5 erros perigosos que mães cometem na primeira semana de vida do bebê

O nascimento de um filho traz muitas experiências e grandes desafios, por isso é importante atentar-se para alguns cuidados necessários após o nascimento do bebê, principalmente na primeira semana de vida dele.

Roberta Preto

No mundo animal encontramos muitas mães superprotetoras, como a fêmea do Elefante, do Crocodilo, Aligátor e Orangotango.

A fêmea do elefante tem uma gestação de 22 meses, o filhote nasce com 90 quilos e sua mãe, junto de outras fêmeas, criam os filhotes sozinhas. A fêmea do crocodilo dorme com um olho aberto e o outro fechado para proteger seus filhotes. A fêmea do aligátor cuida do ninho por 2 meses antes de nascerem, depois que nascem, ela carrega os filhotes dentro da boca para mantê-los seguros. A fêmea do orangotango é a mais sistemática, sua vida é buscar alimento para o filho e mudar de casa todos os dias que ela mesma constrói em muitas árvores.

Todas essas fêmeas citadas acima têm três coisas em comum, elas são mães dedicadas, protetoras e sábias. As fêmeas fazem o que for preciso para zelar pelos seus filhotes, elas os prepararam para ser quem precisam ser, ensina-os a caçar e sobreviver, e quando eles estão prontos para a vida, elas os deixam ir e fazem seu próprio caminho.

Muitas mães esforçam-se para cuidar e proporcionar o melhor para a família, zelam pelo bem-estar dos filhos. Essas mulheres são como as mães dos animais citados acima, criam sozinhas os filhos, provêm o alimento e sacrificam-se para vê-los crescer seguros. E, mesmo aquelas que são abençoadas com seus parceiros, também fazem o mesmo por seus filhos, assumem com responsabilidade e comprometimento seu chamado de mãe. O problema é que, às vezes, elas extrapolam nessa proteção, talvez por inexperiência, medo ou exagero.

Não importa qual seja a idade e também não importa quantos filhos a mulher possa ter, cada gestação e cada nascimento traz novas experiências e novos desafios.

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Há 5 erros perigosos que algumas mães cometem na primeira semana de vida do bebê:

1. Agasalhar demais

Toda mãe quer proteger os filhos de tudo e de todos, às vezes essa superproteção pode prejudicar o bebê, como agasalhar demais. Segundo pesquisas, enrolar a criança em roupas e mantas pode provocar morte súbita e asfixia no bebê.

2. Ficar com o bebê no colo o tempo todo

A maioria das mães é coruja, elas querem proteger o tempo todo, vigiam os filhos para saber se estão bem e, até aí, está tudo bem! Esse é um dos papéis de ser mãe, vigiar os filhos e mantê-los seguros. O problema é quando a mãe exagera no cuidado e não tira o bebê do colo, nem mesmo quando esse está cochilando. Isso torna-se prejudicial para toda família, porque esse bebê torna-se mimado e muito dependente de sua mãe.

3. Trocar o peito antes que o primeiro tenha esvaziado

Quando o bebê começa a mamar, a mãe precisa permitir que ele sugue até esvaziar a primeira mama e só então ela deve trocar os seios, pois o leite rico em gordura que mais sustenta e nutre o bebê, costuma estar presente no final da mamada.

4. Dar banho todos os dias

De acordo com o site br.guiainfantil, os bebês recém-nascidos não carecem de banhos diários, recomenda-se que os banhos sejam dados três vezes por semana, pois a camada de gordura que protege a pele do bebê pode ser alterada.

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5. Levar para o quarto do casal

Segundo pesquisas, bebês que dormem no quarto dos pais tornam-se adultos inseguros. Também há outro problema: se o bebê adquirir o hábito na infância de dormir com os pais, isso tornar-se-á uma rotina ao longo da vida de toda família.

É preciso muito cuidado, porque por mais que o bebê tenha sido planejado, após o nascimento o casal adquire alguns desafios na relação, dentre eles a satisfação com a relação que despenca de início.

De acordo com o psicólogo Sam Jinich, “Os conflitos aumentam drasticamente, a intimidade emocional e física despenca. É frequente que os dois se sintam ignorados, desprezados, solitários e incompreendidos.”

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Roberta Preto

Roberta Preto, 33. Formada como tradutora e intérprete, escritora, mãe. Apaixonada pela vida, em uma eterna busca por conhecimento. Espero que minhas palavras possam ser uma luz na vida das pessoas. Sonho em ajudar a humanidade a tornar-se livre da escravidão da ignorância.