5 erros que quase todos os divorciados cometem

Aqui estão cinco erros comuns que quase todos os divorciados cometem.

Stael Ferreira Pedrosa

Um divórcio pode ser uma experiência desgastante. Só quem está passando ou passou por um sabe como é. A sensação é de ser inundado por sentimentos e emoções muitas vezes contraditórios, problemas práticos para lidar e decisões muito difíceis para se tomar. Por isso, como ninguém é de ferro, é muito comum equivocar-se e cometer erros.

Aqui estão cinco erros, quase sempre cometidos por alguém passando por separação ou divórcio, e algumas dicas que podem evitar maiores problemas e mantê-lo no caminho certo:

1. Tomar decisões precipitadas

Nunca tome decisões com relação a um pedido de divórcio ou desdobramentos dentro do próprio processo de divórcio sem pensar bem antes. Tenha em mente que será estabelecido um corte em todo e qualquer vínculo marital. Geralmente o erro dos casais é agir no calor das emoções, o que pode trazer consequências com as quais terão que conviver para o resto da vida. Além da própria decisão de se divorciar, que jamais deve ser tomada de cabeça quente, existem outras decisões dentro do processo que devem ser analisadas e esclarecidas para evitar problemas futuros.

2. Brigar pelos filhos

Muitos casais podem resvalar para o golpe baixo de usar os filhos para punir o ex. As crianças conseguem perceber esse jogo e o resultado será a raiva por parte dos filhos para com o cônjuge que assim age. Segundo a psicóloga Míriam Lopes de Barros, este é um ataque à saúde mental da criança e que nesta guerra não existem vencedores, só feridos. É importante a criança saber que os pais se separaram, mas ela não perdeu nenhum dos dois. Sem esse sentimento, a criança pode sentir-se em grande desamparo.

3. Alienação Parental

Um dos ex-cônjuges pode sair magoado da relação e querer se vingar do ex-parceiro denegrindo a imagem deste e jogando a criança contra aquele que tomou a decisão de se divorciar. Este é um erro contra o qual existe uma lei, a que dispõe sobre a Alienação Parental (Lei nº 12.318/10), em seu artigo 3º dispõe “A prática de ato de alienação parental fere o direito fundamental da criança ou do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou decorrentes de tutela ou guarda”.

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4. Pensar que todos são como o ex

Voltar a confiar depois de uma desilusão pode ser difícil, mas necessário caso se deseje encontrar um novo amor. Se a pessoa fica na defensiva e está sempre pensando que o que aconteceu na relação anterior pode voltar a acontecer, se tornará desconfiada, ciumenta e fechada para um novo relacionamento. O conselho de Kimberly Pryor, jornalista e autora do livro ‘O Relacionamento Indestrutível’, é pensar desta maneira: “estou feliz em conhecer esta nova pessoa e descobrir os seus pontos fortes”.

5. Não ter um bom relacionamento com o ex

Claro, que existem casos e casos. Alguns ex não merecem e devem ser evitados, como os abusivos. Mas, se não for o caso, viver em atrito com o ex só irá criar mais angústia emocional para todos. Provocações, retaliações, criar dificuldades faz parecer que o autor de tais ações sente algum prazer doentio em provocar o ex, por vingança. É preciso saber virar a página e seguir em frente.

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Stael Ferreira Pedrosa

Stael Ferreira Pedrosa é pedagoga, escritora free-lancer, tradutora, desenhista e artesã, ama literatura clássica brasileira e filmes de ficção científica. É mãe de dois filhos que ela considera serem a sua vida.