Covardia moral: Livrando-se das filosofias dos homens

Um covarde moral é aquele que tem medo de fazer o que ele pensa ser certo porque outros desaprovarão ou debocharão.

C. A. Ayres

Não precisamos ir muito longe. Se você é das décadas de 70 ou 80 deve-se lembrar com carinho de sua infância, onde a família se reunia aos domingos, visitávamos os avós, havia bem menos tecnologia, e mais pessoas tementes ao Senhor. As drogas não haviam tomado conta de nossa sociedade abertamente como hoje nem as relações amorosas eram tão conturbadas.

Se você cresceu, conseguiu manter o mesmo padrão para o benefício de seus filhos, parabéns! Hoje em dia também, muitas coisas são bem mais difíceis do que antes, mas não impossíveis se nos livrarmos definitivamente de nossa covardia moral.

Um mundo sexualizado que destaca o sexo, mas não sua consequência

Hoje em dia, a mídia e a sociedade em geral retrata a sexualidade acentuada de homens e mulheres e seus desejos físicos. Atentem para:

  1. Incentivo ao sexo indiscriminado colocando em primeiro lugar os sentimentos de cada um e o direito à livre sexualidade, não à formação e manuntenção de famílias, muito menos ao nascimento de filhos como prioridade.

  2. Visão que tira da mulher a necessidade de ser mãe, colocando o fato da mãe que, na maioria das vezes, escolhe cuidar dos filhos em casa, como algo humilhante e sem valor.

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  3. Incentivo ao “faça o que quer e o outro que o respeite”, onde mulheres saem com homens casados, e homens procuram mulheres casadas ou ambos traem seus cônjuges e os divórcios se proliferam, em sua grande maioria, por problemas que poderiam ser totalmente evitados se todos tivessem um pouco mais de educação e respeito pela família dos outros e por sua própria.

  4. Legalização do aborto em prol das pessoas terem uma escolha sobre o que fazer com as consequências do sexo impensado, com seu corpo, com sua situação financeira, com sua vida etc., mas em momento algum levando em consideração ou sequer pensando no bebê indefeso e seu direito à vida.

  5. Pornografia aberta e mesmo divulgada pela mídia que incentiva a indiscriminação e perversão do sexo apenas para prazer, sem considerar em qualquer momento sua função dentro de uma família.

E muitas outras situações que vemos acontecer mundo afora. Para aprofundar-se em como o sexo indiscriminado pode causar a tragédia de um povo, leia o artigo Casamento Cristão: O papel do sexo num casamento onde Deus está presente.

Estatísticas preocupantes

  • Estamos vivendo a menor taxa de natalidade da história do mundo.

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  • Há menos de 40% de adultos casados no mundo, onde a maioria dos jovens vive em concubinato.

  • A maioria das famílias existentes já não é a tradicional, com uma mãe e um pai casados e com filhos.

  • Segundo este site com estatísticas mundiais fornecidas pelas Nações Unidas, mais de 33 milhões de abortos ocorrem todos os anos no mundo, e isso somente os que são registrados. Isso lamentavelmente dá uma média de 1 aborto por segundo.

  • Paralelamente, o número de ateus e pessoas que negam ou mesmo não acreditam em Deus tem crescido exponencialmente.

O ser humano está se transformando num grupo de assassinos: de bebês, da moral, da ética e da capacidade de pensar.

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O plano de Deus inclui todos os seus filhos

Seja de qual gênero, orientação, condição social, credo, raça, cor, o plano do Pai é para todos os seus filhos. É claro que Ele conhece cada um de nós, nossos pontos fracos e fortes, as características de nossa personalidade, as dificuldades de nossos gêneros, e quer o melhor para nós.

E com isso, algumas perguntas surgem: Nascemos somente para viver nossa sexualidade sem limites? Será que é mais fácil pregar e tentar acreditar que Deus não existe assim não nos preocupamos com o que Ele pensa? Apoiando as causas variadas mundo afora demonstra respeito àquilo que queremos ou às escolhas alheias ou simplesmente estamos lavando nossas mãos?

O promotor de justiça e especialista familiar Dallin H. Oaks declarou: “Mas as leis dos homens não podem tornar moral algo que Deus declarou ser imoral. O compromisso que assumimos com nossa mais alta prioridade — que é amar e servir a Deus — exige que consideremos Sua lei como nosso padrão de comportamento. (…) Seus mandamentos e nossos padrões a esse respeito. Permanecemos sob o convênio de amar a Deus e guardar Seus mandamentos e de nos abster de servir a outros deuses e a outras prioridades — mesmo àqueles que estão se tornando cada vez mais populares em nossa época e no lugar em que moramos.”

Coragem de viver o plano moral de Deus e formar uma família equilibrada

Thomas S. Monson, na década de 80 já havia declarado: “Tenhamos a coragem de contrariar o senso comum, a coragem de defender nossos princípios. A coragem, e não o rebaixamento dos padrões, traz o sorriso da aprovação de Deus. A coragem se torna uma virtude viva e atraente quando é vista não apenas como a disposição de morrer bravamente, mas como a determinação de viver decentemente. Um covarde moral é aquele que tem medo de fazer o que ele acha que é certo porque os outros desaprovariam ou ririam dele. Lembrem-se de que todos os homens têm temores, mas aqueles que enfrentam seus temores com dignidade também têm coragem”.

Nós temos plena capacidade para deixarmos de ser covardes morais. A partir disso, que nos livremos das filosofias dos homens que misturam suas vontades com as verdades divinas, e possamos defender nossos direitos de ter uma família como ordenada por Deus, criarmos filhos equilibrados, apresentando-lhes, por exemplo, a coragem que necessitam para serem felizes e progredirem verdadeiramente, sem se sentirem obrigados a abraçar um grupo para serem aceitos.

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Importamo-nos demais com o que os outros pensam, e nos esquecemos de ser e agir e preocuparmo-nos com o que Deus pensa de nós.

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C. A. Ayres

C. A. Ayres é mãe, esposa, escritora e fotógrafa, pós-graduada em Jornalismo, Psicologia/Psicanálise. Visite seu website.