A cultura do autoenvenenamento pela alimentação

Alimentos que envenenam o corpo humano podem ser substituídos a fim de evitar doenças e outros problemas sérios.

Michele Coronetti

A alimentação é fundamental no crescimento e desenvolvimento do ser humano. Ao longo dos séculos a sociedade sofreu várias modificações sociais e nutricionais que, ao contrário do que parece, complicam muito mais a vida do que facilitam.

A sociedade primitiva plantava o que comia e caçava. Para fazer pão era necessário plantar o trigo, colher, moer e transformar em farinha. Hoje, com alguns trocados, é possível ir a uma padaria e saciar aquela vontade de bolo de chocolate. E o que tem dentro dele?

Produtos com açúcar refinado e outros alimentos considerados práticos repletos de gorduras saturadas são inseridos na alimentação desde o aleitamento materno. Pesquisas realizadas revelam que quando a criança ingere estes alimentos constantemente antes dos 3 anos, seu QI não é plenamente desenvolvido. E nunca mais será recuperado. A falta das vitaminas e outros nutrientes importantes para o desenvolvimento do cérebro, substituído por alimentos industrializados é o que causa o transtorno.

Alimentos prontos normalmente contêm cargas nocivas que vão se acumulando no organismo, prejudicando e até sendo a causa do desenvolvimento de certas doenças como o diabetes. É claro que de vez em quando não tem problema comer uma pizza congelada, o malefício permanece quando a alimentação incorreta ocorre todos os dias.

Na vida adulta, a correria pede rapidez em tudo, inclusive na alimentação. E é nessa necessidade que o problema se instala. No blog do Ministério da Saúde o assunto foi muito bem abordado, indicando que cansaço e sono sentidos ao longo da jornada diária podem ser devido à falta de nutrientes deixados de lado que são adquiridos através dos legumes, verduras e frutas. O consumo de refrigerantes, sucos prontos, e alimentos ricos em gorduras todos os dias alteram o funcionamento do intestino causando um efeito cascata na saúde em geral, alterando todo o metabolismo, desenvolvendo doenças e prejudicando o estado de saúde do indivíduo.

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O organismo, ao invés de receber alimentos necessários para seu desenvolvimento, precisa se adaptar à alimentação irregular, um veneno ingerido dia após dia, o que abrevia a morte e causa limitações ao se aproximar da terceira idade devido às doenças adquiridas.

Para evitar o envenenamento, algumas dicas muito básicas:

  • Refeições preparadas em casa são muito mais saudáveis. Em sua maioria, esta deve ser a escolha para a alimentação individual e familiar.

  • Incluir os 5 grupos nas refeições: grãos (feijão, lentilha, ervilha), cereais (arroz, macarrão), folhosos (alface, agrião, couve), legumes (cenoura, batata, mandioca, tomate), carnes.

  • Ingerir ao menos 5 porções de frutas ao dia, conselho da Organização Mundial da Saúde.

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  • Consumir produtos do tipo fast food apenas de forma restrita.

  • A prática de exercícios físicos anda de mãos dadas com a boa alimentação.

O Ministério da Saúde possui um guia para alimentação excelente. E para os cuidados com crianças menores de dois anos há este outro guia.

Evitando alimentos industrializados, além de evitar doenças e sobrepeso, o organismo se fortalece, a vida é prolongada e mais satisfatória, há energia para cumprir as tarefas e bom humor para enfrentar o dia.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.