4 formas que você está fazendo o seu filho agressivo

4 formas errôneas de educar que levam muitos pais a criarem filhos agressivos.

Roberta Preto

Um dos grandes desafios de ser pai e mãe é disciplinar e amar cada um dos filhos de uma forma justa. Cada filho possui seu próprio temperamento, falhas e atributos e isso não os difere apenas dos seus irmãos, mas dos próprios pais também. Um exemplo disso são os dedos das mãos, eles não são iguais, mas são essenciais cada um deles; o mesmo sucede com cada filho, eles são únicos com personalidades diferentes, porém todos eles são fundamentais para a família.

Sim, sabemos que os filhos, às vezes, nos deixam esgotados com suas bagunças, birras, brigas e artes, essas coisas não são surpresas para os pais, porque ser pai e mãe é um desafio que vale a pena viver todos os dias.

Infelizmente, muitos homens e mulheres colocam filhos no mundo, todavia, são raros aqueles que se tornam verdadeiros pais. Os filhos devem ser criados, educados e ensinados com amor, é uma responsabilidade sagrada dos pais. Entretanto, há pais irresponsáveis, egoístas e medíocres que descontam na família seus fracassos e frustrações.

De acordo com o site psicologado, a família é responsável pela sobrevivência física e psíquica dos filhos, no entanto, muitos não honram com essa responsabilidade e, fazem de sua casa o pior e mais perigoso lugar para os filhos estarem, já que lá é o palco de ira, abuso e violência.

Há 4 formas dos pais destruírem os filhos, transformando-os em pessoas agressivas:

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1. Brigas

Os pais que discutem entre si os conflitos da relação na frente dos filhos, usando de palavras duras e violência, não estão aptos a ensinar os filhos as leis que regem os lares como: respeito, tolerância, paciência e amor.

Lembre-se que seu filho não tem culpa se o seu casamento está se desmoronando. Se você e seu cônjuge sentem-se infelizes, busquem ajuda, nunca usem os filhos como escudo, eles não têm culpa. Entretanto, sempre será culpa dos pais as lágrimas que os filhos derramarem pelos maus-tratos desses mesmos pais.

2. Exemplo

A construção do caráter de um filho começa na infância, através do próprio caráter dos pais. Um filho desenvolve seu caráter mais pelo exemplo do que pelos discursos dos pais.

O alicerce dos filhos são os pais, se eles não puderem enxergar esse tipo de alicerce na infância é bem provável que na vida adulta tornem-se adultos covardes, medrosos ou violentos.

3. Grosserias

Os pais grosseiros são os que fazem coisas horríveis na frente dos filhos como: maltratar a família e os amigos, desprezar os vizinhos, falar mal das pessoas. Também há aqueles que vão em reuniões escolares, brigam com professores pelas notas baixas dos filhos. Ou seja, esses pais não possuem respeito por nada e nem por ninguém.

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Quando a grosseria e fúria estão explícitas na personalidade dos pais, é bem provável que o filho acabe por copiá-la, não que ele o queira, mas, às vezes, a situação o obriga a fazê-lo como o medo de não decepcionar os pais, ou até de se proteger deles.

A bondade e gentileza são duas virtudes que podem ser desenvolvidas no coração dos filhos e cabe aos pais ensiná-los por suas próprias atitudes.

4. Falta de amor

Há muitos pais carrascos, que acreditam que através da força, se faz homens fortes. Engana-se quem o faz, porque brutalidade, punições através da força e da violência, tendem a transformar homens em monstros.

A criança que encontra o amor no lar é feliz e crescem acreditando nos sonhos, tendo esperança e buscando a felicidade.

Os pais que amam os filhos vão discipliná-los, corrigi-los e também saberão dizer “não” quando preciso, sempre usando de firmeza e doçura. Ser firme é diferente de ser carrasco, os bons pais irão preparar os filhos para as situações da vida, através do amor e não pelos punhos.

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Roberta Preto

Roberta Preto, 33. Formada como tradutora e intérprete, escritora, mãe. Apaixonada pela vida, em uma eterna busca por conhecimento. Espero que minhas palavras possam ser uma luz na vida das pessoas. Sonho em ajudar a humanidade a tornar-se livre da escravidão da ignorância.