5 grupos de alimentos que podem adoecer e até matar o seu bebê

ATENÇÃO! Aí estão alimentos que podem causar desnutrição, alergia, afetar o sistema imunológico e até matar seu bebê.

Erika Strassburger

Aqui estão alguns alimentos que podem provocar sérios danos à saúde do seu bebê. Alguns deles não devem ser dados antes dos seis meses; outros, antes do primeiro ano de vida. Outros (vide ponto 4) jamais deveriam ser dados. Entenda o que esses alimentos podem causar ao organismo frágil do seu pequeno:

1. Laticínios

O leite de vaca e seus derivados não devem ser dados à criança com menos de um ano. Segundo o site Baby Center, “o leite integral contém proteínas complexas que tendem a agredir a mucosa intestinal do bebê, podendo provocar uma enterite alérgica, com perda sanguínea visível ou mesmo imperceptível, maior incidência de anemias e indução precoce da alergia ao leite e derivados”. Além disso, ele impede que o intestino da criança absorva ferro (o que causará anemia) e provoca uma sobrecarga em seus rins devido à sua alta concentração de sal.

2. Chazinho, suco ou água (exceto quando indicado pelo pediatra)

Para preservar a saúde do bebê, não encha seu minúsculo estômago com outros líquidos, que não seja o leite materno, pois eles não têm o mesmo valor nutricional. Chazinhos, sucos ou água podem causar desnutrição no pequeno.

O leite materno mata a fome e a sede do bebê até o sexto mês de vida. Se você produz leite normalmente, esforce-se para lhe oferecer amamentação exclusiva (apenas o leite materno) e por livre demanda (sempre que o bebê sentir fome).

Quando, porém, a mãe não produz leite o bebê precisa tomar a fórmula ideal para sua faixa etária. Assim sendo, fica a critério do pediatra orientá-la sobre que outros alimentos o bebê pode ingerir antes dos seis meses.

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3. Alimentos com corante carmim, como Petit Suisse, gelatina de morango, bolacha com recheio de morango

Sabem o “…inho”, aquele que “vale por um bifinho”? Parece tão saudável… Só que não! O de morango tem um ingrediente conhecido como extrato de cochonilha ou apenas corante carmim. Cochonilha (imagem abaixo) é o nome do inseto do qual se extrai esse pigmento, que é usado em grande escala na indústria alimentícia, cosmética, farmacêutica e têxtil.

Vários estudos relacionam o consumo de corantes ao surgimento de dermatites, urticárias, problemas respiratórios – pode causar, inclusive, choque anafilático.

No vídeo abaixo, o nutricionista Ricardo Vargas explica melhor os efeitos maléficos deste corante.

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4. Sorvetes, salgadinhos, biscoitos, bolos industrializados e outros com gordura hidrogenada (gordura trans)

Este artigo, publicado no Estadão, explica que a gordura trans “entra no nosso organismo e ocupa o lugar que deveria ser das gorduras “boas”… Estas gorduras são essenciais para desempenhar funções como a modulação do sistema imunológico, do sistema nervoso central e periférico e também funcionam como anti-inflamatórios naturais. Quando o seu lugar é ocupado pelas trans, estas funções são alteradas.” O consumo de gordura trans está, também, associado ao desenvolvimento da Diabetes tipo 2″.

Se esse tipo de gordura faz mal a jovens e adultos, imaginem o estrago que pode causar ao organismo frágil de um bebê.

5. Alimentos em conserva, peixes, frutos do mar e MEL

Vamos começar pelo mais apetitoso para as crianças, o mel. Elas não devem ingerir este alimento antes do primeiro ano de vida, não é seguro. Isso porque ele pode conter uma bactéria que causa o botulismo intestinal, a Clostridium botulinum. O botulismo é uma doença muito séria e pode ser fatal. Segundo informe técnico da ANVISA de 2008, 16% do mel brasileiro pode estar contaminado com essa bactéria.

No site do doutor Drauzio Varella, lemos que alimentos em conserva, como “vegetais, especialmente o palmito, os embutidos, os peixes e os frutos do mar preparados sem respeitar as regras básicas de esterilização” podem ser fontes dessa bactéria, pois ela “tem predileção por ambientes sem oxigênio”.

Para mais dicas para preservar a saúde e segurança de seu bebê

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.