5 sinais de que o seu relacionamento é doentio

Você pode pensar que é uma fase ruim, e as coisas vão entrar nos eixos. Ledo engano! Uma medida emergencial precisa ser tomada!

Erika Strassburger

Não, vocês não estão apenas passando por uma crise conjugal (ou de namoro), você está em um relacionamento tóxico se há pelo menos um desses sinais:

1. Menosprezo

Seu cônjuge humilha, ofende, trata você como lixo. E você se sente constantemente triste e desanimado. Quando se olha no espelho, você vê uma pessoa sem brilho, depressiva, e está começando a acreditar que não tem valor. Mas isso é uma mentira, você tem valor, sim! E não pode permitir que ele destrua a sua autoestima e acabe deixando-o doente, porque é isso que irá acontecer se não for dado um basta nesse abuso.

2. Ciúme excessivo

Há brigas constantes por ciúme, principalmente quando não há motivos para desconfiar. O ciúme é um sinal muito preocupante. Geralmente tem raízes bem profundas. O Ph.D. em Psicologia, Gwendolyn Seidman, disse que é um grande equívoco pensar que o ciúme seja sinal de amor. Ele é, na verdade, um dos principais problemas conjugais, e revela características obscuras, como baixa autoestima, possessividade, insegurança, sentimento de inadequação, entre outros.

3. Tolerar traições

Muitas pessoas – a maioria, mulheres – decidem continuar na relação depois de descobrirem a traição do cônjuge, pois acreditam que é melhor permanecerem casadas com uma pessoa que trai a ficarem sozinhas. É um sinal preocupante.

Uma coisa é perdoar uma traição quando o cônjuge se compromete a mudar, abandonar o caso que está tendo; outra coisa é continuar com ele sabendo que as traições continuam, e ele sabe que você sabe que está sendo traída. Isso é sinal de que ele perdeu completamente o respeito por você. Você precisa aprender a se amar.

Advertisement

4. Agressões físicas e outras não tão “escancaradas”

Em entrevista à Isto É, a especialista em violência doméstica, ex-diretora do departamento de Justiça americano, Cyndi Dier, disse a respeito do agressor: ele “usa a violência de forma pensada. E isso é só uma das partes do sistema que ele criou para manter o controle. Quase sempre há o controle por meio das finanças. A agressão emocional. Ele define quem a mulher pode ver, que amigas ela pode ter, quanto tempo fica com a família. A violência é um dos meios de controle.”

Se a situação chegou ao ponto de você ser agredida fisicamente, ser torturada psicologicamente ou sofrer qualquer tipo de coação, é sinal mais do que claro de que é preciso, urgentemente, dar um basta nessa situação.

Perguntada a respeito da possibilidade de o agressor mudar, Dier disse: “Há programas que têm tido sucesso na modificação de comportamento dessas pessoas. Uma terapia para marido agressor é similar ao tratamento antidrogas. É igual e isso tem maior eficácia quando a pessoa sente que foi ao fundo do poço.”. Ou seja, para que uma mudança ocorra de fato, ele precisa querer mudar e o tratamento correto deve ser aplicado.

Se isso for possível (isto é, ele tem a oportunidade de receber esse tipo de tratamento) e você quer lhe dar essa chance, vá em frente. Mas talvez fosse mais seguro manter-se afastada dele por tempo suficiente até ter evidências de uma mudança eficaz e duradoura em seu comportamento, algo, infelizmente, difícil de se alcançar. Não aceite menos do que isso!

5. Dependência emocional

Se você precisa de alguém para se sentir bem e feliz, nem que seja essa pessoa que lhe causa tanto mal, é você que está com problemas e precisa de ajuda. Sempre haverá pessoas agressivas, traidoras, ciumentas e dominadoras por aí à procura de alguém para se relacionar. Então é você que precisa tomar a decisão de NÃO mais se envolver com esse tipo de pessoa.

Advertisement

O artigo abaixo explica por que os dependentes emocionais tendem a se envolver com parceiros problemáticos.

Veja alguns conselhos para ter um relacionamento realmente promissor

Toma un momento para compartir ...

Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.