Sexto Sentido: O que é e como usá-lo em nosso benefício

O sexto sentido (ou Intuição) pode nos ser de grande ajuda na hora de tomarmos decisões urgentes ou difíceis.

Luiz Higino Polito

Sexto sentido, ou intuição, engloba pelo menos três abordagens, conforme podemos ler na reportagem da revista Super Interessante: Sexto sentido – Aprenda a usar o seu:

1. Superar a razão

Gênios do porte de Einstein e Steve Jobs eram grandes “usuários” do sexto sentido, pois desafiavam dogmas e estatísticas desfavoráveis contra as suas teorias sobre como eram o espaço-tempo (no caso do primeiro), ou na hora de criar e lançar aparelhos ultramodernos e revolucionários (no caso do segundo). Mas não são só os gênios que se beneficiam do uso do sexto sentido.

Um estudo de 2009, da Universidade de Amsterdã, mostrou que a grande maioria das pessoas que compraram detergente, apartamento, carro ou obras de arte de supetão (ou por intuição), sem ficar levando em conta todos os prós e contras, são as que ficaram mais satisfeitas com suas aquisições. Também viram que 96% das decisões tomadas por oficiais do Exército Americano foram tomadas por intuição, e que os presidentes de grandes companhias, líderes da Marinha e outros importantes líderes, também usam muito o sexto sentido.

A explicação para isso, ainda de acordo com a matéria citada, e de outros especialistas, é a de que o nosso inconsciente (ou subconsciente) ocupa 95% de nossos processos mentais, enquanto a parte consciente de nosso cérebro só consegue “manobrar” até 7 coisas de cada vez (ou 5% dos processos mentais).

O inconsciente (ou subconsciente) “sabe” muito mais o que é melhor para nós, pois ele é uma enorme enciclopédia de conhecimentos acumulados, memórias de emoções, de sentimentos e de experiências pelas quais passamos, e que na hora da tomada de decisões, são extremamente importantes.

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Isso quer dizer que na hora de tomarmos decisões, não é bom sermos racionais demais, sob pena de tomarmos uma decisão errada. “Temos palpites que parecem surgir do nada, mas isso ocorre porque não estamos conscientes das associações e conexões que nos levaram até eles”, escreveu Gary Klein, em seu livro “Intuição”. E o autor da reportagem da Super Interessante, Sílvio Lisboa, cita o psicólogo David Myers, que disse: “Nós sabemos mais do que nós sabemos que sabemos”.

2. O lado direito do cérebro e o sexto sentido

A habilidade de se perceber (ou intuir) o que os outros estão sentindo ou pensando, depende do desenvolvimento que obtivermos do hemisfério direito de nosso cérebro, que é a sua parte intuitiva, enquanto o hemisfério esquerdo do nosso cérebro é o lado racional. Bilhões de pessoas, no mundo todo, confiam em um poder sobrenatural, (não importando o nome que dão a esse poder), na hora de tomarem suas decisões no dia a dia, ou mesmo quando tomam importantes e cruciais decisões em suas vidas.

3. O que é realmente “novidade” neste mundo?

Estão sendo feitos estudos, em várias partes do mundo, para se aprender a prever o futuro! Os estudiosos acham que o que acontece nesta Terra no tempo presente, já aconteceu em outros lugares (ou em outras dimensões). Invenções, novos conhecimentos, novas tecnologias, podem já ser coisas sobejamente conhecidas em outros lugares. E por que não?

Os conhecedores da Bíblia hão de se lembrar da grande sabedoria de Salomão, quando este sábio Rei, há milhares de anos, afirmou que “O que tem sido, isso é o que há de ser; e o que se tem feito, isso se tornará a fazer; nada há que seja novo debaixo do sol.” (Livro de Eclesiastes 1:9). Parece que o que passamos hoje já foi vivido por incontáveis gerações, de acordo com Salomão.

Se este for o caso, os inventores, poetas e cientistas estão sendo “inspirados”, ou seja, através da intuição ou sexto sentido, recebem uma “revelação” de algo que será útil para a humanidade. Só que isso não é coisa para principiantes, e não basta apenas querer: como tudo na vida, até para se ter mais intuição é preciso muito esforço de nossa parte, muito estudo e prática. Vemos, pela História, que são os que mais se esforçam e que acreditam em alguma coisa tida como impossível, que depois de muito estudo, tentativas e muitas buscas, que acabam “criando” as tais maravilhas que todos usufruem.

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Dois exemplos me vêm à mente para ilustrar o que acabei de escrever:

1. Thomas Édison fez centenas de tentativas, até conseguir fazer com que o filamento da lâmpada não se queimasse imediatamente ao passar a eletricidade por ele. E foi o próprio Édison quem disse que “genialidade é 1% de inspiração e 99% de transpiração”.

2. Alexander Fleming descobriu a penicilina por acaso, quando saiu de férias e esqueceu algumas placas com culturas de bactérias: quando voltou de férias, percebeu que numa das placas, um tipo de fungo, Penicilinum, mantinha afastadas as nactérias.

Como foi dito por Louis Pasteur, “O acaso só favorece aos espíritos preparados e não prescinde de observação”.

Sexto sentido ou intuição

Todos nós, portanto, podemos fazer uso desse recurso importante em nossas vidas, na hora de tomarmos decisões importantes. Após nos prepararmos o melhor que pudermos para atingir nossos objetivos, seja o de passar no vestibular ou escolher o nosso futuro cônjuge, que sejamos sensíveis à nossa intuição ou sexto sentido.

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Luiz Higino Polito

Casado, pai de três filhos e avô de quatro netos, estudei oratória e didática. Gosto muito de escrever. Profissionalmente, sou músico e tenho um Sebo Virtual, onde vivo com minha esposa e cercado de livros!