Veja como a Lei da Colheita pode restaurar seu casamento

Se desejamos colher os mais belos e deliciosos morangos, precisamos aprender a plantar esses morangos, assim como os frutos de um bom casamento.

Cibele Carvalho

Já dizia um sábio Provérbio Chinês: “Podemos escolher o que plantar, mas somos obrigados a colher o que semeamos”, as consequências de todas as nossas escolhas um dia aparecem, podem tardar mais sempre aparecem.

Todos os dias colocamos em nossas vidas prioridades, amanhecemos e escolhemos como e o que será feito no restante do nosso dia, decidimos se iremos ficar até mais tarde no trabalho, ou correr para casa ficar com nossa família, resolvemos o que fazer com aquele dinheiro extra que ganhamos, podemos ocupar para nossa família ou comprar aquelas roupas e sapatos.

Nenhum casal levanta-se pela manhã e olha um para o outro e diz sem pensar: Hoje nós vamos nos separar! Os problemas, que podemos considerar espinhos, ervas daninhas em nossa planta (casamento), muitas vezes são colocados ali por nós mesmos, sejam por nossas ações, ou omissões no cuidado com o plantio. Observe:

Época certa para o plantio

Parece “praxe”dizer isso, repetitivo ou soar até tolo, mas certamente é intensamente verdadeiro, nós, seres humanos, plantamos nossas sementes com todo cuidado do mundo apenas em um momento da vida, no namoro, e claro, colhemos os mais deliciosos frutos e as mais alegres experiências.

No entanto, durante o casamento, abandonamos nossa terra, e olhamos todos os dias para nossa planta e dizemos: como está seca e sem graça! Aí damos as costas e a largamos ali, sem nada fazer.

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O plantio, as sementes precisam ser cuidadas em todo o tempo, as palavras precisam ser refreadas e verificadas antes de serem ditas, a planta precisa ser adubada e lavrada, ou seja, amada (com ações) e pensamentos constantes um pelo outro.

“Quem semeia cortesia, colhe amizade, quem planta com bondade, colhe amor” (São Basílio).

Colhendo o que plantamos

Certa vez ouvi a seguinte história inspiradora sobre o que um pai ensinou sabiamente a sua filha:

Filha

Todos os dias durante a época da colheita, voltávamos para casa felizes com os frutos do plantio que realizamos em família. Valia a pena acordar cedo durante meses para apenas arrancar as ervas daninhas nas plantações, então, certa vez, perguntei ao meu pai: Pai, por que não colhemos morangos hoje? E ele respondeu: Filha, nós nunca plantamos morangos, então nunca iremos colher morangos.

Sem perceber o pai lhe ensinou uma das suas maiores lições, só podemos colher aquilo que plantamos.

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Se desejamos que nosso casamento (nossa planta) seja um delicioso morango (um delicioso dia ou noite com o cônjuge) precisamos plantar primeiramente esse morango, nossas atitudes precisam ser em favor desse dia. Leia algumas dicas sobre como fazer isso em 13 gestos simples que salvam um casamento.

Quem comerá dos frutos da colheita?

“O lavrador que trabalha arduamente deve ser o primeiro a participar dos frutos da colheita” (II Timóteo 2:6).

Obviamente que seremos nós os principais privilegiados pelos frutos da colheita que semearmos: quando decidirmos plantar mais amor e bondade, colheremos mais e mais amor em troca; quando decidirmos plantar paciência e calma, colheremos paz e tranquilidade em nosso lar; quando decidimos plantar humildade, colheremos compaixão; quando decidimos plantar compreensão colheremos amizade e respeito.

Além de nós sermos grandemente abençoados em nosso relacionamento conjugal através das boas sementes que plantamos, nossos filhos, nossos familiares, nossos amigos e todos a nossa volta receberão um pouco dos frutos dessa colheita.

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.