Ela estava grávida e descobriu um câncer agressivo na cabeça, mas os médicos ficaram espantados com o milagre que aconteceu depois
O câncer se espalhou e os médicos deram a ela dias de vida, mas algo inacreditável aconteceu.
Rachel D.C.
O inesperado na gravidez
Ashley Hallford estava grávida e sentiu um nódulo duro em sua cabeça que ao passar do tempo cresceu e ficou dolorido.
“Eu na verdade descobri o nódulo logo antes de ficar grávida”, contou Ahsley ao Atlanta’s 11 Alive. “Mas eu imaginei que seria um linfonodo porque não estava doendo.”
Mas os sintomas pioraram e a dor também, então ela percebeu que algo estava errado. No hospital foi feito uma biópsia, ela já com 32 semanas de gravidez, foi descoberto um tipo raro e muito agressivo de câncer no cérebro.
“Patologistas de vários países estudaram o nódulo”, disse Ashley. “Todos eles concordaram de que se tratava de algo raro e agressivo, possivelmente um câncer alimentado por hormônios. Mas ninguém conseguia diagnosticar precisamente”.
Ashley precisava começar o tratamento, então os médicos aconselharam que fosse feito um parto induzido na 33ª semana. Inexplicavelmente, o bebê nasceu muito saudável e mesmo prematuro não precisou ficar no hospital.
As coisas não melhoraram
Ela fez uma cirurgia para remover a massa de câncer, mas, após alguns dias, os médicos informaram que o câncer havia se espalhado para o cérebro.
“Em janeiro de 2008, eles encontraram um câncer no cérebro, e resolveram scannear meu corpo todo”, disse. “E encontraram ali outros pontos de câncer pelo meu corpo. Naquele momento, eles pararam de tentar descobrir o que era aquele câncer e disseram, ‘nós precisamos começar o tratamento, ou ela vai morrer.'”
O tumor estava bem acima do seu nervo óptico, por isso ela perdeu as funções do seu olho direito. Ashley fez tratamentos de quimioterapia e radiação. Em apenas 6 semanas ela tomou uma quantidade de uma vida inteira de radiação, mas o tumor apenas crescia.
Ela decidiu ter fé e esperança
Os médicos já haviam dito que o caso dela era grave, o câncer já estava no estágio 4 e que ela tinha poucos dias de vida.
“Em fevereiro ou março de 2008, na minha igreja, eles começaram a orar e jejuar pelo mês inteiro”, disse Ashley. “Eu continuei com a quimioterapia até julho de 2008, e então eu tive mais scans para checar o meu progresso. Eu estava orando porque se não houvesse nenhuma mudança ou se as coisas estivessem piores, eu não teria outra opção.”
O milagre inexplicável
Em um dos scans, ela já estava preparada para ouvir que não tinha mais cura. Mas, ouviu do médico algo que a deixou sem palavras.
“Não há nenhuma evidência de doença presente”, disse o médico. Ela ficou sem entender, e perguntou o que isso significava. O médico então explicou que a doença entrou em remissão.
A Dr. Debra Miller que acompanhou o caso, disse em entrevista para o 11alive que quando o câncer atinge o estágio 4 não há cura. “Isso é nada mais nada menos que um grande milagre”, contou.
Ashley acredita que esse milagre veio de Deus e que por causa de todas as orações e jejuns ela conseguiu lutar para continuar viva com seu filho e marido.
“Eu dou o crédito da minha recuperação a Deus, 100%”, disse.
O outro grande milagre
Agora Ashley tem 3 filhos e já está em remissão por 9 anos. Mas, após o primeiro filho, os médicos informaram que ela havia entrado na menopausa e que não poderia ter mais filhos biológicos. Após 2 anos de remissão, ela descobriu que estava grávida de uma menina.
Os médicos disseram que ela não conseguia ter outro filho após o segundo filho, e em janeiro de 2017, seu terceiro filho, Eli, nasceu perfeitamente saudável.
“Eu quero espalhar a esperança”, disse. “Quando eu falo nas igrejas, eu falo sobre medo. O medo e a incerteza, especialmente quando eu não sabia o que tinha. É apavorante.”
“Eu quero dar força às pessoas para elas caminharem – mesmo que se trate de infertilidade. E se eu puder fazer isso na minha vida, eu vou morrer feliz um dia.”