3 razões para o seu cônjuge estar distante

O afastamento no casamento é algo diário, não ocorre de uma hora para outra. Essas podem ser algumas das razões. Confira.

Cibele Carvalho

Um olha para o outro, ou às vezes falta até coragem de olhar nos olhos de tanta mágoa no coração! Um deixa de falar aquilo que pensou em falar que certamente poderia ter posto fim àquela discussão imediatamente.

O outro pensa em mandar uma mensagem de texto pedindo desculpas, mas ah, nem foi nada tão sério assim! O outro pensa em dar um abraço apertado, mas não consegue e acaba deixando pra lá… São acontecimentos diários comuns nos relacionamentos.

São essas decisões que parecem simples e sem muito valor que determinam o nível de proximidade ou de afastamento de um casal.

O psicólogo Osmar Reis Junior, criador do Grupo CEAFA (Centro de Apoio às famílias), ensina que os problemas quando estão no pico (no auge) das questões a serem resolvidas, precisam ser resolvidas, nunca devemos adiar mais do que 48 horas uma conversa sobre algum acontecimento que nos incomodou.

Falta UNIÃO

Osmar declara que tem percebido que muitos casais, infelizmente, estão desistindo de viver uma vida cheia de oportunidades em aumentar cada vez mais a união, no entanto, passam apenas a “sobreviver” uma vida com a outra pessoa.

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Seu cônjuge realmente precisa ser seu melhor amigo. Você precisa tornar isso uma meta a ser alcançada. Seus segredos, medos, receios, desejos, sonhos, seu futuro, precisa ser focado em parceria completa com seu cônjuge. Não há outra pessoa mais importante a saber e conhecer mais sobre você do que seu companheiro.

Falta DIVERSÃO

“A diversão é tão importante quanto o pão” (Hélder Sena de Souza).

Os casais que conseguem se divertir, seja na alegria ou na tristeza, certamente também conseguem tornar-se pessoas mais próximas um do outro. Rir pode não ser sempre o melhor remédio, mas ajuda a curar!

Assim como a união, a diversão se cria e se concretiza por meio da amizade. Por esse motivo o especialista já citado, Osmar Reis Junior, ensina que os casais necessitam sair juntos pelo menos uma vez por semana.

No entanto, essas “saidinhas” precisam ser realizadas com propósitos. Ambos devem curtir os locais que o casal irá frequentar (podendo revezar as escolhas semanais). As conversas devem ser leves e alegres, descontraídas, divertidas, podem até mesmo falar sobre os problemas de maneira engraçada, sim é possível, tente!

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Falta COMPREENSÃO

Como mediadora de conflitos familiares, em meu trabalho, muitas vezes percebo que se apenas o marido ou a mulher, em determinadas situações da vida, pudessem exercer um pouco mais de compreensão pelo outro, tudo ficaria bem.

Essa compreensão pode aparecer quando decidimos melhorar nosso diálogo como casal, quando eu decido ouvir os sentimentos do meu cônjuge e tentar entender porque ele age assim ou assado.

Talvez uma das coisas mais importantes que necessitamos aprender como pessoas é saber como conversar, seja com seu cônjuge, seus filhos, seu chefe, etc. Pessoas que alcançam determinada maturidade sabem que as palavras são muito preciosas e devem ser usadas no momento, no local, e da maneira certa, para que possam ser valorizadas pelo ouvinte.

Aliamos aqui a união, a diversão e por fim a compreensão, e formamos um elo de amizade. Essas três coisas podem fortalecer seu relacionamento conjugal, ou a falta delas pode enfraquecer os sentimentos ou o amor que um dia já construíram.

Esforce-se em manter seu casamento uma prioridade, seu cônjuge a pessoa a quem deseja partilhar momentos, conversas, sofrimentos e uma vida inteira juntos.

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Cibele Carvalho

Bacharel em Direito, Mediadora e Conciliadora de Família, realiza palestras para noivos e recém-casados sobre relacionamentos, especialista em Psicologia Jurídica, esposa, mãe e genealogista.