Esta mãe tinha o hábito de contar os chutes de seu bebê, até que ela percebeu algo estranho e isso salvou a vida dele

Se ela demorasse em perceber que algo estava errado, seu bebê provavelmente teria morrido antes mesmo de nascer.

Stael Ferreira Pedrosa

Emily Eekhoff é uma norte-americana que vive no Estado de Iowa, nos Estados Unidos, que graças à sua atenção para com a gravidez conseguiu evitar a morte de sua filha Ruby ainda no ventre. Emily estava em sua segunda gravidez e quando atingiu o sétimo mês (28 semanas), começou a contar os movimentos do bebê – os famosos chutes. Em média os bebês se movem 10 vezes por hora, o que indica que está tudo bem.

Mas, certo dia, por volta da 33ª semana, Emily não conseguiu contar os 10 movimentos, pois houve uma diminuição que se agravou nos dias seguintes. Os movimentos diminuíram tanto que Emily ligou para o médico que a encaminhou ao hospital para monitoramento dos movimentos cardíacos. Embora estes estivessem normais, não havia nenhum movimento fetal. O terrível motivo seria descoberto em seguida, já que Emily passou por uma cesariana de emergência.

Ruby nasceu com o cordão umbilical enrolado três vezes em seu pescoço, uma situação grave com risco de morte. A bebê teve que receber oxigênio, mas felizmente nasceu saudável com 1,950 kg. Feliz por sua filha ter sido salva da morte certa, Emily credita ao hábito de contar os movimentos o salvamento da vida de sua filha.

A mãe, feliz e aliviada, contou ao today.com “Creio que contar seus chutes definitivamente salvou a vida de Ruby, porque eu estava ciente do que era normal, e quando isso mudou, procurei o médico em vez de esperar”, disse ela. “Se eu esperasse, ela provavelmente não teria vivido”.

O médico de Emily, Neil Mandsager, especialista em medicina materna e fetal no Mercy Medical Center em Des Moines, Iowa, concorda com Emily e disse que certamente em alguns dias Ruby teria morrido. Foi ele quem aconselhou a cesariana de emergência.

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“Ela salvou a vida do bebê ao prestar atenção em sua atividade”, disse ele.

Após 20 dias no hospital, Ruby foi para casa no dia 19 de junho para alegria de seus pais e irmão.

Qual a importância dos movimentos fetais?

A movimentação constante do bebê é um indicativo de que tudo está bem. Se há diminuição existe uma causa que pode ser sofrimento fetal, perda de líquido amniótico, ou período em que o bebê dorme. Geralmente é usada a contagem de movimentos (mobilograma) na gravidez de alto risco a partir da 26ª semana. É um método que tem salvado vidas e entre suas vantagens estão:

  • É feito pela própria gestante

  • Não é um exame pago

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  • Não é necessário o uso de nenhum aparelho

  • Ajuda a monitorar as gestações de alto risco.

Segundo o Ministério da Saúde (2012):

“A movimentação fetal pode variar entre 4 a 100 movimentos por hora, a depender do horário, do dia e das condições intrauterinas”.

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Stael Ferreira Pedrosa

Stael Ferreira Pedrosa é pedagoga, escritora free-lancer, tradutora, desenhista e artesã, ama literatura clássica brasileira e filmes de ficção científica. É mãe de dois filhos que ela considera serem a sua vida.