6 dicas para desenvolver bons relacionamentos na vida pessoal e profissional
A boa convivência é fundamental para uma vida plena, merece muita reflexão e atitude. Estas dicas facilitam esse trabalho.
Suely Buriasco
Tenho repetido que a forma de falar é, na maioria das vezes, mais importante do que a fala em si. Uma comunicação saudável é fundamental na edificação de bons relacionamentos, inclui não só clareza, mas, sobretudo, compreensão.
O livro “Comunicação não Violenta“, de Marshall B. Rosenberg, apresenta técnicas para aprimorar os relacionamentos através da linguagem pacífica. A comunicação não violenta, conhecida pela sigla “CNV”, é uma maneira de se relacionar de forma que as necessidades de todos sejam consideradas e que, dessa forma, todos se sintam atendidos e respeitados.
Algumas dicas podem facilitar os relacionamentos:
1. Acredite no ser humano
Pessoas não podem ser rotuladas. Você não se resume a essa ou aquela atitude sua, os outros também não. É preciso compreender que nem sempre agimos da melhor maneira, mas nossos erros não podem nos condenar para sempre. Então, dê chance para você e para todos que o rodeiam.
2. Afaste os julgamentos
Reconhecer e identificar obstáculos para a compaixão e a empatia, como crenças não examinadas, é fundamental na edificação de bons relacionamentos. Pensamentos de julgamento baseados em preconceitos e padrões habituais de comportamento comprometem danosamente os relacionamentos. Seja mais leve e pratique o respeito.
3. Identifique seus interesses
Busque determinar e expressar claramente suas necessidades básicas sem vergonha ou expectativas. Não coloque nos ombros de ninguém a carga de ter que entender seus sentimentos. Quem tem que saber de suas necessidades é você mesmo, então, procure entender o que precisa e fale com clareza e paciência, buscando facilitar o entendimento.
4. Controle suas reações
Agir em consequência da ação de outro, normalmente, traz graves enganos e tristes arrependimentos. Reagir de forma violenta e falar agressivamente é uma das maiores razões para os piores e mais sofridos desentendimentos.
Segundo essa matéria: “A violência, a agressividade desequilibrada, gera um ambiente doentio, interior e exterior. Gera medo, tensão, estresse, tristezas, ressentimentos, mágoas, culpas, inseguranças… Sentimentos que estão na origem da grande parte das doenças físicas”.
5. Dedique-se a ouvir
Saber falar só não basta, é imprescindível ouvir com determinação para compreender. É preciso estar de mente aberta, sem julgamentos, sem conclusões antecipadas e sem presunção. Ouvir é praticar a empatia e provoca aproximação e harmonia. Esse artigo lembra as palavras de Rubem Alves: “O que as pessoas mais desejam é alguém que as escute de maneira calma e tranquila. Em silêncio. Sem dar conselhos… A gente ama não é a pessoa que fala bonito. É a pessoa que escuta bonito”.
6. Desenvolva a compaixão
Ter compaixão é muito mais intenso do que ter dó ou pena. Quando sentimos pena de alguma forma nos sentimos superiores ou em melhor condição que o outro. Para sentir compaixão é fundamental estar no mesmo nível, absorver o contexto da situação sob a ótica do outro. Quando nos envolvemos na dificuldade do outro de forma compassiva, passamos a acreditar que existe solução possível e incentivamos nosso semelhante a acreditar também.
Consideração, respeito, empatia e compaixão são elementos fundamentais para seguir as dicas acima e desenvolver convivência mais amigável e feliz com nossos semelhantes.