Matemática dá a fórmula para encontrar um amor para a vida toda

Matemática e romance têm muito mais semelhanças do que se pode calcular.

Michele Coronetti

Algumas soluções amorosas foram matematicamente descritas no livro The Mathematics of love da escritora Hannah Fry. Ela buscou resolver as incógnitas românticas através de equações e fórmulas.

Algumas situações amorosas e suas soluções matemáticas foram citadas neste artigoe resumidas a seguir.

1. Paquera em sites de namoro

Com estatísticas de pesquisas e utilizando a lógica, a autora chegou a algumas bases para o sucesso em encontrar o amor em sites e chats de namoro. O valor absoluto de uma pessoa não é baseado nas suas melhores qualidades. Pessoas muito populares não são necessariamente as que mais recebem mensagens de interesse. Um algoritmo comparativo entre a foto do perfil e o número de mensagens que cada uma das 5.000 mulheres inclusas na pesquisa recebeu, mostrou que nem sempre as mais belas foram as que mais embolsaram contatos. Esta comparação deixa claro que colocar em pauta algo que diferencia a pessoa das outras, expor algo único, mesmo que não seja do interesse geral, facilita o encontro com a pessoa certa.

2. Quando não há retorno

O relacionamento está desigual? Avaliar o nível de cooperação entre o casal é uma alternativa. Encorajar a colaboração e punir a exploração pode parecer um jogo, afinal, a razão sempre parece fria. Se um encontro foi desmarcado, desmarque um próximo. Não houve ligação durante o dia, não ligue também. Um presente foi recebido, ofereça outro em alguma oportunidade. Equilíbrio em ambos os lados favorece o relacionamento e evita uma porcentagem desigual por apenas um dos lados do casal.

3. Sobre o casamento

Para ter certeza da melhor época para o matrimônio, cálculos podem ser feitos e ajudar na decisão. Uma teoria determina uma porcentagem de candidatos que devem ser rejeitados antes do casamento. Porém, não há matemática que presuma quantos candidatos haverão no futuro. A dica da autora, então, é projetar uma data fictícia para o casamento ou para parar de sair com muitos pretendentes, e com a data de início de encontros calcular 37%. Este seria o índice referente à quantidade de pessoas rejeitadas antes de definir a pessoa certa para o “felizes para sempre”. Então, se uma pessoa começa a sair aos 16 anos e pretende estabilizar aos 33 podemos chegar ao valor de 17 anos de intervalo. Calculando a porcentagem teórica o resultado seria por volta de 6 anos. Ou seja, a pessoa se casaria aos 22. Matematicamente falando, este seria o período de encontrar o amor definitivo, aquele que assinaria o contrato de casamento e permaneceria para sempre.

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4. Fugindo do divórcio

Cálculos matemáticos foram realizados nas variáveis do relacionamento conjugal. Foram analisadas as expressões faciais, frases pronunciadas por ambos, condições vitais como batidas cardíacas e pressão arterial. Diante dos numerais propostos, a resposta para um casamento duradouro foi de que quanto maior for a positividade, mais chances de sucesso. Cônjuges prejudicados pelo outro acabam optando por seguir sozinhos. O mau humor ficou no topo da lista das negatividades. Enfim, para amenizar a situação matrimonial e conservar o contrato, evitar discussões, sorrir mais, ter maior empatia e buscar formas de conviver pacificamente precisam acontecer.

Ao final das contas, a teoria sempre sofre variáveis e perdas. Encontrar um amor para toda a vida pode ser tão difícil quanto resolver a hipótese de Riemann, mas com certeza valerá o esforço.

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Michele Coronetti

Michele Coronetti é secretária, mãe de seis lindos filhos, gosta de cultura e pesquisas genealógicas.