Especialistas explicam os 5 principais motivos por que os casais brigam

ATENÇÃO CASAIS! Estas 5 atitudes durante as discussões acabarão levando seu casamento para o fundo do poço.

Erika Strassburger

São inúmeros os motivos que levam os casais a brigar, mas os especialistas ressaltaram 5 bem comuns:

1. Falta de interesse em trabalhar para melhorar o relacionamento

Infelizmente, a cultura moderna do “Estragou? Compra novo!” tem sido amplamente aplicada às relações conjugais. As pessoas estão optando pelo método mais rápido de se livrar dos problemas (o ponto 5 explica um pouco por que agem assim). Embora eles, inicialmente, não consigam enxergar, é muito mais trabalhoso e oneroso substituir o velho cônjuge com seus velhos problemas, por um novo parceiro com problemas ocultos.

2. Tentar modificar o parceiro

É comum encontrar pessoas que confiam plenamente em seu poder de influência e estão convictas de que uma pressão, na dose certa, será suficiente para moldar seu cônjuge até que se torne o objeto de seu desejo.

Isso pode ser muito perigoso por, pelo menos, dois motivos:

  • O cônjuge se sentirá magoado, pois percebe que não é aceito do jeito que é. Se ele não ceder à pressão de mudar, as discussões serão intermináveis e poderão resultar em insatisfação e frustração de ambos os lados – um cenário perfeito para o divórcio.

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  • Se ele mudar, talvez seja apenas algo externo, não uma mudança real. E se mudar, de fato, quem garante que também não mudará suas preferências em relação ao relacionamento? Não é incomum uma pessoa “melhorada” sentir que “merece mais” e sair do relacionamento.

Pressionar para que uma mudança ocorra é bem diferente de persuadir a pessoa amada a extrair o que há de melhor nela. Todos os casais devem se empenhar em ser uma influência positiva na vida um do outro.

3. Imitando os padrões dos pais

Diversos estudos concluem que os filhos tendem a imitar o exemplo dos pais em vários aspectos, inclusive na forma de lidar com os conflitos conjugais. Então, se os filhos presenciaram seus pais gritando e brigando um com o outro em vez de resolverem os problemas de forma pacífica, é bastante provável que é dessa forma que irão enfrentar os problemas em seu próprio casamento.

Essa é uma das razões pelas quais filhos de pais divorciados estão mais propensos a se divorciar também.

4. Intolerância com as diferenças

Não me refiro a assuntos sérios, como desvios comportamentais (patológicos ou não) nem mesmo a um estilo de vida totalmente oposto ao nosso (são coisas com as quais é praticamente impossível conviver sem, no mínimo, se estressar). Falo sobre características únicas da pessoa, seus gostos e opiniões. Muitos não toleram essas diferenças que nos tornam únicos, ainda mais de alguém com quem são casados. Essa intolerância leva a brigas facilmente.

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A questão é que todo mundo, em algum momento, dirá ou fará algo de que iremos discordar. Enquanto a pessoa não estiver preparada para aceitar essas diferenças, ela não estará apta para viver uma vida a dois.

5. Imediatismo

A humanidade nunca foi tão imediatista como em nossos dias. A Internet nos leva em segundos a qualquer parte do mundo, soluciona a maioria de nossas dúvidas na mesma velocidade. As empresas estipulam prazos cada vez mais apertados. E achamos que o mesmo pode se aplicar ao nosso relacionamento. Só que não!

A grande verdade é que os relacionamentos exigem tempo para serem edificados. É preciso ter isso em mente e exercer muita paciência, senão nem este nem qualquer outro relacionamento irá vingar.

Sobre isso, a terapeuta de casais Andréa Seixas Magalhães, da PUC-RJ, disse à Super Interessante: “Qualquer relação humana é algo que evolui no dia a dia, no próprio ritmo, que não tem nada a ver com a cobrança do mundo capitalista, onde sempre tem que se produzir algo”.

São 5 atitudes que têm tudo para levar o casal ao destino mais temido: o divórcio. Portanto, para que o relacionamento perdure, o casal não precisa NEM DEVE fugir dos conflitos. “Muitas vezes, o conflito é legítimo, e afastá-lo é que seria uma má política”, afirma a terapeuta. Os especialistas garantem que é possível discutir civilizadamente, sem agressões e ofensas, focando apenas naquilo que foi levantado para discussão.

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Erika Strassburger

Erika Strassburger nasceu em Goiás, mas foi criada no Rio Grande do Sul. Tem bacharelado em Administração de Empresas, trabalha home office para uma empresa gaúcha. Nas horas vagas, faz um trabalho freelance para uma empresa americana. É cristã SUD e mãe de três lindos rapazes, o mais velho com Síndrome de Down.