Especialistas explicam como estabilizar a vida financeira a dois

Estabilizar a vida financeira a dois com estas dicas e alcançar o sucesso trará felicidade ao casal.

Michele Coronetti

A educação financeira tem se mostrado cada dia mais importante na vida das pessoas que desejam sucesso. Motivo de brigas constantes entre casais, as finanças acabam levando a culpa por separações e divórcios.

A visão do casal quanto ao dinheiro é fundamental para atingir os objetivos. Conversar sobre o assunto e definir como será a vida financeira antes do casamento ainda é o mais sensato a ser feito.

Especialistas no assunto dão algumas dicas para que os casais consigam se entender e prosperar. Uma vida financeira estável e a realização de alguns sonhos ainda estão no topo da lista de muitos casais.

1. Definição do regime de comunhão

A definição pelo tipo escolhido é feita durante a habilitação do casamento. Casais que optam por não realizar o civil também terão um regime determinado pela lei assim que comprovada a união estável. Há 4 regimes na lei brasileira:

  • Comunhão parcial de bens: o mais utilizado, determina que os bens anteriores pertencem a cada um e os adquiridos durante o casamento pertencem aos dois igualmente.

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  • Comunhão universal de bens: Todos os bens adquiridos antes ou depois do casamento pertencem aos dois.

  • Separação total de bens: Todos os bens adquiridos antes ou depois do casamento pertencem individualmente a quem o adquiriu.

  • Participação final nos aquestos: É como a separação total de bens, entretanto, se houver um divórcio ou óbito, os bens adquiridos após o casamento serão repartidos entre os dois.

2. Contas bancárias

A definição de conta conjunta deve ser feita com cautela, cuidando para que nenhum dos noivos se sinta pressionado ou prejudicado com seus rendimentos. Uma conta conjunta pode ser aberta e utilizada para as despesas comuns da casa e filhos e outra mantida individualmente a fim de conservar a liberdade financeira pessoal. O casal definirá o que for melhor.

3. Dívidas

Elas devem ser administradas com cuidado. Fazer de conta que não existem não trará bons resultados. Planejar o pagamento para ficar livre deste peso é importante ao casal. Se houver dívidas individuais antes do matrimônio elas precisam ser do conhecimento de ambos.

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4. Planejar os gastos

Lista de compras mensais, sonhos de consumo, estudos, lazer e viagens, quanto mais programado o casal estiver, menos problemas terão no relacionamento. Manter planilhas de controle, disponíveis inclusive em aplicativospara celulares, mantém a transparência e a sensação de que o dinheiro não acabou antes e ninguém sabe o porquê.

5. Investimentos

Aplicações financeiras de risco devem ser avaliadas pelos dois. Quando não houver concordâncias, o ideal é que cada um invista no que achar melhor, do seu próprio rendimento. Cuidados para que essa opção não se torne competitiva também ajudarão a manter a harmonia financeira do casal.

6. Traições financeiras

Esconder o que faz com seu dinheiro do cônjuge também é um tipo de traição. Jogos de azar e mentir sobre valores pagos acabam com relacionamentos. A consciência e a regra de ouro (não fazer aos outros o que não gostaria que fizessem a você) podem ajudar a evitar esse problema. Basta pensar se a pessoa gostaria de ser enganada pelo cônjuge.

7. Emergências

Um plano para situações de desemprego, doenças, graves acidentes, perdas de investimentos ou qualquer outra situação emergencial precisa existir mesmo quando tudo está bem financeiramente. A vida é imprevisível. Debater sobre soluções nestes casos, que normalmente necessitarão de investimento, é melhor do que não saber como agir quando ocorrer.

8. Aposentadoria

Mesmo que esteja longe, quanto antes começar a ser providenciada, melhor. Cada um deve manter a sua própria e deixar o cônjuge como beneficiário, para o caso de falecimento.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.