Pais que ficam em casa: como lidar com as inseguranças

Há 3 maneiras bem simples de pais que ficam em casa lidar com suas inseguranças.

Roberta Preto

Anseios, dúvidas e medos todos nós temos como seres humanos e também como pais, mas é essencial lembrar que, mais importante que nossos medos é a nossa fé em nosso Pai Celestial que pode nos ajudar em cada desafio que tivermos que passar individualmente e com a família. Também é preciso fé em nós mesmos, acreditar que somos capazes, porque nossos filhos esperam isso de nós. Eles são nossos maiores fãs, portanto, não podemos e nem devemos decepcioná-los.

A responsabilidade paterna se inicia na concepção da criança e essa responsabilidade é interminável e perdura por toda a vida, mesmo quando os filhos crescem e tornam-se pais também. Ela não pode, nem deve ser negligenciada, e jamais poderia ser passada para outros, cabe aos cônjuges educar e zelar por seus filhos.

Para muitos pais é difícil assumirem o compromisso de manter a família unida e bem cuidada, principalmente quando esses ficam em casa tendo a responsabilidade dos filhos e afazeres domésticos e dependem de outro membro da família para prover o sustento. Muitos sentem dificuldades em relação aos filhos e outros em relação a eles mesmos e as escolhas que fizeram.

Algumas pessoas tolas permitem que a insegurança as dominem e elas acabam abandonando seus lares, esquecendo-se que o caminho da paternidade é irreversível e todos nós, pais, somos os únicos responsáveis por nossos filhos.

De acordo com a psicóloga Marisa de Abreu Alves, “O que está por trás da insegurança pode ser um medo, por exemplo, medo de ser rejeitado, medo de que as coisas não deem certo, medo de ficar só, medo de ficar pobre, de ficar desempregado.”

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Para lidar com a insegurança é preciso primeiramente descobrir o que lhe deixa inseguro e depois buscar ajuda ou algo que possa lhe ajudar a vencer esse sentimento que só tende a destruir sua vida e seu lar, caso você se entregue a ele.

Uma amiga que casou há pouco tempo me contou que se sentia muito insegura no seu lar. Ela estava acostumada a ser independente e não tinha uma vida com responsabilidades e tantos compromissos. Agora, em seu lar, ela é amada, tem o que precisa, mas ainda assim sentia-se incompleta e pensava que era inútil; sentia que estava ficando deprimida, chegou a cogitar o divórcio, mas seu cônjuge, com sabedoria, pôde ajudá-la e ambos decidiram fazer algumas mudanças bem simples para resolver a situação. São elas:

Tempo para o casal

É impossível curtir a vida de casados se marido e mulher não se dispõem de tempo com qualidade para os dois. Isso foi o que minha amiga e seu esposo decidiram, mesmo tendo filhos, eles encontram alguém de confiança para cuidar deles e todas as sextas-feiras eles compartilham da presença um do outro e saem para se divertir como namorados.

Desenvolver um talento

O problema maior da insegurança de minha amiga estava na insatisfação, então ela começou a fazer um curso, desenvolveu um novo talento e agora ela não está apenas se sentindo preenchida, mas também produz coisas para vender sem sequer precisar sair de casa.

Somos abençoados de vivermos numa época com tantos recursos à nossa disposição. Esses recursos podem ser encontrados na internet e tudo pode ser aprendido em minutos, horas e dias.

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Divisão dos afazeres

O marido de minha amiga passou a dividir com a esposa as responsabilidades do lar. Ele não só está presente na vida de cada filho, como também a auxilia com pequenas coisas, como o jantar, pois, para ele, o bem-estar dela é prioridade.

Uma das coisas mais importantes que eles decidiram foi criar um conselho de família. Ambos conversam, resolvem suas diferenças, tratam suas expectativas em relação ao casamento e juntos decidem como encontrar meios de corrigir e ensinar os filhos.

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Roberta Preto

Roberta Preto, 33. Formada como tradutora e intérprete, escritora, mãe. Apaixonada pela vida, em uma eterna busca por conhecimento. Espero que minhas palavras possam ser uma luz na vida das pessoas. Sonho em ajudar a humanidade a tornar-se livre da escravidão da ignorância.