Exercitando o poder de escolher corretamente

5 passos importantes para aprender a fazer boas escolhas, para benefício individual ou familiar.

C. A. Ayres

“Escolhei hoje a quem sirvais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. (Josué 24:15)

Esse foi o convite de Josué, um profeta do Velho Testamento, ao seu povo. Essa era a escolha dele, demonstrando total conversão à fé que professava.

Escolhas x arbítrio

O maior presente que o Senhor nos deu é o arbítrio, a capacidade de escolhermos por nós mesmos o que queremos para nossa vida.

Também sabemos que, cada vez que fazemos uma escolha, precisamos ser responsáveis pelas consequências que ela traz. Por isso, precisamos pensar bem antes de tomar decisões, principalmente se certas decisões envolvem outras pessoas sob nossa responsabilidade, como por exemplo, nossa família.

Ou seja, quando somos convertidos e fizemos nossa escolha favorável a Jesus Cristo, as escolhas seguintes serão de acordo com esse caminho que escolhemos para nós. Não precisaremos, por exemplo, ao passar pelo caixa do supermercado e pagar pela nossa compra, ao verificar que a moça do caixa devolveu troco a mais, decidir se ficaremos com a diferença ou devolveremos a ela. Se formos convertidos, ficaremos somente com o que nos é de direito e devolveremos o que está a mais a ela, pois assumimos o compromisso de cumprir os mandamentos e sermos honestos.

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Passos para fazer sempre boas escolhas:

1. Compromisso

Assumir um compromisso para as qualidades que precisamos como honestidade, fidelidade, paciência, saber ouvir, e todo e qualquer princípio que nos fará melhores pessoas.

2. Decisão

Decidir antes da oportunidade aparecer para testar se sua escolha funciona ou não. Por exemplo, você já se decidiu em ser honesto, aconteça o que acontecer, antes de ir ao supermercado. Não deixou para decidir se iria ficar com o troco a mais ou não na hora que tinha o dinheiro na mão.

3. Buscar autossuficiência

Quando tudo está bem ao nosso redor é mais fácil sermos pacientes, honestos, calmos. Mas quando outras pessoas nos magoam, nos traem, sentimentos de “Se ela não cumpre suas promessas, por que devo cumprir as minhas?” poderão surgir. O que fazer então? Você já decidiu antes que iria manter seu caráter intacto, então agora é hora de colocar em prática, mesmo que os outros, ou a outra parte, não o faça. Não se alinhe ao mesmo nível de alguém que não decidiu. O mesmo vale para autossuficiência temporal. Quando se depende ou se deve para alguém, sentimo-nos escravos. Uma vez independentes, somos donos de nossas próprias escolhas.

4. Autocontrole

O autocontrole é essencial quando precisamos decidir algo ou fazer uma escolha. Precisamos controlar nossa calma, nossos pensamentos destrutivos ou pessimistas, ou mesmo aprender a colocar a razão acima da emoção muitas vezes para podermos decidir corretamente.

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5. Visão

Pense na consequência de sua escolha. Como ela lhe será importante em 5 ou 10 anos? Quais pessoas estão envolvidas e sofrerão as consequências de sua escolha?

Bonnie Oscarson, professora de literatura inglesa e americana, disse: “Meus jovens amigos, vivemos em tempos perigosos, e as decisões que vocês são conclamados a tomar diariamente, até mesmo a cada hora, têm consequências eternas. As decisões que vocês tomam em sua vida diária determinam o que acontecerá com vocês mais tarde.”

O mundo está repleto de confusão. Nós podemos praticar e exercer nosso poder de escolha para o bem, e assim protegermos nossa família, e também sermos luz para que aqueles que amamos não se percam, que podem ser nossos próprios filhos.

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C. A. Ayres

C. A. Ayres é mãe, esposa, escritora e fotógrafa, pós-graduada em Jornalismo, Psicologia/Psicanálise. Visite seu website.