é quase proibido. Não é à toa que existem vários adjetivos para o problema: “doença ruim”, “aquela doença”, “fulano está doente. Você sabe…”. O diagnóstico do câncer não é algo fácil de receber. O medo, a angústia, e, na maioria das vezes, a falta de informação faz com que o desespero tome conta da vida da pessoa, de familiares e amigos, pelo menos no primeiro momento. Mas, todo o avanço da medicina tem dado grande esperança para quem está na batalha e a doença não precisa mais ser vista como uma sentença de morte. Os tratamentos avançados têm ajudado significativamente os doentes.
Além disso, algumas medidas preventivas podem auxiliar para que o câncer não acometa a população. E uma vida saudável é a principal forma. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) diz que algumas atitudes diárias podem ajudar na precaução desse mal que – segundo levantamento da instituição – deve afetar quase dois milhões de brasileiros entre o ano de 2016 e 2017:
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Não fumar.
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Ter uma alimentação saudável. Frutas, legumes, verduras, cereais integrais e feijões são os principais alimentos protetores, de acordo com os especialistas.
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Manter o peso adequado.
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Fugir do sedentarismo e praticar diariamente atividades físicas.
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Amamentar. O leite materno pode proteger as crianças da obesidade e as mães do câncer de mama.
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Realizar exames de prevenção, como os ginecológicos para as mulheres, por exemplo.
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Evitar bebidas alcoólicas.
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Proteger-se do sol entre as 10 e 16 horas e não deixar de usar protetor solar, óculos e chapéus.
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Vacinar meninas entre nove e 13 anos contra o HPV – o vírus relacionado ao câncer de colo de útero.
Apesar de muitas pessoas seguirem esses conselhos, o câncer se faz presente na vida de milhares de pessoas. Diariamente essa “bomba” cai bem no meio de uma família brasileira. Já que isso também não é uma garantia de que a saúde estará 100% segura. A blogueira Amanda Almeida, que convive com o câncer de mama, afirmou: “Nós, que fomos diagnosticados um dia, não procuramos ficar doentes. Não me alimentei mal, fumei por anos, pratiquei pouca atividade física. Talvez tenha guardado algumas mágoas, bebido um pouquinho além da conta, mas tenho certeza que o que trouxe os meus cânceres foram as minhas células, que por motivos naturais e conhecidos pela ciência, sofreram mutações e se reproduziram enlouquecidamente”, disse.
Amanda também aconselha as pessoas que convivem com familiares e amigos que estão lutando contra a doença. Para ela, o câncer de mama é mais do que um laço rosa – símbolo da luta. “Não é nada fácil o que vem com ele. Para quem acha que o “cabelo é o de menos”, por exemplo, está muito enganado. Por que você não fica careca antes de fazer essa pergunta?”, escreve em um dos textos. Usar lenços, perucas ou colocar apliques também são atividades que tornam o dia a dia estressante. “Além de não ter mama, não ter cabelo fica muito pior. Essa é a verdade”, afirma. Fique atento com o que você fala, os comentários sobre “quem você conhece que morreu com câncer” também não são nada motivadores para quem está batalhando para se livrar da doença.
Nas mulheres, o câncer de mama é o mais comum. De acordo com o INCA, 25% de novos casos a cada ano é direcionado a ele. Para a estimativa 2016-2017 o número será de quase 58 mil mulheres diagnosticadas com a doença. Os homens também podem sofrer com esse tipo de câncer, mas a porcentagem é bem menor, algo como 1%.
Os principais sintomas do câncer de mama são:
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Nódulo fixo e geralmente indolor na mama, nas axilas ou no pescoço;
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Pele da mama avermelhada, retraída ou parecida com casca de laranja;
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Alterações no bico do peito;
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Saída de líquido anormal das mamas;
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Inchaço da pele;
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Dor na mama ou mamilo.
Depois de sentir um desses sinais é importante buscar ajuda médica imediata. Segundo informações do INCA, existem vários tipos de câncer de mama e por isso apenas um especialista pode realizar o diagnóstico final. Além disso, os mesmos sintomas também podem estar relacionados a doenças benignas da mama.
O autoexame é uma forma de conhecer o próprio corpo e assim poder reconhecer quando alguma coisa está errada. Ele deve ser feito uma vez ao mês – três a cinco dias depois da menstruação. As mulheres que não menstruam mais devem marcar um dia específico a cada mês para isso. Clique aqui para aprender a fazer o autoexame.
O diagnóstico precoce poderá ser a chave para o tratamento correto e um final feliz.