10 dicas para quebrar o hábito de gastar compulsivamente

Confira aqui dez dicas para aprender a gastar menos e controlar mais suas finanças.

Maria Rogado

Com essa crise que tem assolado o panorama mundial, tornou-se moda falar em poupança, investimento, educação financeira, e todos passaram a se preocupar muito mais com o dinheiro e como ele é gasto. Porém muita gente acostumada com os dias de fartura não consegue reprimir o hábito de gastar muito mais do que pode, gastando seu dinheiro quase que compulsivamente.

Em casos extremos, a compulsão por compras pode ser um transtorno psicológico e como tal, deve ser tratada. Mas na grande maioria dos casos, as pessoas simplesmente gastam mais do que ganham terminando com muitas dívidas, cartões estourados e sem dinheiro muito antes do mês terminar.

Para evitar esse tipo de situação, que é muito constrangedora, enumeramos dez dicas para quem deseja aprender a refrear seus gastos e sair do vermelho.

1. Faça uma planilha de gastos

Para parar um vazamento é necessário descobrir onde está o furo e com as finanças é assim também. Você sabe exatamente para onde está indo o seu dinheiro? Se não sabe, é hora de descobrir: anote tudo o que gasta. Se não quiser ou não souber fazer uma planilha, basta fazer uma lista: do lado esquerdo anote seus ganhos e do lado direito anote seus gastos. Todos os gastos, inclusive o café com pão do bar da esquina. De preferência conte até os centavos. Tendo consciência dos seus gastos e o quanto eles significam no seu orçamento você pensará duas vezes antes de gastar novamente.

2. Compre de barriga cheia

Parece brincadeira, mas já foi provado em pesquisas que as pessoas gastam mais no mercado quando estão com fome. Então, procure ir às compras sempre depois de comer.

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3. Faça listas

Comprar a esmo costuma resultar em compras desnecessárias. Verifique em casa o que realmente está faltando, faça uma lista e procure segui-la rigorosamente na hora da compra.

4. Compre à vista

Já diz o ditado que parcelamento é um modo de fazer as pessoas comprarem o que não precisam com um dinheiro que não possuem. Pode ser tentador comprar aquele produto com parcelas que aparentemente não pesam no bolso, mas nessas parcelas vêm embutido muitos juros que encarecem e muito o preço final do item.

5. Fuja dos cartões de crédito

. Cartão de crédito é um perigo! Basta passar na maquininha e você não pensará mais no assunto e não terá noção de quanto gastou no momento… até chegar a fatura. E pior: recheada de juros, encargos e anuidades que fazem qualquer um ter arrepios.

6. Pare por 24 horas

Esse conselho é bastante conhecido e repetido à exaustão pelos economistas: “sentiu vontade de comprar alguma coisa? Espere até o dia seguinte. Se no outro dia você ainda achar que precisa muito comprar o item é porque provavelmente precisa mesmo”.

7. Distraia-se com outras coisas

A vida não é só comprar; há muitos prazeres totalmente gratuitos, como ouvir música, ler um bom livro, ver os amigos, brincar com os filhos…

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8. Defina um valor

Estipule um valor mensal a ser gasto e não o ultrapasse por nenhum motivo. Por exemplo: você definiu que gastará 100 reais em roupas todo mês. Então, gaste apenas e tão somente este valor. Não importa se apareceu uma promoção tentadora ou uma blusa linda, você já gastou sua cota mensal e terá que esperar o próximo mês. Seja firme!

9. Peça ajuda

Se você acha muito difícil se controlar nas compras sozinho, conte suas dificuldades a uma pessoa próxima e peça sua companhia durante as compras. Peça para que ela o avise se você estiver passando dos limites.

10. Recompense-se

Todo mês, após fazer seu balanço de gastos e ver que está tudo sob controle permita-se uma pequena satisfação, evidentemente dentro de suas possibilidades, mostre a si mesmo que ser controlado na hora de gastar é, por si só, uma satisfação e vale muito a pena.

Seguindo essas dicas simples, com o tempo você poderá equilibrar suas finanças pessoais e interromper o hábito de gastar compulsivamente.

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Maria Rogado

Maria Rogado é mãe solteira, escritora freelancer e gateira assumida.