12 passos para conversar com seus filhos sobre pornografia
Se ainda não teve essa conversa com os filhos, é hora de fazê-lo!
C. A. Ayres
Hoje em dia o computador é uma ferramenta que todos utilizam em casa. Seja as crianças para jogar ou fazer trabalhos escolares, adolescentes, ou pais. É dever dos pais proteger os filhos dos predadores virtuais e pornografia, além de outras coisas inapropriadas presentes na internet para o bem-estar de nosso lar. Se ainda não teve essa conversa com os filhos, é hora de fazê-lo!
A pornografia hoje em dia não precisa ser procurada. É um pop-up que aparece na sua tela, uma mensagem enviada pelo WhatsApp, um filme ou novela que têm pinceladas de cenas com o conteúdo hoje considerado normal na sociedade, que vê o sexo como parte da vida, não somente de um casamento entre homem e mulher como ordenado por Deus.
O problema então é o que fazer quando essas oportunidades de ver cenas pornográficas aparecerem na sua frente ou de seu filho, tenha ele 5 ou 15 anos de idade.
Os pais precisam monitorar o uso do computador, principalmente se possuem crianças e adolescentes que os usam. Aqui estão algumas dicas de como fazê-lo:
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Estipule regras e faça um acordo familiar com base na confiança e demonstre interesse, o que não constitui a falta dela.
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Usar ferramentas diversas de limitação de tempo, filtros baseados em listas de sites, palavras proibidas, rótulos de classificação, bloqueio e envio de dados, proibição de certos browsers e mecanismos de busca, como:
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We-Blocker – é grátis e um dos melhores.
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Net Filter – com modalidades família, empresa ou escola, muito eficiente.
É necessário também conversar com eles para que saibam como agir quando acontecer. Veja algumas dicas de como conversar com os filhos sobre pornografia:
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Viva um estilo de vida e valores de família que não permita a entrada de filmes com cenas picantes, nem novelas, nem pornografia. Você não terá como ensinar à seus filhos o que não faz.
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Tenha certeza que ensinou seu filho sobre sexo seguro e responsável, assim ele por si só saberá que o padrão não é o sexo sem intimidade e não repetirá relações como na pornografia apresentada na internet.
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O vício da pornografia faz do cérebro uma bagunça. A pessoa não consegue pensar claramente, e consequentemente não agirá como tal.
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Esteja aberto ao fato de que seu filho já tenha se deparado com pornografia, seja em casa, ou na casa de amigos.
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Saiba ouvir, sem julgar ou acusar, e use de empatia sobre como seu filho se sente sobre pornografia.
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Encontre formas de pensar e falar com seu filho sem a carga pesada emocional que o assunto e a condição de pais lhe trazem. Lembre-se da artificialidade da pornografia, onde nada ali é real.
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Não aceite a racionalização da pornografia, já que a indústria do sexo está presente até mesmo em comerciais diversos da TV.
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Verifique como você mesmo lida com a pornografia presente no dia a dia. Para ajudar seu filho, você precisa ajudar-se primeiramente.
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Explique que, vez ou outra, em qualquer lugar, a pornografia poderá despontar repentinamente, e isso é certeiro. A questão é o que fazer quando acontecer. Ficar olhando e esperando o que vai acontecer, ou desligar e sair do local.
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Explique ao seu filho que, se ele conter a curiosidade e decidir antes de olhar que não vai olhar, em vez de decidir quando acontecer, e ter uma adolescência com atividades saudáveis, ele estará fazendo a ele mesmo um grande favor, o de ter uma vida sexual saudável com respeito por si mesmo e por outras pessoas no futuro.
Essas conversas não são fáceis, mas à medida que você consiga estabelecer a relação familiar e a interação com os filhos desde cedo, o assunto pode se tornar mais bem entendido por todos. Não deixe para amanhã quando estarão em meio à confusão de informações. Escolha ser o adulto em que seus filhos podem confiar sempre.