5 segredos sobre o casamento que os especialistas revelaram

Será que quem casa cedo é infeliz? O que importa é quantidade ou qualidade nas relações sexuais? Conheça as conclusões de especialistas em relacionamento conjugal sobre isso e muito mais!

Evelise Toporoski

Algumas pessoas se dedicam a estudar aquelas famosas conclusões populares relacionadas a casamento e família. Quem casa mais cedo é infeliz? É melhor ter mais quantidade ou qualidade nas relações sexuais?

Estes e outros questionamentos foram estudados, e aqui estão os segredos descobertos pelos especialistas em relacionamento conjugal:

1. Casar mais tarde não é garantia de que vai dar certo

Você já deve ter ouvido muitas pessoas dizerem que um casal começou a namorar muito cedo, ou que casaram muito jovens – e que por isso não eram maduros o suficiente para fazer o relacionamento dar certo.

Esta é a conclusão mais furada que existe, segundo o professor de estudos da família e do consumidor da Universidade de Utah, Nicholas Wolfinger. Ele analisou mais de 6 mil casais recém-casados e divorciados, entre 2006 e 2010. O especialista chegou à conclusão de que o risco de divórcio diminui consideravelmente para quem casa dos 20 até 32 anos. Depois disso, o risco do casal se divorciar sobe 5% a cada ano mais.

“Quanto mais você adiar o casamento, maior é a chance de você se divorciar”, concluiu Wolfinger.

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2. Estar presente em todos os momentos pode ser sufocante

Quando um parceiro está estressado, seja qual for o motivo, e diz que precisa passar um tempo só, seja no quarto ou sair para colocar as ideias no lugar, você precisa respeitar este momento.

Às vezes, o parceiro não precisa do seu conselho ou da sua intenção de animar o ambiente, mas do seu silêncio e de gestos invisíveis de ajuda e amor.

O professor de psicologia da Universidade de Binghamton, Matthew Johnson, estudou casais de Nova York em que um dos parceiros estava estudando para um exame importante, como se fosse para a OAB, por exemplo. Ele chegou à conclusão de que apesar de agradecer e reconhecer o apoio, os companheiros que ficaram muito em cima um do outro em todo o tempo de estudo estavam mais estressados do que os outros casais em que um respeitou o espaço do outro.

O grande pulo do gato foi o “suporte invisível”: apesar de não estarem presentes enquanto o outro estudava, os parceiros faziam as demais tarefas que ficavam atrasadas e isso já era de grande valia para o outro.

3. O melhor mesmo é a quantidade e não a qualidade nas relações sexuais

O sexo mais frequente torna a relação mais positiva, a troca de carinhos aumenta e a saúde de ambos é beneficiada – esta é a conclusão do estudo Psychological Science. Quando ambos estão felizes e desejam um ao outro, o dia fica mais feliz, o sorriso é mais sincero e a autoestima aumenta, ao saber que você é amado do jeito que é!

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A doutoranda que desenvolveu este estudo pela Florida State University, Lindsey Hicks, explica que “quando você está cansado e não tem disposição para pensar no parceiro, mas ao se esforçar para isso mostra uma atitude implícita e amor e entrega. Não estamos sugerindo que você deve parar tudo para ter uma relação sexual, mas os sentimentos implícitos demonstrados de maneira mais positiva são um bom motivo para você passar mais tempo no quarto”. Quando tudo isso vem com uma dose de respeito e carinho pelo desejo (ou não) do outro, o amor se fortalece.

4. Sofrer de amor traz problemas à saúde

Raiva, ansiedade, rancor e outros sentimentos mal resolvidos no relacionamento podem trazer problemas cardíacos. Sim, o coração sofre!

O professor de psicologia da Universidade de Berkeley, Robert Levenson, desenvolveu um estudo com 156 casais que tinham entre 40 e 60 anos, todos casados a mais de 15 anos. A cada 5 anos, eles eram convidados a frequentar o laboratório e contar seus problemas de saúde e sobre os conflitos atuais do relacionamento.

Levenson gravou as reações de cada um e depois cruzou os sinais de raiva e rancor com os problemas cardíacos e musculoesqueléticos. “Quando as pessoas sentem algo, mas não querem deixar transparecer, tendem a ficar tensas. É como se tivesse um carro lhe puxando para fora da garagem, e você está tentando segurá-lo, e o carro são suas emoções”. O segredo é não conter as emoções, deixe-as ir.

Outra conclusão importante é de resolver as divergências o quanto antes, para que elas não fiquem por décadas incomodando sua mente e corpo. Robert contou que alguns casais tinham exatamente as mesmas discussões a cada 5 anos que se encontravam no laboratório!

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5. Vocês vão ficar cada dia mais parecidos!

Mas isso não quer dizer que não terão opiniões ou gostos diferentes. A diferença é que vocês vão se concentrar mais nas semelhanças e vão ser felizes por compartilhar a mesma opinião sobre o prato preferido ou os locais que gostam de frequentar.

Vocês ainda vão discordar sobre os filmes de ficção científica e de romance! Uma pesquisa publicada no Journal of Personality and social Psychology perguntou a mais de 4 mil casais se eles achavam que ao longo do tempo suas opiniões pré-existentes tinham mudado após o casamento, e a grande maioria disse um sonoro NÃO!

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Evelise Toporoski

Jornalista com experiência em redação de jornais e revistas. Mãe e esposa compartilhando experiências de vida!