4 maneiras de descobrir se seus filhos são maltratados pela madrasta

Os filhos merecem segurança, proteção e amor, cabe aos pais observarem se os filhos estão tendo tais cuidados, mesmo que esses pais estejam divorciados.

Roberta Preto

“Amo esses pequeninos, e não é algo insignificante que eles, que vieram da presença de Deus há tão pouco tempo, nos amem.” (Charles Dickens)

Às vezes, a vida a dois não dá certo para o casal, então surge a separação, entretanto, há algo que jamais pode ser separado nesta vida, a sagrada responsabilidade dos pais, essa perdura e precisa ser honrada.

Os filhos não podem e não devem pagar pelas birras, caprichos e papel egoísta dos pais. Cabe a esses pais terem atitudes maduras para lidarem com o divórcio, evitando o mínimo possível de dor e constrangimento aos filhos.

Percebe-se que, após o divórcio, algumas pessoas têm pressa de encontrar um novo amor, ou simplesmente não sabem lidar com a carência e, infelizmente, permitem que “qualquer pessoa” entre em suas vidas, esquecendo-se que elas já não estão mais só.

Os filhos são responsabilidade tanto da mãe quanto do pai, portanto, quando uma pessoa divorciada escolhe uma nova relação é preciso pesar na balança se “a nova parceira” será boa influência na vida dos filhos.

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Uma criança nasce pura, até que seu caráter esteja completamente formado e ela torne-se um adulto e por si mesma aprenda a se defender ou fazer suas próprias escolhas. Essa criança precisa de um lar seguro, pais atenciosos e pessoas preparadas para cuidar dela.

Todas as crianças são genuínas, elas expressam seu amor de forma absoluta e criativa, elas nos amam mesmo quando não merecemos, elas sabem expressar lealdade, sinceridade, bondade e carinho, coisa que muitos adultos esqueceram há muito tempo.

Como pais, precisamos nos atentar aos sinais que demonstram. Se nossos filhos estão sendo maltratados, não apenas pela madrasta, pode ser pelo padrasto ou por um estranho e, infelizmente, até mesmo por um membro da família.

Aqui estão alguns sinais:

1. Silêncio

Quem tem filhos sabe bem como é tê-los tagarelando o tempo todo, querendo saber o porquê de tudo, querendo contar suas aventuras. Claro que há exceções, pois têm crianças que são mais tímidas que outras, mas não o bastante para não dizerem nada a sua família.

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É importante observar que o medo costuma se esconder atrás do silêncio. Ouvi muitos relatos de amigos que na infância sofreram abusos e maus-tratos e nunca contaram por terem muito medo.

Então, quando seu filho retornar para casa silencioso demais, fique atento, antes que seja tarde demais.

2. Choro constante

O choro é um meio que tanto adultos e crianças usam para pôr para fora tudo o que estão sentindo, é também um meio de pedir ajuda. Alguns se escondem no silêncio, e outros nas lágrimas.

Paciência é o princípio correto para lidar com seu filho. Antes de dizer que ele está sendo imaturo ou que esteja fazendo birra, observe seu choro, principalmente, quando está próximo das visitas a casa do pai. Aproxime-se dele e descubra o real motivo de suas lágrimas.

3. Agressividade

Seu filho sempre foi uma criança contente, tranquila e feliz, mas desde que começou a frequentar a nova casa do pai, tornou-se mais agitado, irritado e até agressivo, procure observar os sinais. No caso da agressividade, é sinal de que as coisas não estão caminhando bem. Sente-se com ele, pergunte de forma sábia como ele se sentiu lá, indo a casa do pai, como a madrasta o tratou perto do pai dele e longe dele.

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Este conselho também vale para o pai, você pode ter se separado da mãe dos seus filhos, mas também tem o dever e o direito de saber se o padrasto deles tem respeito por seus filhos.

4. Desculpas

Sempre que fugimos de algo ou alguém na maioria das vezes é porque não nos faz bem, usamos desculpas ou procuramos algo que nos faça fugir da situação. Os filhos irão agir da mesma forma, sejam eles crianças ou adolescentes, é um meio de defesa.

As desculpas ou fuga são utilizadas por muitas crianças e adolescentes, assim eles não terão que lidar com alguém que esteja maltratando, ferindo ou até mesmo abusando deles.

É algo horrível de escrever, dizer ou ouvir, entretanto, atos covardes, destrutivos e degradantes com crianças e adolescentes acontecem constantemente, todavia, muitos deles poderiam ser evitados se “alguns pais” saíssem da frente dos computadores, TVs, deligassem seus celulares e se atentassem mais à pessoa que colocou dentro de sua casa para fazer parte de sua vida e da vida dos seus filhos.

Lembre-se: Quando você se separa, a sua nova paixão não poderá oferecer amor somente para você, é preciso que essa pessoa aprenda com o tempo a amar seus filhos também; se ela não for capaz disso, então ela não sabe o valor de uma família e tampouco sabe amar.

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Roberta Preto

Roberta Preto, 33. Formada como tradutora e intérprete, escritora, mãe. Apaixonada pela vida, em uma eterna busca por conhecimento. Espero que minhas palavras possam ser uma luz na vida das pessoas. Sonho em ajudar a humanidade a tornar-se livre da escravidão da ignorância.